Lívia Francez
A greve dos trabalhadores da construção civil do Estado completa a
primeira semana nesta quarta-feira (16) e tem 98% dos canteiros de obras
parados. Os trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da
Construção Civil (Sintraconst-ES) pararam quase na totalidade em todo o Estado
lutando pelo reajuste salarial e nos benefícios. O impasse com o sindicato
patronal, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon-ES)
prolonga a greve, que atinge cerca de 50 mil trabalhadores.
Nesta quinta-feira (17), a categoria realiza uma assembleia geral para
deliberar os pontos da paralisação. Os trabalhadores reivindicam o reajuste
salarial de 14%, além de R$ 400 de cesta alimentação, que atualmente é de R$
150.
Inicialmente, os trabalhadores pediram reajuste de 20%, mas reduziram
para 14% e ainda assim o sindicato patronal recusou, oferecendo 7,5% de aumento
para a categoria e 10% para o piso salarial de auxiliar de obras. O impasse
manteve os trabalhadores de braços cruzados em todo o Estado.
Na primeira semana de greve os trabalhadores já realizaram protestos
tanto nos canteiros de obras quanto no Tribunal Regional do Trabalho no Estado
(TRT-ES) e planejam protestar nos escritórios das empresas caso o impasse com o
sindicato patronal permaneça.
Para o sindicato dos trabalhadores, o reajuste salarial nos termos do
que pede, já que o setor de construção civil está dentre os mais lucrativos da
economia brasileira, contando com incentivos do governo federal, portanto, tem
possibilidade de proporcionar ganho real aos trabalhadores.
Fonte: Século Diário
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