sexta-feira, 30 de março de 2012

CAGED: SETOR DA CONSTRUÇÃO GERA MAIS DE 42 MIL NOVOS POSTOS DE TRABALHO EM JANEIRO DE 2012

Um crescimento de 0,31% em relação a dezembro de 2011.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego revelam que em janeiro deste ano o país obteve um saldo de 118.895 trabalhadores formais, um crescimento de 0,31% em relação a dezembro de 2011. Fica mantida, desta forma, a tendência favorável do mercado de trabalho, que ficou 30,76% acima da média de geração de empregos para os anos de 2003 a 2011. Nos últimos 12 meses o país registrou a criação de 2.085.344 novas vagas, uma expansão de 5,8% no contingente de assalariados com carteira assinada. O setor da construção gerou 42.199 novos postos de trabalho (1,46%), o segundo melhor resultado para o mês de janeiro e a maior taxa de crescimento entre os oito setores analisados pela pesquisa no mês de referência. Na avaliação dos últimos 12 meses, a Construção gerou 225.787 novos postos de trabalho, um crescimento de seu estoque de 8,25% e o segundo maior resultado entre os setores (o primeiro foi extrativismo mineral com setor 10,03%).

Fonte: CBIC

quinta-feira, 29 de março de 2012

57% DA CLASSE C PRETENDEM COMPRAR IMÓVEL NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS

Dados do Instituto Data Popular, divulgados ontem, dia 27, revelam que 11 milhões de famílias pertencentes à nova classe média do Brasil pretendem comprar um imóvel nos próximos dois anos. De acordo com o estudo, "a nova classe média e o mercado de reforma e construção", 57,6% integrantes dessa faixa social pretendem realizar o sonho ser possuidor do próprio lar, em breve. A intenção de compra da classe C supera, inclusive, a das classes A e B (2,9 milhões ou 15,2%) e da D e E (5,2 milhões ou o mesmo que 27,2%). Ao todo, são 19,2 milhões de famílias espalhadas por todo o território nacional com o mesmo desejo. De acordo com o sócio diretor do Instituto, Renato Meirelles, mais da metade da nova classe média pretende reformar ou adquirir um imóvel nos próximos anos, o que significa que o mercado da reforma e construção deve abrir os olhos para este consumidor, que já responde por 11 milhões de famílias que desejam colocar o sonho da casa própria em prática. O levantamento mostrou ainda o tipo de imóvel que predomina em cada faixa social. Na alta renda, as casas representam 66,5% dos imóveis, enquanto que na classe média, 92,1%. Já na população de mais baixa renda, o percentual é ainda maior, 97,4%. Entre os que moram em apartamento, boa parte pertence a alta renda (33,4%), seguida pela classe média (7,6%) e a baixa renda(2,2%). Quando o assunto é reforma, mais uma vez a nova classe média se destaca. No total, 24,5 milhões de famílias dizem ter a intenção, com 57,8% dessa faixa de renda dizendo que pretendem reformar seu imóvel nos próximos 12 meses, o mesmo que 14,2 milhões. Outros 13,9% (3,4 milhões) são das camadas A e B, e 28,3% (6,9 milhões) das classes D e E. Clique aqui para acessar a íntegra da matéria sobre o assunto publicada no Diário do Nordeste/CE.

Fonte: CBIC

DESEMPREGO EM 7 REGIÕES SOBRE A 10,1% EM FEVEREIRO SEGUNDO SEADE E DIEESE

Desempregados no mês passado somaram 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais que janeiro

SÃO PAULO - A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas verificada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) subiu para 10,1% em fevereiro ante 9,5% registrada em janeiro. Em fevereiro do ano passado, esse índice estava em 10,5%. O total de desempregados nessas regiões em fevereiro foi estimado em 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais do que o registrado no mês anterior.

Os dados foram divulgados há pouco pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.


O rendimento médio real dos ocupados recuou 2,2% em janeiro de 2012 na comparação com dezembro de 2011 e chegou a R$ 1.443,00. Em relação a janeiro do ano passado, o rendimento caiu 1,7%.


A massa de rendimento dos ocupados nas sete regiões metropolitanas caiu 2,2% em janeiro ante dezembro. Sobre o mesmo mês de 2011, a massa de rendimento subiu 0,5%.


São Paulo: menor desemprego em 22 anos


A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo (RMSP) de fevereiro deste ano, de 10,4%, é a menor registrada em meses de fevereiro pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) deste 1990, quando marcou 8,1% no segundo mês do ano. A redução foi influenciada pelo resultado do município de São Paulo, cuja taxa passou de 9,8% em fevereiro de 2011 para 9,1% em fevereiro deste ano - taxa que também é a menor desde fevereiro de 1990, quando marcava 8,4%. Os números foram divulgados hoje pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).


Na região do ABC, a taxa de desemprego passou de 9,6% em fevereiro de 2011 para 10,2% em fevereiro deste ano. Nos demais municípios da região metropolitana, subiu de 11,7% para 12,2% no mesmo período.


No entanto, conforme a PED, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo saltou de 9,6% em janeiro para 10,4% em fevereiro deste ano. De acordo com o coordenador da pesquisa pela Seade, Alexandre Loloyan, o resultado de fevereiro foi influenciado pelo desemprego aberto - pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhuma função nos últimos sete dias. A taxa de desemprego aberto passou de 7,6% em janeiro para 8,4% em fevereiro deste ano, enquanto a taxa de desemprego oculto - pessoas que não possuem nem procuraram trabalho nos últimos 30 dias - permaneceu em 2% de janeiro para fevereiro.


O pesquisador disse ainda que o nível de desemprego em fevereiro está ligado ao comportamento atípico da População Economicamente Ativa (PEA) que, no início de 2012, tem se mantido estável, sendo que, tradicionalmente, os inícios de ano são marcados por reduções. "Se a PEA tivesse caído como normalmente ocorre, a taxa de desemprego seria menor em fevereiro, já que a ocupação caiu neste início de ano, como esperado", afirmou Loloyan. Segundo o pesquisador, a PEA não recuou no início de 2012 porque a expectativa do trabalhador em relação à busca por emprego continua alta.


Fonte: O Estado de SPaulo

GOVERNO DIZ AO MERCADO QUE TEM MEDIDAS ESTRUTURAIS PARA A ECONOMIA

Foco principal das ações será o financiamento, mas a equipe econômica não entrou em detalhes sobre quando e como colocará novos instrumentos em prática

BRASÍLIA - Além das medidas de desoneração da indústria, previstas para serem anunciadas na próxima terça-feira, o governo está propagando a analistas de mercado que possui outras ações mais estruturais para impulsionar a atividade econômica. O foco principal das ações será o financiamento, mas a equipe econômica não entrou em detalhes sobre quando e como colocará novos instrumentos em prática.

Governo sinaliza que tem novas medidas para a economia

Esse foi o recado passado por técnicos do Ministério da Fazenda na tarde desta quarta-feria, 28, para o economista da Tendências Consultoria Integrada, Juan Jensen. Outros consultores e analistas estiveram recentemente em Brasília para buscar entender quais são os próximos passos a serem dados pelo governo e ouviram avaliações similares. "Tínhamos a visão de que as medidas eram mais voltadas para o curto prazo, mas o governo fez questão de enfatizar que possui uma agenda mais profunda", disse o economista à Agência Estado.

Além disso, os técnicos disseram a Jensen que as ações do governo no mercado de câmbio visam mais evitar a volatilidade das cotações do que necessariamente obter um patamar ideal para a comercialização. "A informação que nos deram é a de que o governo não vai buscar uma maior depreciação da moeda, mas que precisa agir por conta da liquidez excessiva do mercado", relatou.


A equipe técnica também explicou que qualquer aumento da carga tributária a partir de agora será apenas fruto da formalização da economia. E garantiu que qualquer excesso será automaticamente utilizado para fazer superávit primário, e não será destinado a gastos públicos. "A política que o governo está fazendo não estava tão clara para nós no dia a dia, mas a conversa foi muito melhor do que esperávamos", comentou Jensen.


Fonte: O Estado de SPaulo

CONSTRUÇÃO CIVIL TEM QUEDA SAZONAL NO EMPREGO EM NOVEMBRO DE 2011

Pesquisa mensal de emprego do Sinduscon-SP, realizada em parceria com a FGV, revela que o nível de emprego na construção civil brasileira fechou o mês de novembro de 2011 com mais demissões que contratações. Naquele mês, houve diminuição do número de empregados com carteira assinada em 19,6 mil, uma queda de 0,62% sobre o resultado de outubro. ++Com isso, o setor encerrou o penúltimo mês do ano passado com um estoque de 3,124 milhões trabalhadores empregados com carteira assinada. De acordo com a pesquisa, após sucessivos recordes, essa redução ocorre principalmente em função do término de muitas obras, enquanto novas obras começam no ano seguinte. No acumulado de 2011 até novembro, o nível de emprego na construção brasileira continuava positivo (10,43%, equivalente a mais 295 mil novos postos de trabalho). No acumulado de 12 meses encerrado em novembro, o aumento era de 7,22% (210 mil novas vagas). Ao final de novembro, a construção brasileira empregava 3.124.476 trabalhadores com carteira. Naquele mês, o emprego na construção caiu em relação a outubro em todas as regiões com exceção do Nordeste, onde cresceu 0,25%, com mais 1.638 postos de trabalho. Em compensação, o saldo de demissões no Sudeste atingiu 12.410 vagas (-0,77%). Em termos proporcionais, a região que mais dispensou trabalhadores foi a Centro-Oeste, com queda de 5.990 empregos (-2,41%), seguida pelas regiões Norte, 1.695 vagas (-0,88%); Sudeste, 12.410 (0,77%); Sul 1.169 (-0,27%) e Nordeste 1.638 (-0,25%). Em São Paulo, o nível de emprego da construção também caiu em novembro, baixando 0,68% naquele mês. Fecharam-se no período 5.516 postos de trabalho, reduzindo-se o contingente empregado a 804,3 mil trabalhadores com carteira assinada. No acumulado de 2011, o nível de emprego na construção paulista continuava positivo (7,55%, equivalente a mais 56,4 mil novos empregados). No acumulado de 12 meses encerrado em novembro, o aumento era de 5,81% (44,2 mil trabalhadores). Na capital paulista, a queda foi de 0,64% (menos 2,4 mil postos de trabalho). No acumulado do ano, variação positiva de 8,22% (28,3 mil trabalhadores); no acumulado de 12 meses, aumento de 6,37% (22,3 mil).

Fonte: CBIC