sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CRÉDITO PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO, PELA PRIMEIRA VEZ, SUPERA O DE AUTOMÓVEIS

Volume de financiamento destinado ao setor habitacional e imobiliário superou o do automotivo pela primeira vez no Brasil, revela estudos dos 'Estadã

O crédito destinado para o setor habitacional e imobiliário superou o  do setor automotivo pela primeira vez no Brasil. A virada ocorreu em  agosto e a diferença tem aumentado, revelam dados do Banco Central que foram elaborados pelo Estadão Dados (núcleo de jornalismo de dados do Estado).
Em setembro, as operações de crédito para compra de imóveis por pessoas físicas e jurídicas chegaram a R$ 334,6 bilhões, enquanto o  setor automotivo ficou com R$ 319 bilhões. O Brasil vem tirando um atraso no crédito imobiliário. Antigamente era muito difícil conseguir um financiamento, afirmou Luis Eduardo Assis, economista e ex-diretor do Banco Central. Houve essa mudança por causa da estabilidade da economia brasileira e da possibilidade de retomada do imóvel.

O aumento do crédito imobiliário tem sido impulsionado pela pessoa física. Por esse recorte, o saldo já é maior do que o do setor automotivo desde janeiro. Este ano, até outubro, as operações de crédito imobiliário aumentaram R$ 57,3 bilhões, enquanto as do automotivo cresceram R$ 533 milhões.

O Brasil passa por uma mudança estrutural. O setor imobiliário foi beneficiado pela redução das taxas de juros, crescimento do emprego e aumento da massa de rendimento real dos ocupados, que, em setembro, foi estimada em R$ 42,2 bilhões, segundo o IBGE. É um crescimento de 8,6% em um ano. Com a taxa de juros para crédito imobiliário em queda e prazos maiores, há maior demanda por crédito imobiliário. O déficit habitacional também influencia nessa melhora, disse Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Ressaca. Por outro lado, o setor automotivo sofre uma ressaca da enxurrada de crédito que houve em 2009 e 2010. No auge da crise financeira internacional, o governo reduziu impostos – como IPI – para ajudar na recuperação da economia. Na toada dessa política, os prazos para financiamento também foram alongados.

Como reflexo dessas medidas, houve um aumento da inadimplência, o que fez com que as concessões fossem travadas este ano. Em outubro, segundo dados do BC, a inadimplência no setor foi de 5,9%, abaixo dos 6% em setembro, mas 1,2 ponto porcentual maior que o verificado em outubro do ano passado.


Alguns bancos ficaram bem expostos nos seus processos de concessão de veículos. É natural que haja essa retração para limpar um pouco essa carteira e diminuir a inadimplência, diz Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). 

Fonte: Estadão

SETOR DE MÁQUINAS DE CONSTRUÇÃO PREVÊ CRESCER 12% EM 2013

A expectativa positiva se deve, em grande parte, às várias medidas de estímulo da economia.

A maioria dos fabricantes e importadores de máquinas de construção (linha amarela) espera crescimento do setor entre 5% e 20% em 2013. É o que revela estudo realizado pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), divulgado em novembro. Considerando todas as categorias de equipamentos, as projeções indicam evolução da ordem de 12% em relação aos resultados deste ano.

Segundo a entidade, a expectativa positiva se deve, em grande parte, às várias medidas de estímulo da economia, realizadas pelo Governo Federal, a partir de meados do ano, entre as quais o programa de concessões para a iniciativa privada em rodovias, ferrovias e outros projetos de infraestrutura.

Projeções - De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção o setor deve registrar crescimento médio anual de 10,42% até 2017. Até 2014, a taxa de evolução será maior em decorrência da retomada das obras do PAC e das possíveis concessões previstas. A partir de 2014, ano eleitoral, a estimativa de crescimento médio cai para 8% até 2017.

2012 - Já o exercício de 2012, após os bons resultados de 2011, deve fechar com queda de 19%, fortemente influenciado pelo declínio das vendas de caminhões rodoviários (devido à antecipação de compras das empresas, feita no ano passado). Os caminhões rodoviários respondem por 40% a 50% dos negócios do setor.

Na linha amarela (máquinas para construção), a queda nas vendas é menor e está estimada em 3% em 2012 em comparação com o ano passado. Em 2011, esse segmento havia alcançado recorde histórico, com mais de 30,5 mil equipamentos comercializados. Para este ano, a expectativa é que a quantidade de máquinas vendidas chegue a cerca de 29,7 mil.

“Esse recuo decorre do ritmo menor das obras de infraestrutura durante o ano. Os projetos em rodovias, ferrovias, nos portos e, também, na área de saneamento básico não aconteceram na intensidade que vinham ocorrendo”, explica Mário Humberto Marques, presidente da Sobratema. A comercialização de motoniveladoras e rolos compactadores, por exemplo, deve cair 27% e 30% respectivamente em relação ao ano passado.

No entanto, segundo a Sobratema, o desempenho do setor no Brasil é superior ao que será obtido no exterior. Para a entidade, isso mostra que, apesar do menor volume de equipamentos comercializados, o País continua sendo um mercado promissor.

Em relação às importações, que apresentaram aceleração em 2011, houve diminuição do ritmo ao longo de 2012, registrando recuo de 14% na comparação do período janeiro a agosto deste ano com igual período de 2011.


Fonte: Usinagem-Brasil

SETOR DA CONSTRUÇÃO ESTÁ MAIS OTIMISTA

Mas tudo vai depender da regulamentação das medidas lançadas na terça pelo governo e do desenrolar dos projetos e da economia.

A diminuição na queda da confiança dos empresários da construção sinaliza que o setor vai reforçar seu crescimento em 2013, segundo Ana Castelo, coordenadora da Sondagem da Construção da Fundação Getulio Vargas (FGV). O estudo mostra que no trimestre findo em novembro a confiança do setor recuou 3,1% frente ao mesmo período do ano passado, a menor retração desde que o indicador começou a ser apurado, em setembro de 2011. Em outubro, a queda havia sido de 5,1%.

'É natural um recuo porque o Índice de Confiança da Construção começou a ser medido no momento em que o setor passava pelo melhor momento. A aproximação com o patamar de 2011 é um sinal de melhora', afirma. Sua expectativa é que o setor de construção repita em 2013 o crescimento de 4% estimado para 2012, mas com uma importante diferença. Ao contrário do que se viu neste ano, a previsão é que 2013 comece fraco e termine forte, deixando uma herança de aceleração para 2014.

'Mas tudo vai depender da regulamentação das medidas lançadas na terça pelo governo e do desenrolar dos projetos e da economia', afirma. Ela destaca que muitas construtoras fazem subcontratações. Por isso, os termos da desoneração da folha serão essenciais para verificar a eficácia da medida.

Terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo vai substituir a contribuição de 20% sobre a folha das construtoras e prestadoras de serviços por outra de 2% sobre faturamento. Estima-se que as empresas deixarão de recolher R$ 2,8 bilhões. Segundo Mantega, isso permitirá a redução dos preços dos imóveis, além de promover o aumento da produtividade e dos investimentos. 'Se a regulamentação for adequada, as empresas terão um impulso, já que o custo de mão de obra é apontado como um dos limitadores da expansão do setor', diz Ana. O estudo da FGV mostra que, no segmento de edificações, o custo da mão de obra aparece como o terceiro maior gargalo, ficando atrás somente de escassez de mão de obra qualificada e da competição no próprio setor.

Os dados da sondagem ainda revelam que houve piora na confiança dos empresários do segmento de edificações e também do ramo de preparação de terreno, o que indica certa cautela no mercado. 'Preparação de terreno é um segmento antecedente. A sinalização é de que a retomada da construção será lenta, devendo ganhar ritmo no decorrer de 2013.'

O segmento que deve puxar a construção no fim deste ano e início do próximo é o de infraestrutura. Na passagem de outubro para novembro, a confiança no ramo de obras viárias apresentou forte aceleração, subindo de 3,2% para 7,8% na média trimestral comparada ao mesmo período de 2011. 'Isso se deve à retomada nas obras rodoviárias, impulsionadas pela expectativa quanto ao programa de logística lançado recentemente pelo governo', diz Ana. 'É consenso que a sustentação do crescimento da economia passa pelo investimento em infraestrutura. Se não houver uma ampliação, a aceleração da atividade vai cessar em 2014.'

A confiança do segmento de edificações, entretanto, que já havia caído 4,7% em outubro, baixou 5% em novembro, nas mesmas bases de comparação. 'Percebemos menos obras se iniciando porque foi formado bastante estoque neste ano', pontua Ana. Segundo ela, as empresas também reclamaram da burocracia para se obter licenças para os lançamentos, o que atrasou muitos projetos. 'Por um lado, isso foi até positivo, porque permitiu um ajuste nos estoques. Ano que vem, os lançamentos devem ser melhores e provavelmente haverá boa receptividade, já que há vários incentivos para empresas e famílias.'


Fonte: Valor

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SONDAGEM DA CONSTRUÇÃO: SETOR DE CONSTRUÇÃO ESTÁ MAIS OTIMISTA

A diminuição na queda da confiança dos empresários da construção sinaliza que o setor vai reforçar seu crescimento em 2013.

Dados da Sondagem da Construção, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelam que no trimestre fechado em novembro a confiança do setor da construção recuou 3,1% frente ao mesmo período do ano passado, a menor retração desde que o indicador começou a ser apurado, em setembro de 2011. Em outubro, a queda havia sido de 5,1%. Segundo a coordenadora da sondagem, Ana Castelo, a diminuição na queda da confiança dos empresários da construção sinaliza que o setor vai reforçar seu crescimento em 2013. "É natural um recuo porque o Índice de Confiança da Construção começou a ser medido no momento em que o setor passava pelo melhor momento. A aproximação com o patamar de 2011 é um sinal de melhora", afirma. Sua expectativa é que o setor de construção repita em 2013 o crescimento de 4% estimado para 2012, mas com uma importante diferença. Ao contrário do que se viu neste ano, a previsão é que 2013 comece fraco e termine forte, deixando uma herança de aceleração para 2014. "Mas tudo vai depender da regulamentação das medidas lançadas na terça pelo governo e do desenrolar dos projetos e da economia", afirma. Ela destaca que muitas construtoras fazem subcontratações. Por isso, os termos da desoneração da folha serão essenciais para verificar a eficácia da medida. O estudo da FGV mostra que, no segmento de edificações, o custo da mão de obra aparece como o terceiro maior gargalo, ficando atrás somente de escassez de mão de obra qualificada e da competição no próprio setor. Os dados da sondagem ainda revelam que houve piora na confiança dos empresários do segmento de edificações e também do ramo de preparação de terreno, o que indica certa cautela no mercado. "Preparação de terreno é um segmento antecedente. A sinalização é de que a retomada da construção será lenta, devendo ganhar ritmo no decorrer de 2013." O segmento que deve puxar a construção no fim deste ano e início do próximo é o de infraestrutura. Na passagem de outubro para novembro, a confiança no ramo de obras viárias apresentou forte aceleração, subindo de 3,2% para 7,8% na média trimestral comparada ao mesmo período de 2011. "Isso se deve à retomada nas obras rodoviárias, impulsionadas pela expectativa quanto ao programa de logística lançado recentemente pelo governo", diz Ana. "É consenso que a sustentação do crescimento da economia passa pelo investimento em infraestrutura. Se não houver uma ampliação, a aceleração da atividade vai cessar em 2014." A confiança do segmento de edificações, entretanto, que já havia caído 4,7% em outubro, baixou 5% em novembro, nas mesmas bases de comparação. "Percebemos menos obras se iniciando porque foi formado bastante estoque neste ano", pontua Ana. Segundo ela, as empresas também reclamaram da burocracia para se obter licenças para os lançamentos, o que atrasou muitos projetos. "Por um lado, isso foi até positivo, porque permitiu um ajuste nos estoques. Ano que vem, os lançamentos devem ser melhores e provavelmente haverá boa receptividade, já que há vários incentivos para empresas e famílias."
Fonte: Valor Econômico.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

GOVERNO ANUNCIA R$ 100 BILHÕES EM CRÉDITOS PARA EMPRESAS EM 2013

Novo pacote ajudará a elevar em 8% o investimento no país e garantir o crescimento do PIB, de 4%, no ano que vem, disse o ministro da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (5) a prorrogação das condições especiais do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linha de crédito que financia a compra de bens de capitais (máquinas e equipamentos usados na produção) e investimentos em tecnologia e inovação.

Mantega disse ainda que o PSI terá orçamento de R$ 100 bilhões no próximo ano. Desse total, R$ 85 bilhões serão recursos próprios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e os R$ 15 bilhões restantes virão da liberação de compulsórios não remunerados. O compulsório é a parcela dos depósitos que os bancos são obrigados a manter retida no Banco Central.

O ministro confirmou ainda a prorrogação das condições especiais do PSI no próximo ano. Em vigor desde 2009, o PSI acabará em dezembro de 2013, mas as taxas de juros especiais deixariam de valer no fim do ano. Os juros corresponderão a 3% ao ano no primeiro semestre e 3,5% ao ano no segundo semestre para os financiamentos de bens de capital, equipamentos agrícolas, peças e componentes de fabricação nacional, ônibus e caminhões.

Para financiamentos de bens de capital do setor de energia e de capital de giro para projetos de investimentos em municípios atingidos por desastres naturais, os juros totalizarão 5,5% ao ano. O prazo da maioria das linhas será 120 meses (dez anos). As exceções são as linhas para peças e componentes, que terão prazo de 36 meses (três anos) e para as empresas de energia, cujo pagamento levará até 360 meses (30 anos).

A fixação dos juros do PSI em 3% ao ano no primeiro semestre e 3,5% ao ano no segundo semestre, no entanto, vai significar, em alguns casos, elevação com relação aos níveis atuais. Os financiamentos de caminhões, do Finame (linha que financia máquinas e equipamentos) e do Programa Procaminhoneiro, por exemplo, hoje pagam 2,5% ao ano.

Ao anunciar o pacote, o ministro disse que o objetivo do governo é fazer o investimento crescer 8% em 2013. “Esse será o nível necessário para que o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] seja vigoroso no próximo ano”, disse o ministro. Segundo ele, isso só poderá ser feito reduzindo o custo dos investimentos para o setor privado.

Redução da TJLP

Os empresários que tomarem financiamentos com recursos do BNDES pagarão menos pelo dinheiro. Mantega anunciou ainda a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 5,5% para 5% ao ano a partir de janeiro, permanecendo no menor nível da história.

PIB

O ministro da Fazenda manteve hoje a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas de um país) em 2% para 2012. Segundo Mantega, o governo aguarda os indicadores do quarto e último trimestre do ano para uma eventual alteração na previsão. 'Dependemos do quarto trimestre que está em curso', disse. No início desta semana, analistas e investidores do mercado financeiro diminuíram mais uma vez a expectativa de crescimento da economia e baixaram a projeção de fechamento do PIB este ano de 1,54% para 1,27%.

O ministro falou ainda sobre a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para carros e produtos da linha branca, que vai até 31 de dezembro. A desoneração do IPI para materiais de construção foi prorrogada até o fim de 2013, mas, perguntado sobre uma eventual prorrogação para os outros dois setores o ministro disse que 'não ha nenhuma posição do governo' sobre a questão.

De acordo com o ministro, as medidas divulgadas hoje ajudarão a elevar em 8% o investimento no país e garantir o crescimento do PIB, de 4%, para 2013. (AC)


Fonte: Agência Brasil

GOVERNO AUMENTA SUBSÍDIOS PARA COMPRA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Atendendo pleitos da indústria, o governo decidiu prorrogar e ampliar o PSI (Programa de Sustentação do Investimento).

'Hoje à tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia o PSI para todo 2013', anunciou a presidente Dilma Rousseff em discurso no 7º Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.

Por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), esse programa concede taxas subsidiadas para compra de máquinas, equipamentos e caminhões.

'Vamos assegurar que o sistema de atuação do PSI seja muito efetivo. Ampliaremos os recursos para mais de R$ 80 bilhões', disse a presidente, emendando que o governo buscará fazer o 'PSI Direto, com o sistema financeiro privado nacional'. Ela, contudo, não deu detalhes das novas medidas.

Nesta terça-feira (4), o governo já tinha anunciado medidas de estímulo para o setor de construção, que responde por cerca de metade dos investimentos no Brasil. Com a medida, o setor, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda) terá um alívio anual de R$ 2,850 bilhões, referente à redução na contribuição previdenciária. Também foram anunciados descontos de outros impostos e acesso a capital de giro.

As medidas são anunciadas após o governo se decepcionar com o fraco resultado do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre.

Burocracia

A presidente Dilma afirmou que tem lutado para reduzir a burocracia e acelerar a aprovação de financiamentos, em especial ao setor produtivo e a empreendimentos de infraestrutura.

'Serei parceira da indústria nessa cobrança. Tem sido um dos meus cavalos de batalha diários', prometeu Dilma a uma plateia de empresários.

Em clima de balanço de fim de ano, Dilma listou diferentes medidas adotadas pelo governo federal e afirmou que várias medidas tomadas em 2012 não têm seus efeitos completos.


Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

GOVERNO ANUNCIA DESONERAÇÃO E OUTROS ESTÍMULOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

Mais capital de giro para pequenas e médias empresas é uma das medidas do pacote do ministério da Fazenda .

 A desoneração da folha de pagamentos é uma das medidas anunciadas nesta terça-feira (04/12) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para fomentar o setor da construção civil.

Em vez de pagar a contribuição de 20% sobre a folha, a indústria pagará 2% sob o faturamento. Atualmente, com a contribuição de 20% sobre a folha, o setor gasta por ano R$ 6,280 bilhões. Com a mudança, de acordo com dados do ministério, a construção civil passará a pagar R$ 3,430 bilhões, uma economia de R$ 2,850 bilhões anual.

“A desoneração é muito importante para um setor que emprega muito. É muito bom, pois barateia o custo da mão de obra sem prejudicar o trabalhador. Com a desoneração liquida de R$ 2,850 bilhões poderá haver redução de preço dos imóveis, melhora na produtividade e aumento nos investimentos”, explicou Mantega.

Além da desoneração, Mantega anunciou mais três medidas: a redução do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre o faturamento; o aumento do limite do “RET Social” de R$ 85 mil para R$ 100 mil; e a criação de nova linha de capital de giro para as micro e pequenas empresas, na Caixa Econômica Federal.

O anúncio das medidas aconteceu durante cerimônia alusiva a 1 milhão de moradias entregues e 2 milhões contratadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), em evento com presença da presidenta Dilma Rousseff. “O setor da construção civil vem reivindicando essas medidas, então nada melhor que numa comemoração, atender a essas reivindicações. É um reconhecimento da importância do setor para geração de empregos e estímulo a várias cadeias produtivas.”

Outras medidas

O governo reduziu o Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil de 6% para 4%. A medida terá um impacto anual estimado em R$ 411 milhões. Diferentemente dos outros setores, a construção civil paga em um único regime o Imposto de Renda, a CSLL, o Cofins e o PIS.

O governo também ampliou o valor das habitações de interesse social de R$ 85 mil para R$ 100 mil, no qual incidem o RET Social de 1%. A previsão é de que o impacto anual da medida será de R$ 97 milhões. Outra medida é a criação de linha de capital de giro de R$ 2 bilhões na Caixa Econômica, destinada às micro e pequenas empresas.

O objetivo é o de disponibilizar para empresas da construção civil, com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, capital de giro com preços e prazos competitivos. “Essa linha vai baratear os custos para o período de construção, com uma liberação antecipada do capital de giro, a uma taxa de juros pequena”, explicou Mantega.


Fonte: Fiesp

MANTEGA COMPARA CENÁRIO DE 2012 AO DE 2009 E PREVÊ RECUPERAÇÃO

Há três anos, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,3%. Este ano, segundo analistas, ele deve fechar com crescimento de 1%.

O ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou nesta segunda-feira (3), na cerimônia de premiação Brasileiros do Ano, da revista 'IstoÉ', que o cenário econômico do Brasil em 2012 é similar ao de 2009, quando o país foi atingido pelos efeitos da crise global do ano anterior.

Há três anos, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,3%. Este ano, segundo analistas, ele deve fechar com crescimento de 1%.

De acordo com Mantega, os investimentos são os primeiros a sair e os últimos a voltar em um cenário de crise internacional, mas dados recentes já indicam uma recuperação no último trimestre do ano.

Na última na sexta-feira (30), o IBGE divulgou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre foi de 0,6% na comparação com o segundo trimestre, apesar das medidas do governo de estímulo à economia.

Para o ministro, ainda não é possível sentir os efeitos da redução dos juros, uma 'revolução por si só', porque a economia precisa se 'desintoxicar' da cultura de juro alto.

'A recaída da crise internacional prejudicou o ritmo dos investimentos, mas a retomada já começou. Qualquer economista sabe que o investimento é o primeiro a cair e o ultimo a voltar.'

Mantega afirmou também que o real mais desvalorizado reposiciona o Brasil na guerra cambial.

O ministro destacou que o Brasil promoveu a redução do desemprego e que se tornou um grande país de classe média, com redução das desigualdades.


Fonte: Folha Online

GOVERNO ANUNCIA MEDIDAS DE ESTÍMULO AO SETOR DURANTE CERIMÔNIA EM COMEMORAÇÃO AOS RESULTADOS DO MCMV

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no Palácio do Planalto, em Brasília, novas medidas de estímulo ao setor da construção.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira (4/12), no Palácio do Planalto, em Brasília, novas medidas de estímulo ao setor da construção. As medidas são de desoneração da folha de pagamento, redução de tributos e acesso a capital de giro durante o período de construção das habitações. De acordo com o governo, a desoneração na folha de pagamento poderá chegar a R$ 2,85 bilhões. Atualmente, o setor gasta R$ 6,28 bilhões com pagamento de 20% da folha ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, com a nova medida, passará a pagar 2% do faturamento bruto. Outra medida é a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil, de 6% para 4% sobre o faturamento. No caso das habitações sociais, o tributo poderá se limitar a 1% nas construções de até R$ 100 mil. Ao anunciar as novas medidas, o ministro ressaltou a importância da construção civil para o Brasil. “[O setor é] responsável por quase metade do investimento que nós fazemos no país. Portanto, estimular a indústria de construção é estimular o investimento no país.” Segundo ele, o setor também é importante porque contribui para dois dos maiores sonhos da população: ter uma casa própria e conseguir um emprego. O anúncio foi feito durante a cerimônia alusiva a marca de 1 milhão de moradias entregues e dois milhões contratadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), que contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff. De acordo com a presidenta, o conjunto de medidas é “um reconhecimento da importância da construção civil para geração de empregos, para estimular várias cadeias produtivas, para celebrar o Minha Casa, Minha Vida que nós decidimos aproveitar esse celebração”. A CBIC participou da cerimônia, representada pelo presidente Paulo Safady Simão e pelo vice-presidente José Carlos Martins.  Resumo das medidas, elaborado pela CBIC, foi enviado hoje aos associados da entidade. 


Fonte: CBIC

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

EMPRESÁRIOS DE SP MOSTRAM PLANO PARA IMPULSIONAR CONSTRUÇÃO

Para José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente da Fiesp, os financiamentos habitacionais concedidos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Empresários paulistas entregaram ontem (3) a representantes das três esferas de governo um plano para impulsionar a construção civil nos próximos dez anos. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que, para garantir o crescimento do setor nos próximos anos, é necessário superar gargalos da cadeia produtiva. O Programa Compete Brasil propõe mudanças na área de planejamento e gestão, segurança jurídica, fonte de recursos, mão de obra, tributação e eficiência produtiva.

Para José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente da Fiesp, os financiamentos habitacionais concedidos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, precisam oferecer condições que facilitem a aplicação dos investimentos. “Este ano foi o que menos cresceu [construção civil] em comparação com os anos anteriores. Nós tivemos problema de acomodação estrutural na área de habitação e infraestrutura. Houve um financiamento muito rápido. Tanto o governo, quanto a iniciativa privada, não estavam preparados para esse crescimento”, avaliou, durante a décima edição do Construbusiness.


A construção civil acumula, até o terceiro trimestre deste ano, crescimento de 2%. No ano passado, o setor cresceu 3,4%, segundo o último resultado das Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Eu acredito que no ano que vem, só na cadeia produtiva da construção, nós vamos crescer 4,5%”, projeta o vice-presidente. Ele destaca que parte do crescimento do setor foi impulsionado pela oferta de crédito imobiliário por meio de programas do governo federal, como o Minha Casa, Minha Vida.

De acordo com o Compete Brasil, a construção civil representa 8% do Produto Interno Bruto (PIB) e é o quarto setor que mais emprega no país. Estima-se que a cada R$ 1 milhão gerados pela construção, 70 pessoas são contratadas, aponta a federação.

Durante o evento, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, anunciou que amanhã (4) será comemorada a marca de 1 milhão de unidades entregues e 2 milhões de contratos assinados no Minha Casa, Minha Vida. “São benefícios não só para a cadeia produtiva da construção civil, também são gerados muitos empregos, além de investimento em saneamento básico”, disse, acrescentando a contribuição da construção civil para o enfrentamento da atual crise econômica.

Entre as propostas formuladas pelos empresários, no campo dos aspectos institucionais e jurídicos, está a necessidade de agilizar os processos de registro de imóveis em cartórios. Para a Fiesp, os governos são responsáveis por cobrar níveis de qualidade e atendimento. Nesse sentido, a entidade propõe um ranking dos cartórios, elencando os melhores para que sirvam de parâmetros para os demais.

É também objeto de preocupação dos empresários, a falta de funding (fonte de recursos) nos próximos dois ou três anos. “É uma questão para o futuro, mas é preciso tomar providências agora. Precisamos da ampliação de títulos para habitação e precatórios.”

Em termos de mão de obra, a Fiesp estima que as iniciativas do empresariado para capacitação técnica dos trabalhadores poderia ser recompensada por meio da concessão de créditos tributários para qualificação. Em relação ao custo produtivo, a entidade propõe, por exemplo, reduções no valor do gás natural.
Fonte: Agência Brasil

SETOR DA CONSTRUÇÃO DEVE CRESCER ENTRE 3,5% E 4% EM 2013

No mesmo patamar do PIB previsto para o País no ano que vem, de acordo com estimativas divulgadas nesta manhã pelo Sinduscon-SP em parceira com a FGV.

Após anos de pujança acima dos níveis da economia brasileira, o PIB do setor da construção civil deve apresentar um crescimento de 3,5% a 4% em 2013, no mesmo patamar do PIB previsto para o País no ano que vem, de acordo com estimativas divulgadas nesta manhã pelo Sinduscon-SP em parceira com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). 'Estamos no fim de um ciclo de entrega de obras e início de outro', justificou Ana Maria Castelo, coordenadora de estudos da construção da FGV.

A pesquisadora avaliou que o crescimento do setor em 2013 deverá ser sustentado por uma melhora no ritmo de execução das obras de infraestrutura, que apresentaram uma evolução abaixo da esperada neste ano em função da queda dos investimentos do setor público para infraestrutura e paralisação temporária de serviços no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). 'Em 2013, os investimentos em infraestrutura serão fortalecidos. Desta vez, temos razões mais sólidas para acreditar que isso será verdade', afirmou Ana Maria, mencionando o destravamento das obras de transportes e a proximidade da entrega das obras para Copa e Olimpíada.

As estimativas de FGV e Sinduscon-SP apontam que a taxa de investimentos do País em 2013 alcance 18,8% do PIB, sendo que a parcela da construção no investimento é prevista para um nível de 42%. Já em 2012, a taxa de investimentos do País deve bater nos 17,5%, com participação de 45% do setor de construção.

Em relação ao setor imobiliário, que teve uma forte queda no volume de lançamentos em 2012, há uma expectativa de expansão no ano que vem.

'Os lançamentos e vendas no mercado imobiliário devem se fortalecer', disse Ana Maria. Segundo ela, essa retomada deve ser encabeçada pelas obras de imóveis enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida, que passou por ajustes recentemente. 'Há pelo menos 1 milhão de unidades a serem entregues e 1 milhão para serem contratadas.'

O vice-presidente de economia do Sinduscon, Eduardo Zaidan, acrescentou que acredita em um acúmulo de lançamentos entre o fim de 2012 e primeiro trimestre de 2013, uma vez que muitos projetos foram adiados devido a dificuldades na obtenção de licenças junto a órgãos públicos. 'Deve haver um aumento de lançamentos, sim, na cidade de São Paulo', frisou Zaidan, dizendo-se 'razoavelmente otimista'. Ele também lembrou que as vendas não caíram tanto quanto os lançamentos na capital paulista. 'Se (as incorporadoras) venderam, têm que lançar produtos novos', disse.

O nível de emprego formal no setor da construção civil deve encerrar 2012 com um crescimento de 5,9% sobre 2011, de acordo com estimativa divulgada nesta quarta-feira pelo Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Se confirmada a projeção, o ritmo de crescimento do emprego no setor vai ficar em nível idêntico aos 5,9% registrados no ano passado.

De janeiro a outubro, o saldo acumulado de emprego (contratações menos demissões) no setor acumulava uma alta de 6,57% em relação ao mesmo período do ano passado. Até outubro, o setor empregava 2,145 milhões de trabalhadores.

O emprego na construção civil cresceu 5,9% em 2011, com contratação de mais 3,040 milhões de trabalhadores. Em 2010, a expansão foi de 12,7%, com mais 2,829 milhões.


Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL GANHA MEDIDAS DE ESTÍMULO DO GOVERNO

Entre as medidas, empresas do setor vão deixar de pagar 20% de INSS e passarão a pagar 2% sobre o faturamento.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira novas medidas de estímulo à construção civil com o objetivo de incentivar as vendas do setor. São quatro medidas, sendo a primeira a desoneração da folha de pagamento, conforme já havia antecipado a Agência Estado. As empresas do setor vão deixar de pagar 20% de INSS e passarão a pagar 2% sobre o faturamento. "O setor não pagará mais INSS por um longo período", disse o ministro, que aproveitou a cerimônia de entrega da casa de número 1 milhão do Minha Casa Minha Vida para fazer o anúncio.

Segundo Mantega, o setor vai pagar R$ 2,850 bilhões a menos de tributos com a medida. De acordo com os cálculos do ministério, a construção civil pagaria, em 2013, R$ 6,280 bilhões se fosse mantida a contribuição de 20% do INSS. Com a nova medida, as empresas pagarão R$ 3,430 bilhões no próximo ano.

Além disso, Mantega anunciou a redução do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre o faturamento. Foi ampliado o limite do "RET Social", para habitações sociais, que passarão a pagar, agora, alíquota de 1% sobre o faturamento.

O ministro anunciou também a criação de uma linha de capital de giro da Caixa Econômica Federal para o período da construção. O objetivo, segundo Mantega, é o de "disponibilizar, para a construção civil, capital de giro com preços e prazos competitivos, concessão rápida e utilização ágil, simplificada e automatizada". Ele ressaltou que a linha é voltada para micro, pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 50 milhões. A nova linha terá recursos totais de R$ 2 bilhões para empréstimos.

Mantega ressaltou que "baratear custo de mão de obra na construção civil estimula mais emprego e mais formalização". "As medidas vão reduzir custo da produção, portanto, diminuirão custo das moradias", destacou.


Fonte: Agência Estado

CARROS E CONSTRUÇÃO DEVEM PUXAR PIB DO TERCEIRO TRIMESTRE

Expectativa de economistas é de alta de cerca de 1%.
  IBGE divulga dados do terceiro trimestre nesta sexta-feira (30). 
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros e dos materiais de construção devem “redimir” o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, previsto para ser divulgado às 9h desta sexta-feira (30). A previsão dos economistas é que a alta do PIB fique em torno de 1% na comparação com o trimestre anterior.


Apesar de considerado ruim, o resultado da indústria, puxado por esses setores, deve ser o destaque da melhora – ou da menor piora, segundo dizem – do PIB trimestral e evitar um resultado mais tímido da economia.

Segundo a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara, a indústria deve ter melhor desempenho entre agosto e julho por conta dos benefícios fiscais e também por terem como base de comparação resultados ruins dos trimestres anteriores. “Nas indústrias automobilística e de bens duráveis como linha branca, houve redução de estoques, mas também houve produção”, diz.

Para a economista da consultoria Tendências Alessandra Ribeiro, o que mudou na indústria em relação ao resto do ano foi a redução do IPI. “A prorrogação segurou a queda do setor”, diz.

Maior desde 2010, mas baixo

Se confirmado, o crescimento de cerca de 1% será o maior desde 2010. Naquele ano, o PIB cresceu 1% no quarto trimestre e 1,3% no segundo. Mas, com altas tímidas 0,1% e 0,4% nos dois trimestres anteriores, o resultado do PIB julho a setembro deixa o Brasil ainda longe do resultado previsto pelo governo no início do ano – o governo projetava então um crescimento de até 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2012.

A previsão do governo para o PIB do terceiro trimestre é agora pouco mais otimista que a do mercado: em meados de novembro, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, destacou que dados do Banco Central (BC) apontam uma alta de 1,15% no PIB do 3º trimestre deste ano.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez previsão similar: a expectativa, de acordo com o ministro, é que seja registrado crescimento em torno de 1,2%.


Fonte: G1

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PARA ABIMAQ, 2013 VAI SER O ANO DA VIRADA PARA O SETOR

O ano de 2012 será um ano para esquecer. Acho muito difícil repetir isso em 2013', diz presidente da Associação. 

O próximo ano deve ser 'o ano da virada' para a indústria de máquinas e equipamentos, que apresentou resultados ruins e demissões ao longo de 2012. O presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, disse nesta quarta-feira que 2013 deve ser positivo para o setor, a partir de estímulos do governo federal. 'O ano de 2012 será um ano para esquecer. Acho muito difícil repetir isso em 2013', afirmou ele, durante entrevista à imprensa, durante divulgação dos dados do setor.

'A partir de 2013, se não vier nada muito ruim da Europa, começa a ser o ano da virada', disse Aubert, ao comentar que o governo federal está atento para reverter o quadro da indústria de transformação brasileira. O presidente da Abimaq citou, como fatores responsáveis pelo otimismo do setor, a linha de financiamento PSI-Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a luta do governo Dilma Rousseff para reduzir os juros e a melhora no nível da taxa de câmbio.

O setor de máquinas e equipamentos já demitiu 9.082 empregados de outubro de 2011 até outubro deste ano. A expectativa é de que ocorram mais demissões em dezembro e janeiro de 2013. 'A data base do setor é em novembro. Então, nessa época não há demissões por conta de custos relativos a multas. Mas, em dezembro e janeiro, é possível que os números estejam um pouco piores', explicou Aubert. Em outubro deste ano, o setor tinha 254.506 pessoas empregadas, queda de 0,7% ante setembro.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), de acordo com Aubert, será o menor dos últimos 40 anos. A média anual do Nuci está em 75% neste ano, ante 81,4% em 2011. 'Nossas máquinas estão paradas. Paramos de fabricar e não estamos importando', comentou.

Apesar disso, este ano, pela primeira vez desde 2005, o setor deve registrar queda no déficit comercial, na comparação com o ano anterior. Até outubro, o déficit acumulado era de US$ 14,4 bilhões. No mesmo período do ano passado, o déficit chegava a US$ 14,7 bilhões. 'Essa vai ser a primeira vez desde 2005 que talvez o déficit da nossa balança caia, porém ainda é um número muito alto', disse Aubert.

O presidente da Abimaq mencionou que o câmbio a R$ 2,00 já provocou impacto positivo para o setor com relação às exportações. No acumulado do ano, as exportações já subiram 29%, com destaque para a expansão a partir de julho. Até outubro, as exportações somaram US$ 10,8 bilhões, avanço de 11,2% sobre o mesmo período de 2011. 'Em reais, nossas exportações subiram 29%, só em função do câmbio, que tem efeito direto no setor.'

Para o próximo ano, além de insistir no controle do câmbio, que deveria ficar no nível atual ou superior, a Abimaq pedirá ao governo a prorrogação da linha PSI-Finame. 'Estamos pedindo para o governo que seja estendido de forma perene. Eu acredito que vamos conseguir', disse Aubert, sobre a prorrogação das atuais condições de financiamento da linha PSI-Finame, que terá suas taxas reajustadas a partir de 31 de dezembro.

'Além disso, acreditamos que chegou no limite os benefícios de redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis e linha branca. Por que agora não se isenta de imposto de renda, por exemplo, quem ganha até R$ 3.500? Esse dinheiro iria para a economia toda, e não só para um setor específico', propôs Aubert.


Fonte: Agência Estado

EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÃO OTIMISTAS COM O CRESCIMENTO DA ECONOMIA

Alta de 11,5% no mês de novembro, em relação à pesquisa anterior.


 














Os empresários da construção civil estão otimistas com as perspectivas de crescimento para a economia, alta de 11,5% no mês de novembro, em relação à pesquisa anterior.

No entanto, de acordo com a 53ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o indicador atingiu 43 pontos, indicando queda de 11,1%.

Os dados apresentados estão dispostos numa escala de 0 a 100 e valores abaixo de 50 podem ser interpretados como um desempenho, ou perspectiva, não favorável para o setor.

Indicadores

Os indicadores de desempenho corrente registraram alta de 2,1%, enquanto o de perspectivas futuras subiram 0,7%. A pontuação desses indicadores foram de 51,9 e 52,8, respectivamente. No acumulado do ano, entretanto, o indicador de desempenho caiu 3,3% e de perspectivas recuou 5,7%.

“Acredito que a melhora nas perspectivas de desempenho das empresas, que até então indicavam recuo, sinaliza que o pior dessa desaceleração já ficou para trás”, avalia Ana Maria Castelo, economista da FGV.

Ao mesmo tempo, a expectativa sobre a condução da política econômica apresentou acréscimo de 10,7% na sondagem de novembro, subindo para 46,6 pontos. No entanto, em doze meses, registra queda de 7,6%.

O indicador de dificuldades financeiras recuou 8,7% em relação à pesquisa anterior, indo para 44,7 pontos – neste caso, valores abaixo de 50 pontos significam dificuldades menores. Em relação a novembro do ano passado, o indicador apresenta queda de 17,3%.

A expectativa dos empresários em termos de inflação reduzida apresentou retração de 4,9% no período, mas acumula alta de 2,5% em doze meses. A perspectiva de evolução dos custos da construção registrou melhora de 2,7% ante a pesquisa anterior, para 50,4 pontos. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 5,1%.


Fonte: Boa Informação

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PIB DO TERCEIRO TRIMESTRE INDICA RECUPERAÇÃO DA ATIVIDADE, DIZ TOMBINI

Para presidente do BC, a demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia nacional

O crescimento de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no terceiro trimestre indica continuidade da atividade econômica neste segundo semestre, afirmou nesta sexta-feira (30) o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em comunicado.

'A indústria e a agropecuária, em certa medida, mostraram reação aos estímulos introduzidos na economia, e a estabilidade do setor de serviços refletiu eventos que tendem a não se repetir', comentou.

Para Tombini, a demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia, com o consumo das famílias sendo estimulado pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda. Por outro lado, destacou, a lenta recuperação da confiança contribuiu para que, até o momento, os investimentos ainda não mostrem reação aos estímulos introduzidos na economia.

De acordo com o presidente do BC, os 'sólidos fundamentos' e um 'mercado interno robusto' constituem um diferencial da economia brasileira. 'Dessa forma, mesmo diante de um ainda complexo ambiente internacional, as perspectivas apontam intensificação do ritmo de atividade no próximo ano', avaliou.


Fonte: Infomoney

CONSTRUÇÃO CIVIL AJUDOU INDÚSTRIA A CRESCER NO TERCEIRO TRIMESTRE

A alta de 1,1% da indústria foi o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2010, quando avançou 2,1%.

O crescimento da indústria no terceiro trimestre de 2012, de 1,1% ante o segundo trimestre do ano, foi influenciado pela indústria de transformação, que cresceu 1,5%, e pela construção civil, que apresentou alta de 0,3%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira. As demais atividades pesquisadas nas contas nacionais apresentaram taxas negativas. A extrativa mineral caiu 0,4% e o grupo de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana retraiu 0,5%.

Segundo o IBGE, entre os serviços, registraram crescimento os de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%). Administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0,1%) ficaram estáveis. Intermediação financeira e seguros apresentou recuo de 1,3%.

Já em comparação ao terceiro trimestre do ano anterior, a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre captou queda de 0,9% da indústria, puxada pelas quedas, em volume, do valor adicionado do setor extrativo mineral (-2,8%) e da indústria de transformação (-1,8%).

'No que se refere a esta última, o resultado foi influenciado, principalmente, pela redução da produção de máquinas e equipamentos; materiais eletrônicos e equipamentos de comunicação; veículos automotores; artigos do vestuário e calçados; metalurgia básica; e materiais elétricos. O IBGE registrou crescimento nas demais atividades industriais - eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,1%) e construção civil (1,2%).

Para a mesma base de comparação, o setor de serviços cresceu 1,4%, influenciado pela redução do spread bancário e da taxa básica de juros, além da inadimplência. Esses fatores determinaram o recuo da intermediação financeira e seguros em 1,0%. Também o segmento de transportes, armazenagem e correio caíram (-0,7%). As demais atividades apresentaram alta: administração, saúde e educação pública (2,7%), serviços de informação (2,3%), outros serviços (1,7%), serviços imobiliários e aluguel (1,5%) e comércio (1,2%).

A alta de 1,1% da indústria foi o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2010, quando avançou 2,1%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a indústria reduziu o recuo, passando de uma queda de 2,4% no segundo trimestre para uma retração de 0,9% no terceiro trimestre.


Fonte: O Povo

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL TAMBÉM TERÁ DESONERAÇÃO DA FOLHA

Setor foi o que mais sofreu com o impacto do freio da economia.

Setor foi o que mais sofreu com o impacto do freio da economia; detalhes da medida ainda estão sendo fechados
Para dar impulso ao crescimento da economia em 2013, o governo vai estender para as empresas do setor da construção civil a desoneração da folha de pagamentos. Os detalhes finais estão sendo fechados pela equipe econômica com representantes do setor. Outras medidas para ajudar o setor, que foi afetado mais fortemente pela desaceleração da atividade ao longo deste ano, também estão em análise, incluindo ações voltadas para o aumento do crédito. O Ministério da Fazenda também deve incluir outros segmentos e alguns produtos na lista dos setores beneficiados com a desoneração da folha, como já antecipou, na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega. É possível que a desoneração para a construção civil seja anunciada com a renovação das linhas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), cujas taxas mais favoráveis têm prazos para terminar no dia 31 de dezembro. As linhas sofrerão algum ajuste, mas continuarão com juros mais baratos para estimular o aumento dos investimentos que ainda não deslancharam, o que tem retardado a recuperação mais rápida da atividade econômica. O anúncio poderá ocorrer na semana que vem ou na seguinte. Alíquota. Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, a alíquota da nova contribuição sobre o faturamento, que substituirá a contribuição para a Previdência que incide sobre a folha de pagamentos, ainda está sendo negociada com a Fazenda. O pleito para a desoneração do setor, que tem uso intensivo de mão de obra, é antigo, mas como o impacto da renúncia fiscal é maior, a medida acabou sendo adiada. O setor ainda negocia detalhes técnicos, como por exemplo, como ficará a situação da mão de obra terceirizada no novo modelo de cobrança. A construção civil trabalha sob encomenda e considera inviável a contratação efetiva e permanente da maioria dos funcionários. "Pedimos uma alíquota de 1%, igual a dos outros setores, mas o governo já disse que é pouco provável", disse Safady. "Não é um setor fácil. Tem de ter variações", afirmou o dirigente da CBIC, que já se reuniu com Mantega para discutir as medidas. O setor também espera conseguir uma nova linha de crédito para capital de giro - do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou do BNDES.

Fonte: O Estado de São Paulo

JANTAR 20 ANOS DA ALEC FOI UM SUCESSO!

Veja as fotos do evento.

Clique nos links abaixo e veja as fotos do Jantar 20 anos ALEC - Uma Trajetória de Sucesso. Se você quiser, é possível fazer download das imagens e reviver a alegria deste importante momento.
  https://picasaweb.google.com/114498307051853624243/Jantar20AnosALEC2012

https://picasaweb.google.com/114498307051853624243/10DeDezembroDe2012

HOJE, 11 DE DEZEMBRO, É DIA DO ENGENHEIRO E DO ARQUITETO.


A ALEC parabeniza todos os profissionais desta área que contribuem para a construção de um mundo melhor!