quarta-feira, 9 de maio de 2012

ORDEM DE DILMA É BARATEAR ENERGIA PARA A INDÚSTRIA, DIZ SECRETÁRIO

Ele ressaltou que Dilma quer que a tarifa de energia “seja motivadora de competitividade nacional”.

Zimmermann: Dilma quer energia barata para elevar competitividade industrial

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que uma das principais determinações da presidente Dilma Rousseff à equipe do ministério é o barateamento das tarifas de energia. Ele ressaltou que Dilma quer que a tarifa de energia “seja motivadora de competitividade nacional”.

O alto custo com energia é apontado pelo setor industrial brasileiro como um dos fatores que reduzem a competitividade, pois eleva o “custo Brasil” e agrava os riscos de desindustrialização em um momento de forte competição com economias emergentes, principalmente a China.


“A orientação que a presidente passa para o ministro Edison Lobão [de Minas e Energia] e que ele nos passa é de olharmos a situação macro do país. A orientação é de que temos que olhar o país como um todo e não podemos ter tarifas que inibam a competitividade da indústria nacional”, afirmou Zimmermann nesta terça-feira, durante discurso no 9º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase) 2012, no Rio.


Reduzir os custos de energia para a indústria exige um conjunto de ações do governo e não há apenas uma solução, disse o secretário. Em sua avaliação, o Brasil está avançando em algumas questões, como nas licenças ambientais, mas ainda é preciso estreitar o relacionamento entre o poder público e as empresas.


Um dos fatores que devem ajudar a diminuir a tarifa da energia, diz Zimmermann, é o vencimento de determinadas concessões do parque gerador nos próximos anos. Como os investimentos nas usinas já foram amortizados nos últimos anos, as novas concessões terão um deságio tarifário.


“É muito pertinente que, no vencimento de concessão, tenhamos a amortização tarifária. Não teria lógica tarifária remunerar um bem que já foi amortizado. Nós vamos ter um desafio pela frente, que será a forma como a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] vai fazer essas amortizações e como será tratada a forma de distribuição dessa energia”, disse o secretário.



Fonte: Valor

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