segunda-feira, 28 de maio de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL CRESCE MENOS E OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS DIMINUI

A informação é da Sondagem da Indústria da Construção, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador de atividade da construção civil cresceu em ritmo mais fraco e registrou 50,6 pontos em abril, número ainda positivo, mas abaixo do crescimento registrado em março, quando apontou 51,6 pontos. A informação é da Sondagem da Indústria da Construção, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador varia de zero a cem pontos, sendo que valores acima de 50 pontos representam aumento de atividade. Embora o número indique expansão, para a CNI, houve desaceleração no crescimento em abril sobre março.

O indicador de nível de atividade em relação ao usual, que mede a produção na comparação com o normal para o mês, ficou em 49,9 pontos, levemente abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Em março, esse índice foi de 48,5 pontos.


O setor operou, em média, com 72% da capacidade de operação, um avanço de 2 pontos percentuais na comparação com março, quando a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) foi de 70%. Segundo a CNI, esse crescimento foi registrado, tanto nas pequenas como nas grandes empresas da construção civil.


O indicador do número de empregados no setor ficou em 51 pontos em abril, abaixo de março, quando foi de 51,7 pontos.


O otimismo dos empresários da construção civil em relação ao aumento da atividade caiu de 60,3 pontos para 58,7 pontos entre abril e maio. O indicador também é medido em uma escala de zero a cem pontos, como o de atividade, e valores acima de 50 representam expectativa positiva no setor para os próximos seis meses.


Segundo a CNI, esse foi o terceiro mês consecutivo em que houve queda na expectativa de crescimento da produção no setor de construção civil. A última vez que o índice de otimismo aumentou foi em fevereiro, quando alcançou 62,2 pontos, ante 58,6 pontos em janeiro.


A Sondagem da Indústria de Construção Civil também mostrou que houve retração na expectativa de compra de insumos e matéria-prima para os próximos seis meses. Esse indicador caiu de 58,8 pontos em abril para 58,6 pontos em maio.


A maior queda foi registrada entre as grandes empresas do setor. O índice de expectativa de compra de insumos das companhias desse porte caiu de 59,8 pontos para 58,9 pontos no mesmo período.



Fonte: Valor

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