segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Na Europa, sinais de crescimento deixam otimismo cada vez maior



A Europa está se agitando em meio a sinais de melhora da economia  Victoria Bryan
Não importa se produzem papel para empacotar pêssegos, recrutam funcionários temporários para trabalhos de secretariado ou se trabalham no serviço pesado do fim da cadeia, lidando com o lixo que todas as empresas produzem, empresários estão falando sobre sinais de que o pessimismo está diminuindo e sobre esperanças de que o crescimento está retornando.
A zona do euro saiu de longa recessão no segundo trimestre e a pesquisa na semana passada do Índice dos Gerentes de Compras (PMI) –um guia de como as empresas veem o crescimento de seus negócios nos próximos meses– parecem confirmar que a recuperação, embora hesitante, está começando a se firmar.
Há certamente um otimismo crescente de que as coisas estão se recuperando na Europa’, disse o diretor financeiro da Starwood Hotel and Resorts Worldwide, Vasant Prabhu.
A empresa, que administra o Sheraton e outras marcas de hotéis, informou que teve bom desempenho proveniente de turistas na Itália e Espanha e gerou mais receita com cada acomodação graças a uma escassez de abertura de novos hotéis.
Entre as multinacionais cujo trabalho é preencher os postos que as empresas começam a abriram conforme crescem, há um senso similar de estar na dianteira de uma mudança positiva na sorte.
Os sinais positivos que surgiram durante o trimestre anterior persistiram no terceiro trimestre’, disse o diretor executivo da USG People, Rob Zandbergen, ecoando comentários da rival Manpower.
O setor de alocação de pessoal é visto como um barômetro econômico, já que as empresas têm a tendência de contratar funcionários temporários primeiro, aguardando mais evidências de recuperação antes de realizarem a efetivação.
Zandberg disse que as empresas que lidam com logística e com a produção de bens semiacabados –tipicamente envolvidas nos estágios iniciais de produção antes que os produtos alcancem os consumidores finais– estão tendo bom desempenho.
Outra empresa próxima ao funcionamento interno da indústria, a francesa de água e resíduos Suez Environment, informou que a melhora ainda está por vir –mas pelo menos as coisas parecem ter se estabilizado após um período de queda.
Não estamos vendo uma recuperação da produção industrial, mas estamos entrando em uma fase de estabilização’, disse o diretor financeiro da Suez, Jean-Marc Boursier, que vê correlação íntima entre a produção industrial e os volumes de resíduos que são produzidos. (Reportagem adicional de Natalie Huet, Lewis Krauskopf, Ernest Scheyder, Ben Klayman, Christian Plumb e Goel Garima)


Fonte: Reuters

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Abramat apura crescimento de 13% no otimismo da indústria de materiais da construção



Para entidade, a aceleração foi proporcionada, principalmente, pelos estímulos do Governo Federal através dos programas de melhoria de renda das famílias 
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou dia 01/11 o termômetro mensal referente ao mês de outubro. Para a entidade, 68% das indústrias do setor consideraram o mês em questão como favorável às vendas, volume 13% maior do que o registrado na última edição do levantamento, em setembro.
A pesquisa também apurou que, para os próximos 12 meses, a intenção de investimento de 71% empresas de materiais de construção é tida como boa. Quando comparado ao mês anterior, este valor é quatro pontos percentuais maior do que em setembro.
A sondagem ainda aponta que 85% das empresas estão otimistas ou indiferentes quanto às expectativas sobre as ações do governo para o desenvolvimento do setor em médio prazo. Em contrapartida, o nível atual de Utilização da Capacidade Instalada apresentou em outubro a mesma média verificada no mês anterior (83%).
O presidente da Abramat, Walter Cover, acredita que os ‘estímulos do Governo Federal através dos programas de melhoria de renda das famílias, associados à baixa taxa de desemprego e à disponibilidade de crédito em condições favoráveis para reformas e ampliações têm mantido uma demanda favorável para materiais de construção’.

Fonte: PiniWeb

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Construtoras têm crescimento em 2013



      Apesar da desaceleração do ritmo de vendas, resultado será superior ao registrado no exercício passado
Embora em ritmo menos acelerado do que nos últimos anos, o setor de construção civil deve fechar 2013 com crescimento. Pelo menos é essa a expectativa das empresas que atuam no ramo. Com número de lançamentos inferior e mais cuidado com os projetos de cada empreendimento, elas estão conseguindo alavancar as vendas e devem encerrar o ano com desempenho superior ao exercício passado.
O diretor comercial e de marketing da Direcional Engenharia, Guilherme Diamante, afirma que o cenário de economia instável não afetou os negócios. ‘O que nós tínhamos proposto para 2013 nós estamos fazendo’, observa. A empresa já lançou três empreendimentos residenciais na capital mineira neste ano e prepara para o próximo mês o lançamento de mais um, dessa vez em Contagem na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Diamante garante que todos os empreendimentos já lançados venderam muito bem. Dois deles estão situados na região da Pampulha e o outro em Venda Nova, na região Norte. De acordo com ele, os apartamentos variam de um a três quartos e são voltados para o público de classe média. Ele afirma que houve uma mudança de comportamento do consumidor do mercado imobiliário. ‘O cliente está mais cauteloso’, ressalta.
Por isso, Diamante acredita que as construtoras precisam ter mais cautela antes de lançar um empreendimento. ‘Os clientes analisam muito bem o produto, a localização e a forma de pagamento, então ele tem que ser lançado certo. O consumidor vai estudar antes de fechar a compra’, afirma. Segundo ele, as vendas da empresa estão um pouco maiores neste ano do que no exercício passado, mas não soube precisar o índice de crescimento.
Na Conartes Engenharia, que atua no ramo de alto luxo, o ritmo de crescimento tem se mantido no patamar de 30% nos últimos anos e a expectativa é que ele se repita em 2013 na comparação com o exercício passado. O gerente de comunicação da empresa, Thiago Xavier Gonçalves, afirma que um empreendimento acaba de ser lançado em Belo Horizonte e outros dois serão divulgados no mercado nos próximos meses e que isso deve impulsionar os negócios.
Dois dos empreendimentos estão situados no bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e o terceiro, em São Paulo. Juntos, eles somam aproximadamente R$ 450 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). ‘Nós estamos oferecendo produtos de extrema qualidade em localização estratégica. Hoje, é difícil construir um empreendimento que atenda às necessidades do mercado devido as dificuldade de se encontrar terrenos, mas nós temos conseguido isso e estamos colhendo os frutos’, afirma Xavier Gonçalves.

Comerciais
Com foco em imóveis comerciais, a Construtora Atrium também está tendo um ano de negócios aquecido. A diretora da empresa, Cida Miranda, afirma que ao longo de 2013 já iniciou grandes obras industriais e comerciais. Uma delas foi o Edifício Atlanta 2, situado em Nova Lima, na RMBH. Com salas, espaços corporativos e andares corridos, o empreendimento foi 100% vendido em apenas 75 dias. ‘Um marco pouco comum no mercado imobiliário atual’, observa.
Ela acredita que o mercado mineiro tem características próprias e que o sucesso dos empreendimentos da Construtora Atrium se deve ao planejamento dos empreendimentos. ‘Nós estamos atentos às demandas dos nossos clientes, o que nos ajuda na hora de comercializar nossas unidades’, afirma. Ainda de acordo com Cida Miranda, a construtora está animada com o mercado e já prepara lançamentos para 2014.

Fonte: Diário do Comércio

Indústria da construção começa a dar sinais de melhora, revela CNI



A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira, 24, que os indicadores da indústria da construção melhoraram em setembro. O nível de atividade no setor alcançou 49,7 pontos em setembro, muito próximo da linha divisória de 50 pontos. Isso indica que a atividade ficou estável no mês passado. Além disso, o nível de atividade efetivo em relação ao usual, embora ainda esteja abaixo da linha divisória de 50 pontos, aumentou de 43,5 pontos em agosto para 46 pontos em setembro. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Acima de 50, indicam crescimento da atividade.
Outro ponto positivo é a utilização da capacidade de operação, que aumentou de 69% em agosto para 70% em setembro. ‘Há sinais de uma tendência de melhora, indicando que o período mais negativo do ano já passou e o fim de 2013 pode voltar a mostrar crescimento na indústria da construção’, diz a Sondagem.
Conforme a pesquisa, no terceiro trimestre do ano os empresários do setor continuaram insatisfeitos com os lucros e a situação financeira e enfrentaram dificuldades com o crédito. O indicador de satisfação com a margem de lucro operacional ficou em 46,3 pontos, o de satisfação com a situação financeira alcançou 48,5 pontos, e o de acesso ao crédito, 41,8 pontos. Os indicadores trimestrais variam de zero a cem. Valores abaixo de 50 indicam insatisfação com a situação financeira e com a margem de lucro e dificuldade de acesso ao crédito.
Os preços dos insumos e das matérias-primas aumentaram no trimestre. O indicador situou-se em 60,4 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos, que revela aumento.
Os sinais positivos em setembro melhoraram o otimismo dos empresários em outubro. Todos os indicadores de expectativas para os próximos seis meses ficaram acima dos 50 pontos, o que confirma a confiança dos empresários.
O indicador de expectativas para o nível de atividade nos próximos seis meses aumentou de 54,2 pontos em setembro para 56 pontos, o de novos empreendimentos e serviços subiu para 55,9 pontos, o de compras de matérias-primas ficou em 54,7 pontos e o de evolução do número de empregados alcançou 54,6 pontos.

Fonte: Agência IN

Demitidos terão novo contrato de rescisão a partir de hoje

A partir de hoje, 1º de novembro, os empregadores deverão utilizar o Novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho – TRCT. As empresas que não adotarem o novo formulário poderão prejudicar o trabalhador demitido que for requerer o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e o seguro-desemprego, junto à Caixa Econômica Federal.

Junto com o novo termo, deverão ser utilizados dois formulários: o Termo de Quitação e o Termo de Homologação. “O Termo de Quitação deverá ser utilizado em conjunto com o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, que será válido quando o empregado tiver menos que um ano de serviço. Por sua vez, o Termo de Homologação será usado para as rescisões de contrato dos empregados que têm mais de um ano de serviço. Nesses casos também é obrigatório a assistência e homologação pelo sindicato profissional da categoria ou pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE”, declara a advogada trabalhista da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage, Ydileuse Martins.
A advogada Ydileuse Martins explica que o novo termo permite que o trabalhador identifique, de forma mais clara, todas as verbas rescisórias a que tem direito, como aviso prévio, 13º salário e férias proporcionais. “Por meio deste documento é possível identificar, com menos esforço, se esses valores estão ou não corretos”, informa a especialista.
Os termos de rescisão de contrato de trabalho elaborados pelas empresas só poderão ser aceitos até hoje, 31 de outubro de 2013. Ydileuse explica que os novos TRCTs foram estabelecidos pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 1.057/2012, publicada no Diário Oficial da União do dia 9 de julho, e retificada no dia 12 de julho de 2012.
Fonte: Revista Incorporativa


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Setor da Construção abre 36 mil vagas em setembro


No período, foram criadas 36 mil vagas (saldo de contratações menos demissões). Os dados fazem parte do levantamento do Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado ontem (31).

O número de vagas criadas em setembro de 2013 foi superior ao montante de 13,7 mil registrado no mesmo mês de 2012, quando houve expansão de 0,40%. Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2013, foram criados 174,1 mil postos, alta de 5,16%. O resultado é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram abertas 247,9 mil vagas. No período de 12 meses encerrado cm setembro, foram criados 2 1,9 mi) empregos, montante muito abaixo das 160,5 mil contratações acumuladas nos 12 meses anteriores. A pesquisa registrou aumento do emprego nos segmentos de preparação de terrenos, construção imobiliária, obras de infraestrutura e de instalações prediais, demonstrando que houve crescimento na atividade do setor.

Fonte: DCI – Comércio, Indústria e Serviços/SP.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mão de obra formal dobrou em seis anos na construção civil

O aumento salarial desses profissionais, em todos os Estados, foi, em média, de 66%. O mestre de obras teve viu um aumento na renda, no período, de 81%, e o armador, de 71%. Pedreiros e serventes viram o salário crescer 66% e 63%, respectivamente.Para a assessora técnica da CBIC, Geórgia Grace, a expansão da produção no setor resultou no aumento de renda, “que aumentou a atratividade do profissional”. Mas, de acordo com a assessora, contribuiu para esse aumento não apenas o “boom” vivido pela construção civil na década passada, mas também a necessidade de encontrar um profissional melhor qualificado. “Isso é importante, pois a força do mercado está começando a quebrar o estigma do profissional na construção civil, de que, se alguém é pedreiro, é porque não estudou”, afirma. Segundo Geórgia Grace, a busca por qualificação afeta também a implantação de novas tecnologias nos canteiros de obras do país. “Hoje, não adianta as indústrias lançarem seus produtos no mercado se não fazem um convênio com institutos profissionalizantes para qualificar os trabalhadores”, observa.






Fonte: Folha de S.Paulo