sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL SEGURA EXPANSÃO DE BENS DE CAPITAL

A venda de bens de capital destinados à construção irá recuar 19% em 2012.

A venda de bens de capital destinados à construção irá recuar 19% em 2012, para um total de 68.040 equipamentos comercializados no Brasil. O estudo, elaborado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), mostra que houve um forte impacto do segmento de caminhões rodoviários usados em obras, cujas vendas fecharão o ano com baixa de 35% em relação a 2011. A previsão é que sejam vendidos 27.430 caminhões neste ano.

Mario Humberto Marques, vice-presidente da Sobratema, explica que esse recuo expressivo é reflexo do adiantamento de compras de caminhões no ano passado. 'O empresário comprou antes porque sabia que o caminhão ia ficar mais caro.' Com a mudança da legislação referente às emissões desses veículos, os preços subiram até 15% a partir deste ano.

Mas a queda nos investimentos não foi resultado apenas da baixa nas vendas de caminhões. Os equipamentos de linha amarela, que incluem escavadeiras, pás-carregadeiras, rolos compactadores, motoniveladoras, também caíram. Nessa categoria, a estimativa é de um recuo de 3% em relação ao ano passado. Serão 29.760 equipamentos desta linha vendidos até o fim do ano.

'Essas máquinas são destinadas a obras rodoviárias e foi desembolsado muito pouco recurso nessa área'. O executivo atribui a redução nas vendas à desaceleração dos investimentos de infraestrutura no Brasil. Além da redução na execução orçamentária em obras PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), obras rodoviárias e ferroviárias ficaram travadas após as denúncias de irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e na estatal Valec, afirma Marques.

Duas categorias de máquinas da linha amarela que são usadas na preparação do terreno em obras de infraestrutura despontam entre os piores resultados no estudo. Motoniveladoras alcançarão 1.680 unidades vendidas em 2012, com recuo de 27% em relação ao ano passado, e rolos compactadores chegarão a 1.610 unidades, número 30% menor na mesma comparação.

Escavadeiras hidráulicas aparecem com um recuo menor, de 8%, para 5.850 unidades, e caminhões fora de estrada vão chegar a 250, ante 170 vendidos no ano passado. Esses equipamentos tiveram o desempenho impulsionado pela mineração. 'O que segurou foi a atividade de mineração, mas o resultado como um todo foi muito pior do que a gente esperava no início do ano'.

As máquinas da linha cinza, que incluem gruas, guindastes, plataformas aéreas, são a única categoria que terá avanço, ainda que modesto, de 1%, para 10.850 unidades. Segundo Marques, esses equipamentos tiveram alguma estabilidade de demanda em função de obras industriais, em setores como etanol e papel e celulose, e também por obras da Petrobras.

Apesar da desaceleração neste ano, a Sobratema tem perspectivas otimistas. Para 2013, a entidade prevê um avanço de 12% nas vendas internas totais em relação a 2012. A venda de caminhões deve avançar 10%, enquanto linha amarela e linha cinza devem crescer, ambas, 13%.

'Em 2013, o investimento em infraestrutura deve ser bom e o crescimento do PIB deve ser da ordem de 4%', afirma Marques. O estudo da Sobratema aponta ainda que a venda de bens de capital para construção deve seguir uma trajetória de alta forte ao menos até 2017. Segundo a entidade, a quantidade de equipamentos vendidos no setor deve crescer 16%, em 2014, e em um patamar anual um pouco inferior, mas ainda consistente, de 8%, entre 2015 e 2017.

Mesmo o ano de 2012 a Sobratema não avalia que foi de todo ruim. O importante, avalia Marques, é que o país confirme a expectativa de investimento para os próximos anos para não ficar muito atrás dos outros países emergentes, como tem ficado.

No cenário internacional, a associação também faz uma análise positiva. Segundo dados coletados pela parceira da Sobratema, Off-Highway Research, de Londres, o mercado de máquinas da linha amarela recuará 9% no mundo, com 925 mil unidades vendidas. Mas a queda, aponta Marques, é reflexo de um ano forte em 2011. 'É um belo número 925 mil máquinas vendidas no mundo e nós vamos continuar vendo o mundo investindo em infraestrutura nos próximos anos, talvez Europa menos, mas até Estados Unidos devem retomar'. De acordo com a Off-Highway Research, a venda de maquinário da linha amarela deve crescer globalmente 4% em 2013, atingindo a marca de 962 mil unidades vendidas.


Fonte: Valor

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

BRASIL VAI CRESCER MAIS DE 4% NO QUARTO TRI DE 2012, DIZ DIRETOR DO BC

O diretor discursou em um seminário sobre fluxo de capital em Mumbai organizado pelo banco central da Índia e o Banco de Desenvolvimento Asiático.

Luiz Awazu Pereira da Silva, diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, discursou em seminário em Munmbai  
A economia brasileira vai crescer mais de 4% no quatro trimestre de 2012 na comparação com o mesmo período do ano passado, afirmou o diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, nesta segunda-feira (19).


'Após crescer 2,7% em 2011, a economia vai se expandir mais de 4%' no quatro trimestre do ano, afirmou em discurso, referindo-se ao Produto Interno Bruto (PIB).

O diretor discursou em um seminário sobre fluxo de capital em Mumbai organizado pelo banco central da Índia e o Banco de Desenvolvimento Asiático.


Fonte: Reuters

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

GOVERNO EXECUTA 40% DOS INVESTIMENTOS DO PAC 2 PREVISTOS ATÉ 2014

Até setembro deste ano, o programa investiu R$ 385,9 bilhões em obras de infraestrutura logística, social e urbana

O quinto balanço da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) mostra que a execução global do programa atingiu 40,4% do investimento total previsto até 2014. Entre janeiro de 2011 e setembro deste ano, o PAC 2 investiu R$ 385,9 bilhões em obras de infraestrutura logística, social e urbana. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 19, pelo Ministério do Planejamento.


Já as ações concluídas até setembro correspondem a 38,5% das ações previstas para o período entre 2011 e 2014. O valor total das obras finalizadas atingiu R$ 272,7 bilhões, resultado 82% superior ao mesmo período do ano passado.


Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, uma das principais preocupações do governo e da presidente Dilma Rousseff é aumentar os investimentos. De acordo com ela, o País deixou a dicotomia entre investimentos feitos pelo setor público e pelo privado. "É necessário ter a ação dos dois", afirmou, ressaltando que o movimento ocorre desde a primeira etapa do PAC.

A ministra observou que a atuação das duas esferas pode ser vista em projetos para usinas hidrelétricas, aeroportos e rodovias, e continuará nas próximas concessões de estradas e ferrovias. "Há empresas brasileiras muito interessadas nos editais que saem neste ano e no ano que vem", declarou. "Estamos finalizando novas propostas para portos e aeroportos, que têm essa mesma lógica, de investimento público e privado. Quando os editais dos leilões estiverem na rua, isso vai ficar mais claro."

Ritmo das obras

Miriam também relatou que o programa de logística está dentro do cronograma anunciado em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Apesar disso, admitiu que nem sempre o governo está contente com o ritmo das obras do PAC. "Não estamos satisfeitos, não. Por isso, no caso de transportes, a execução quase dobrou de junho para cá."

Ela salientou que há um empenho de todos os ministérios para garantir a realização de todos os empreendimentos previstos no PAC e disse que o avanço do programa é importante para o crescimento sustentável do País. "Os dados que apresentamos hoje mostram bem a evolução do PAC. A nossa expectativa, ainda bem, é sempre superior, a gente quer fazer mais. Só vale a pena estar aqui se a gente almejar fazer mais do que a gente está fazendo", enfatizou ao ser questionada sobre o andamento das obras abaixo das projeções. "A presidenta trabalha com essa perspectiva de fazer mais."

A ministra disse que, às vezes, para realizar as obras do PAC, o governo se depara com dificuldades, como greves e judicialização. "Por isso que contamos com uma equipe específica da AGU, para identificar rapidamente a atuar para que problemas sejam solucionados." De acordo com Miriam, o cronograma para os portos e aeroportos "está bem no finalzinho" e será apresentado até o fim do ano "com certeza". 

Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PERFIL DO CONSUMIDOR DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VAI MUDAR EM 2013, DIZ FGV

Varejo e segmento de infraestrutura terão mais importância.

 Varejo e segmento de infraestrutura terão mais importância; presença de importados deve diminuir, afirma pesquisador da Fundação Getúlio Vargas  As vendas da indústria de materiais de construção devem passar por uma mudança em seu perfil de consumidores no próximo ano. 'Para 2013 esperamos uma mudança de composição na demanda da indústria, com importância maior do varejo e do segmento de infraestrutura, além de uma presença menor de importados', afirmou nesta terça-feira Robson Gonçalves, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O pesquisador apontou que o setor imobiliário tem passado por um ciclo de desaceleração, com forte volume de entrega dos imóveis em obras e menor número de lançamentos de projetos, o que irá diminuir a demanda por materiais nos próximos meses.

Por outro lado, Gonçalves estima que a demanda das famílias por materiais para reforma ou ampliação de suas residências continuará forte, tendo em vista os níveis estáveis de emprego e renda, além da melhora nas condições de acesso ao crédito. Já no setor de infraestrutura é esperada uma aceleração das obras públicas, que mostraram um ritmo lento ao longo de 2012.

Até 2011, as vendas da indústria de materiais para as famílias representavam 47% do total, enquanto o segmento de infraestrutura respondia por 22%, e o imobiliário, por 31%. 'Isso explica otimismo para 2013, já que o consumo das famílias e de infraestrutura - que representam a maior parte da demanda - tendem a crescer', completou Gonçalves.

Fonte: O Estado de São Paulo

BRASIL TERÁ 1,65 TRILHÃO DE OBRAS ATÉ 2017

Pesquisa analisa os aportes financeiros públicos e privados em oito setores da economia
Uma analise, feita a partir da pesquisa Principais Investimentos em Infraestrutura no Brasil até 2017, encomendada pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, mostra que o Brasil deve receber cerca de 1, 68 trilhão de investimento em infraestrutura, dos setores público e privado.
A pesquisa compilou informações de aproximadamente 1200 fontes primárias e secundárias, para apresentar as perspectivas de oito setores da economia, suas principais obras e aportes financeiros. De acordo com os dados levantados, entre 2007 e 2011, os investimentos cresceram 73,5% e para esse ano a expectativa é de alta também, em torno de 6% em relação ao ano passado.

O levantamento, apresentado no III Sobratema Fórum Brasil Infraestrutura – Tecnologia e Inovação, aponta 11.533 obras cujo montante estimado é de R$ 1,68 trilhão. O segmento da economia que responde pela maior fatia desse investimento é o de óleo e gás, com 43%.
Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

É HOJE O O GRANDE DIA - JANTAR 20 ANOS ALEC

300 convidados estarão presentes na comemoração de duas décadas da Associação.




























 
Hoje é o grande dia em que associados, locadoras e fabricantes, juntos vão festejar os 20 anos da ALEC.

Uma data para ser comemorada. Tanto esforço, empenho, dedicação fizeram com que a ALEC chegasse até este ponto.

Foram muitos desafios, mas também inúmeras conquistas para o setor de locação.

A realização deste evento contou com o apoio valioso das seguintes empresas:

PATROCÍNIO OURO

Bosch

Cummins

Mecan

Vibromak


PATROCÍNIO PRATA

DeWalt

Hilti


PATROCÍNIO BRONZE

Sisloc

Tyrolit

Wacker

Weber

Ainda haverá o sorteio de um voucher aéreo, mas só participará quem estiver presente no momento.

ALEC 20 ANOS - UMA TRAJETÓRIA DE SUCESSO.

MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÁ ESTABILIZADO

O mercado se mantém firme com a demanda de habitações dentro de padrões de normal para bom.

Terminou a euforia que havia tomado conta da indústria da construção civil nos últimos anos, mas o mercado se mantém firme com a demanda de habitações dentro de padrões de normal para bom, uma vez que houve crescimento da classe média no País, e os juros dos financiamentos diminuíram em relação aos valores históricos do passado, tornando mais fácil a aquisição da casa própria. A informação é do engenheiro Paulo Rockenbach, da Construtora R. Correa, ressaltando que o fim da euforia também é benéfico para o setor, pois diminui problemas como falta de mão de obra e de insumos, que complicavam a vida das empresas quando a demanda estava super aquecida. “A loucura já passou, e vivemos um momento bom, de estabilidade, bem melhor do que há 7 ou 8 anos, quando não havia demanda porque as pessoas não podiam comprar moradia”, disse Rockenbach. A Construtora R. Correa, com 32 anos no mercado, está lançando, ou planejando lançar, três empreendimentos com mais de 400 apartamentos, um no Menino Deus, outro entre as ruas São Manoel e São Luiz e outro na Vila Assunção.


Fonte: Jornal do Comércio

CONSTRUÇÃO PUXA VENDAS NO VAREJO EM OUTUBRO, DIZ SERASA

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país subiu 2,3% em outubro,


 







O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta sexta-feira pela Serasa Experian, mostra que o varejo recuperou o dinamismo e voltou a crescer em outubro, puxado pelo segmento de material de construção. O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país subiu 2,3% em outubro, depois de registrar queda de 1,9% em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador aumentou 13,3%. No acumulado do ano até outubro, a atividade varejista cresceu 9,5% em relação ao mesmo período de 2011.

Nas lojas de material de construção, o movimento teve alta de 9 9% em outubro, após um declínio de 9,7% verificado em setembro. Outros destaques foram os segmentos de combustíveis e lubrificantes (5,4%) e de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (2,4%). Apenas um dos seis segmentos do varejo analisados registrou recuo em outubro: tecidos, vestuário e calçados (-0,7%).

Os economistas da Serasa Experian, de acordo com nota divulgada pela empresa, avaliam que a expansão da atividade varejista em outubro é condizente com a trajetória de recuperação do crescimento econômico e do consumo, 'tendo em vista as sucessivas reduções das taxas de juros, a presença de incentivos fiscais em setores específicos e os primeiros movimentos de recuo gradual da inadimplência dos consumidores'.


Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

VENDAS DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CRESCEM 5,2% EM OUTUBRO

Os números confirmam o que a pesquisa detectou no mês passado, que o setor continua crescendo


De todos os segmentos pesquisados nenhum apresentou queda e todos tiveram aumento de vendas. Levantamento realizado Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) aponta que as vendas de material de construção cresceram 5,2% em outubro com relação a setembro. Na relação outubro de 2012 sobre outubro de 2011, houve um crescimento de 2,4%. Nos últimos 12 meses, o setor apresenta variação positiva de 1,5%. “Os números confirmam o que a pesquisa detectou no mês passado, que o setor continua crescendo. No caso de setembro, esse crescimento foi afetado negativamente pela greve bancária, pois é grande o número de vendas para consumidores que dependem de financiamentos”, explica o presidente do Conselho Deliberativo da Anamaco, Geraldo Cordeiro. “Nós já esboçamos uma reação em outubro, mas continuamos otimistas. Novembro deverá ser o melhor mês do ano para os revendedores de material de construção, pois a proximidade com as festas de final de ano, por si só, já criam uma enorme demanda por reformas. As pessoas querem arrumar a casa para receber a família e comemorar a chegada do ano novo. Pelo histórico do nosso setor esse é um mês em que o setor tem o seu melhor desempenho no ano”, explica. De todos os segmentos pesquisados nenhum apresentou queda e todos tiveram aumento de vendas. Cimento, por exemplo, teve crescimento de 2,4% sobre setembro e 3,9% na relação outubro de 2012 sobre outubro de 2011. As regiões Sul e Nordeste tiveram o maior crescimento do mês, com 35% dos lojistas registrando aumento de vendas. O pior desempenho foi o da região Sudeste, onde 24% dos revendedores registraram aumento de vendas. “São Paulo vem sendo castigado pela confusão causada pelas novas regras da substituição tributária, que entraram em vigor em agosto e que aumentaram em torno de 8% os preços dos materiais de construção no Estado, causando reflexos em toda a região e diminuindo o potencial de consumo”, diz Geraldo. A Anamaco espera que o setor atinja a meta prevista de crescimento para o ano de 3,5%. Em 2011, o varejo de material de construção cresceu 4,5% sobre 2010, atingindo um faturamento total de R$ 52 bilhões. Entidade espera que FIMAC desburocratize processo de obtenção de financiamentos A Anamaco comemorou a regulamentação do FIMAC (Financiamento de Material de Construção) com recursos do FGTS. A linha, que tinha sido aprovada pelo Conselho Curador do FGTS em janeiro, entrou em vigor no dia 1 de novembro. Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, membro do Conselho Curador do FGTS, a novidade vem para fortalecer o desempenho do setor. “Com certeza a medida vai melhorar o desempenho do nosso setor, que sofreu em 2012 com a falta de crédito no mercado, que continuava muito caro apesar dos seguidos anúncios de redução dos juros A linha esbarrou em uma série de questões burocráticas, mas o que importa é que está disponível ao consumidor final. Medidas como esta são imprescindíveis para que o consumidor recupere a confiança e volte a construir ou reformar”, declarou Conz, que também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Grupo de Avanço da Competitividade. “Temos tentado trabalhar dentro do Conselho Curador a importância de opções de financiamento para material de construção como instrumentos de melhoria, ampliação e reforma do estoque de imóveis hoje financiados pelo FGTS. Sem contar que, oferecendo mais acesso ao crédito a juros menores, estamos investindo também na diminuição do déficit habitacional, afinal aproximadamente 6 milhões de brasileiros ainda vivem em casas sem banheiro ou sanitário”, completa. Com juros de 1% ao mês, o FIMAC/FGTS tem limite de financiamento de até R$ 20 mil, prazo de pagamento de até 120 meses (10 anos) e o dinheiro não será descontado do FGTS do trabalhador. A medida deve beneficiar, sobretudo, quem precisa fazer pequenas reformas. “Os juros são de 12% ao ano, ou seja, quase metade dos juros praticados pelas linhas que estão no mercado. Temos que lembrar que os imóveis precisam de manutenção, seja por causa de uma rachadura que apareceu, seja porque uma telha quebrou e causou infiltração, enfim... o FIMAC vem atender, sobretudo, a esse consumidor que pode, por exemplo, pegar um empréstimo de 3 mil, 4 mil reais para resolver esse problema”, explica o presidente da Anamaco, que lembra que a média de empréstimos para esse tipo de obra é de R$ 8 mil. O FIMAC é destinado a trabalhadores titulares de conta vinculada do FGTS, independente de sua renda familiar bruta, e é válido para imóveis urbanos e rurais, sendo voltado à construção e/ou ampliação de unidade habitacional, reforma de moradia, implantação de sistemas de aquecimento solar e instalação de hidrômetros de medição individual. “As primeiras liberações de crédito devem ocorrer em 30 dias e o volume disponível para utilização é de R$ 300 milhões, mas pode chegar a R$ 1 bilhão, dependendo da demanda. O impacto da medida será muito positivo para o mercado, afinal são 138 mil lojas de material de construção no país que podem vender mais em um momento em que precisamos melhorar nosso desempenho. A nossa expectativa é de que, além de facilitar o acesso ao crédito a juros menores para o consumidor final a nova linha também contribua para a simplificação dos processos de tomada de financiamentos para esse fim no nosso país”, finalizou o presidente da Anamaco. 

Fonte: Último Instante

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SEUS FUNCIONÁRIOS ATENDEM BEM SEUS CLIENTES?

O atendimento é a porta de entrada de qualquer negócio. Você volta a uma loja, restaurante, locadora se foi mal atendido? Não. Há tantas outras opções!

Atender bem é a primeira etapa para conquistar o cliente.
Como sua equipe faz este atendimento? Você precisa orientar, acompanhar e dar um retorno para seus funcionários. Ninguém nasce sabendo e sempre pode-se aprender mais.
Existem técnicas que ajudam a fazer um atendimento impecável e talvez sua equipe ainda não conheça estas dicas.
O sonho de qualquer empresário é ter clientes fiéis. Um dos passos para isso é fazer um atendimento de excelência, diferenciado. Equipamentos qualquer empresa pode ter, mas ser bem atendido é para poucos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PARA MIRIAM, PIB PODE CRESCER MAIS QUE 4,5% EM 2013

Governo já adotou medidas de estimulo indústria, agricultura e promoveu a redução de juros

Para ministra do Planejamento, País poderá crescer ainda mais no ano que vem, pois governo já adotou medidas de estimulo indústria, agricultura e promoveu a redução de juros 
BRASÍLIA - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, classificou de "menos ousada" a previsão de crescimento do Brasil de 4,5% em 2013, que consta da proposta orçamentária para o próximo ano. Segundo ela, o País poderá crescer ainda mais no ano que vem, isso porque o governo já adotou medidas que estimulou a indústria, a agricultura, e promoveu a redução de juros.


Em audiência pública na Comissão Mista do Orçamento, a ministra manteve a mesma visão do Tesouro Nacional de que o País conseguirá economizar na totalidade os R$ 139,8 bilhões previstos como meta de superávit primário para este ano. "Continuamos com o tripé intocado", afirmou, referindo-se à estrutura da atual política econômica do País, baseada em câmbio flutuante, superávit primário e meta de inflação.


A ministra ainda informou que a presidente Dilma Rousseff está analisando duas questões que vão exigir liberação adicional de recursos neste ano. Uma delas diz respeito às dificuldades financeiras enfrentadas pelos municípios, muitos dos quais em situação de inadimplência com o INSS. A outra questão que está sendo debatida no Planalto é a seca no Nordeste.

Miriam aproveitou a ocasião para defender o "modelo de estabilidade" do governo petista. "Acredito que tem uma coisa que esses dez anos já demonstraram: temos preocupação grande com política fiscal, controle da inflação e condução da política econômica", disse. "São anos suficientes para a gente não ter desconfiança em relação às nossas intenções", completou.


 Agência Estado

SEUS FUNCIONÁRIOS ATENDEM BEM SEUS CLIENTES?

O atendimento é a porta de entrada de qualquer negócio. Você volta a uma loja, restaurante, locadora se foi mal atendido? Não. Há tantas outras opções!

Atender bem é a primeira etapa para conquistar o cliente.
Como sua equipe faz este atendimento? Você precisa orientar, acompanhar e dar um retorno para seus funcionários. Ninguém nasce sabendo e sempre pode-se aprender mais.
Existem técnicas que ajudam a fazer um atendimento impecável e talvez sua equipe ainda não conheça estas dicas.
O sonho de qualquer empresário é ter clientes fiéis. Um dos passos para isso é fazer um atendimento de excelência, diferenciado. Equipamentos qualquer empresa pode ter, mas ser bem atendido é para poucos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PEDIDOS ESTÃO SENDO RETOMADOS NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, DIZ ABIMAQ

O sinal positivo é a indústria de bens de capital ter parado de demitir.

Em meio a uma série de indicadores negativos referentes ao mês de setembro, o diretor da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Carlos Pastoriza, aponta que o sinal positivo é a indústria de bens de capital ter parado de demitir. Segundo levantamento divulgado hoje pela associação, apesar de o número de empregados no setor estar 2,8% abaixo do observado no mesmo mês do ano passado, houve uma discreta alta, de 0,1%, em relação a agosto, com 255.194 empregados.
'Apesar dos resultados ruins de faturamento e de produção, as empresas não demitiram, até contrataram um pouquinho, porque elas receberam pedidos', disse Pastoriza em entrevista coletiva.

O diretor ressalta que essa entrada demora ainda um pouco a aparecer, pois não são ainda contratos necessariamente fechados que já entram no número de volume de pedidos em carteira, índice que ainda apresentou queda de 10,3% em relação a setembro de 2011.

Pastoriza acredita que a entrada se converta em carteira e, depois, efetivamente em faturamento a partir do primeiro trimestre do ano que vem. 'A gente tem esperança que no primeiro trimestre esses números apareçam com mais força'.

Expectativas para 2013

Em relação à estimativa da Abimaq para o ambiente econômico brasileiro para o ano completo de 2013, Pastoriza disse que a entidade mantém uma 'postura de otimismo moderado'. Como fatores positivos, ele citou as medidas de incentivo do governo, como desoneração da folha e juros reais negativos para financiamento de máquinas, e a proximidade da Copa do Mundo de 2014, que deve pressionar o andamento dos investimentos. Do lado negativo, o diretor lembrou a possível demora na recuperação econômica da Europa e dos Estados Unidos, que ainda pode afetar o Brasil.

Em setembro, o faturamento da indústria de máquinas, medido pela Abimaq, recuou fortemente para R$ 6,1 bilhões, em queda de 19,6% em relação a igual mês de 2011. O resultado prejudicou a série acumulada em 1012, que mantinha alta desde o início do ano e, agora, mostrou variação negativa. De janeiro a setembro, a indústria de bens de capital faturou R$ 59,9 bilhões, em um recuo de 2,2% na comparação com os nove primeiros meses de 2011. Na mesma base de comparação, a produção física do setor caiu 4,6%.

A Abimaq disse continuar lutando por mudanças estruturais no país, que reflitam em uma diminuição do custo Brasil e aumento do nível de investimento. Além disso, a associação afirma que segue conversando com o governo para manter incentivos pontuais, como proteções tarifárias contra importações 'fraudulentas' e a prorrogação da taxa de 2,5% para financiamento de máquinas pelo BNDES. Segundo Pastoriza, a sinalização do governo vem sendo positiva e ele acredita que essa condição deve ser prorrogada para além de dezembro. 'O mar não está muito para peixe, para se ficar cortando incentivo a investimentos'.

Fonte: Valor

INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA DEVEM ALCANÇAR R$ 1,240 TRI ATÉ 2017

De 2007 a 2011, os investimentos nesses setores cresceram 73,5%.

Os investimentos em infraestrutura devem chegar a R$ 1,240 trilhão em obras até 2017. O valor leva em conta o montante que será desembolsado por sete setores: óleo e gás; transportes; energia; indústria; saneamento; habitação e infraestrutura esportiva. De 2007 a 2011, os investimentos nesses setores cresceram 73,5%.

Os dados fazem parte de estudo encomendado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema). Apesar do crescimento do desembolso no setor, a relação entre o investimento em infraestrutura e o Produto Interno Bruto (PIB) está caindo desde 2009, quando chegou a 2,45%. Em 2011, foi de 2,05% e nesse ano deve ficar em 2%.

Em 2012, o setor termina com alta de 17,6% nos investimentos em relação a 2011. O estudo considera, no entanto, que os investimentos devem ficar “aquém” das expectativas. “Há menor contratação de obras novas. Além disso, o ano termina e grandes projetos continuam parados por questionamentos de preços, ambientais e falta de projetos adequados”, afirma o vice-presidente da Sobratema, Mario Humberto Marques.



As perspectivas para os próximos anos, segundo Marques, são positivas. “O modelo delineado de Parcerias Público-Privadas (PPPs), concessões e privatizações dará um novo impulso para os investimentos”, avalia. “A expectativa é que em 2013 as obras de transporte sejam iniciadas e que decolem, mesmo, em 2014”, diz Marques.

No primeiro estudo feito pela associação sobre o tema eram previstos R$ 1,683 trilhão entre 2009 e 2017 em 11.533 obras. Desse total, cerca de R$ 420 bilhões já foram executados, restando R$  1,243 trilhão. O segmento da economia que responde pela maior fatia desse investimento é o de óleo e gás, com R$ 511,644 bilhões, com destaque para a área de exploração e produção de petróleo.

No setor de transporte, o trem de alta velocidade (TAV) ainda é a obra de maior visibilidade e valor, na ordem de R$ 33,1 bilhões. Os investimentos para esse segmento chegam a R$ 355,920 bilhões até 2017, sendo que 30% desse montante estão destinados aos portos e hidrovias, 26% em ferrovias, e 18% em rodovias. Em 2011, o investimento do governo federal foi de apenas R$ 12,8 bilhões.

Já o setor energético movimenta investimentos de R$ 147,141 bilhões, com destaque para obras de geração de energia, que representam 89% desse montante. Para a Sobratema, a área de saneamento representa um dos grandes desafios. A coleta de esgotos atinge 46,2% da população e apenas 37,9% do esgoto coletado recebe algum tipo de tratamento. Até 2017, esse segmento deve ter investimentos de R$ 92,3 bilhões, valor ainda insuficiente para universalizar o sistema de escoamento e tratamento de esgoto.

Já o programa Minha Casa Minha Vida tem apresentado a maior taxa de execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) neste ano, com R$ 129,3 bilhões. Os investimentos previstos para infraestrutura de habitação até 2017 são de R$ 4,402 bilhões.

Além disso, a infraestrutura esportiva que contempla as arenas, estádios e instalações para a Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 terão investimentos totais de R$ 13,855 bilhões.

Fonte: Valor