SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: SETOR RETORNA AO NÍVEL USUAL EM JANEIRO

As pequenas empresas foram as que mostraram maior crescimento

Em janeiro, o nível de atividade da Indústria da Construção voltou ao usual para o mês. É o que indica a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira, dia 24 de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). De acordo com a pesquisa, o indicador do nível de atividade em relação ao usual, que se mantinha abaixo dos 50 pontos desde julho de 2011, ficou exatamente sobre a linha dos 50 pontos (atividade igual ao usual) em janeiro. As pequenas empresas foram as que mostraram maior crescimento no indicador em relação a dezembro/2011, mas ainda se encontram abaixo do usual para o mês. Ainda de acordo com a pesquisa, os empresários da indústria da construção estão mais otimistas em fevereiro do que nos últimos meses. O indicador da expectativa de novos empreendimentos e serviços para os próximos seis meses atingiu 62,2 pontos, acima da linha divisória. Essa é a maior marca em um ano, destaca a pesquisa. A melhora do otimismo é comum a todos os portes, mas se deu mais sensivelmente entre as pequenas empresas. A sondagem foi realizada de 1º a 14 de fevereiro deste ano junto a 436 empresas, sendo 143 de pequeno porte, 189 de médio e 104 de grande porte.

Fonte: CBIC

ANALISTAS DO MERCADO FINANCEIRO REDUZEM PROJEÇÃO DO IPCA DE 5,29% PARA 5,24%

Essas estimativas estão acima do centro da meta de inflação.

A previsão da pesquisa divulgada na semana passada era 5,29%. Para 2013, houve ligeira alta na projeção, de 5% para 5,02%.

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre este ano em 5,24%.

A previsão da pesquisa divulgada na semana passada era 5,29%. Para 2013, houve ligeira alta na projeção, de 5% para 5,02%. Essas estimativas estão acima do centro da meta de inflação – 4,5% –, mas dentro do limite superior de 6,5%.

Os analistas consultados esperam que a taxa básica de juros, a Selic, usada como instrumento para controlar a inflação, caia este ano, mas retorne para o atual patamar (10,5% ao ano) em 2013.

A previsão para o fim deste ano segue em 9,5% ao ano há dez semanas, e para 2013 permanece em 10,50% ao ano desde a pesquisa anterior.

Outra estimativa dos analistas é para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que passou de 5,21% para 5,02% este ano, e foi ajustada de 4,83% para 4,88% em 2013.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu de 4,86% para 4,65% este ano e de 4,97% para 4,93%,em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção passou de 4,78% para 4,62% em 2012 e permanece em 5% no próximo ano.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 4% este ano e em 4,5%,em 2013.

Fonte: Correio do Brasil

THE RENTAL SHOW 2012

O presidente e vice-presidente da ALEC estiveram presentes na mais importante feira do mercado de locação os EUA, realizado em New Orleans. A ALEC tem como objetivo estreitar relacionamentos e ficar atenta às tendências do nosso segmento.

INVESTIMENTOS NO PAC DEVEM CRESCER 20% EM 2012

A projeção é de desembolsos totais de R$ 41,3 bilhões neste ano

O Ministério da Fazenda estima que os valores de investimentos empenhados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) crescerão 20,3% em 2012, totalizando R$ 42,6 bilhões. As informações estão no documento Economia Brasileira em Perspectiva, divulgado nesta terça-feira, dia 14 de fevereiro, pela pasta com as projeções econômicas atualizadas até 2 de fevereiro. Em 2011, os investimentos do PAC empenhados somaram R$ 35,4 bilhões, quase 20% a mais do que em 2010. Para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida (PMCMV), a projeção é de desembolsos totais de R$ 41,3 bilhões neste ano, de acordo com dados da Caixa Econômica Federal. Segundo o Ministério da Fazenda, dois milhões de novas moradias serão construídas entre 2011 e 2014, em um total investido da ordem de R$ 142,3 bilhões. Em 2011, foram construídas 480 mil moradias.
Fonte: Agência Estado.

CONFIANÇA DO SETOR DE CONSTRUÇÃO MELHORA EM JANEIRO APÓS 6 MESES DE QUEDA

Um indicador antecedente importante da atividade de construção porque indica o início de novas obras

Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas no último dia 9 de fevereiro revela que o Índice de Confiança da Construção (ICST) de janeiro continua 8,7% abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior. De acordo com a FGV, o índice interrompeu um ciclo de queda que durou seis meses e apresentou melhoras em janeiro. A melhora, em janeiro de 2012, foi puxada principalmente pelo índice de situação atual. Na avaliação por segmentos, o índice de confiança da construção apresentou avanço significativo no quesito preparação de terrenos, que passou de um recuo de 5,8% em dezembro para uma queda de 1% em janeiro. "Esse é um indicador antecedente importante da atividade de construção porque indica o início de novas obras", disse a coordenadora da pesquisa da FGV, Ana Maria Castelo. Entre os segmentos, também houve melhora da confiança na construção de edifícios e obras de engenharia, com edificações passando de -6,2% em dezembro para -5,7% em janeiro e obras viárias, de -15,6% para -12,5% no mesmo período. "A recuperação, principalmente no que abrange obras públicas, ocorre após o represamento de investimentos do governo federal no ano passado", acrescentou Ana Maria. Por outro lado, houve piora na confiança relacionada a obras de acabamento, que passou de -1,9% em dezembro para -5,4% em janeiro. "O dado indica que, no período, houve o fim do ciclo de entrega de obras e aumento no ciclo de novos empreendimentos", disse Ana Maria.O ICST recuou 8,7% no trimestre encerrado em janeiro, ante o mesmo período do ano anterior. O resultado foi melhor do que o encerrado em dezembro do ano passado, quando havia recuado 9,9%. Entre os componentes do ICST, houve avanço mais expressivo do Índice da Situação Atual (ISA-CST) que do Índice de Expectativas (IE-CST). Do trimestre encerrado em dezembro para o finalizado em janeiro, o ISA passou de -12,8% para -11,5%. Já o IE foi de -7,1% para -6,1%. Fonte: Agência Estado.

INCC TEVE VARIAÇÃO DE 0,59% EM JANEIRO

Avançou 0,47% em relação a dezembro de 2011

Dados do IBGE revelam que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) variou 0,59% em janeiro, avançando 0,47% em relação a dezembro de 2011 (0,12%). Em relação a janeiro de 2011 (0,27%), a diferença foi de 0,32%. O resultado dos últimos 12 meses ficou em 5,98%, acima dos 5,65% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O custo nacional da construção por metro quadrado construído, que em dezembro era de R$ 809,65, em janeiro passou para R$ 814,43, sendo R$ 445,78 relativos aos materiais e R$ 368,65 à mão de obra. O índice é calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal.

Fonte: CBIC