quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

INDÚSTRIA BRASILEIRA ESTÁ MAIS DISPOSTA A INVESTIR EM 2013

Apesar disso, apenas 4,7% das empresas pretendem investir para exportar; é o menor percentual em 10 anos

 









Aumentou a parcela do setor industrial que pretende realizar investimentos durante o ano de 2013. Pelo menos é o que mostra um levantamento elaborado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) – no qual 85,4% das empresas industriais pesquisadas estão dispostas a investir em 2013, contra 80,2% que investiram em 2012.

De acordo com a pesquisa anual de investimentos na Indústria, anunciada nesta terça-feira (15), a disposição de investir, contudo, é a menor desde 2009 – quando 86,6% das indústrias anunciaram a propensão de investir. O levantamento da CNI consultou 584 empresas entre 25 de outubro e 30 de novembro de 2012, das quais 245 de grande porte, 266 médias e 73 de pequeno porte.

Razões

Dentre os principais motivos para que essas empresas invistam em 2013 é a melhoria do processo produtivo (34,8% dos casos), seguida pela ampliação da capacidade de produção (28,3%) e manutenção da linha de produção (11,65%). Apenas 4,3% vão investir na criação de novos processos produtivos (para 2012 este índice era de 5,2%).

Também cresceu a disposição para comprar máquinas e equipamentos este ano comparativamente a 2012: 57,9% das empresas manifestaram intenção de compra, contra 45,9% em 2012, sendo que a participação dos importados nestas compras deve se ampliar em 2013, pois 38,5% das empresas disseram que irão aumentar as importações desses itens.

Mercado interno é prioridade

A pesquisa da CNI revelou também que as empresas brasileiras estão cada vez mais investindo com foco no mercado interno. Para este ano, 80,6% das empresas que anunciaram a disposição de investimentos vão realizá-los somente, ou principalmente, com o objetivo de atender a demanda doméstica, contra apenas 4,7% que terão como foco o mercado externo; o percentual é o mais baixo dos últimos dez anos.


Fonte: Infomoney

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DEMISSÃO DE TRABALHADOR TEM NOVAS REGRAS

A partir de sexta-feira, empresas devem atualizar documentação utilizada para rescisão do contrato de trabalho. 



O novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), instituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), será obrigatório a partir desta sexta-feira. Um Termo de Quitação deverá ser utilizado junto com o documento para as rescisões de contrato com menos de um ano de serviço. Enquanto isso, rompimentos de acordo, com período superior a um ano contarão com o Termo de Homologação. Segundo o MTE, o objetivo da mudança é garantir o cumprimento da lei, o efetivo pagamento das verbas rescisórias e a orientação e o esclarecimento das partes sobre direitos e deveres decorrentes do fim da relação empregatícia.

Os termos de homologação e quitação são impressos em quatro vias, sendo uma para o empregador e três para o empregado. O trabalhador deve estar atento, pois duas delas serão apresentadas obrigatoriamente para sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e solicitar o recebimento do seguro-desemprego, em caso de demissão. Por sua vez, para elaborar a rescisão, as empresas acessarão o sistema HomologNet. No mesmo local, os ex-empregados poderão consultar as informações das anulações de contrato.  
As principais mudanças devem deixar o processo mais transparente e dar mais segurança ao trabalhador por detalhar todas as parcelas, devidas e pagas, ao contrário do que ocorre com o atual termo. Na apresentação sobre o pagamento das férias, por exemplo, serão discriminadas as férias vencidas e as que estavam em período de aquisição, para facilitar a conferência dos valores pagos. Além disso, o novo documento tem campos específicos para informar cada exercício vencido e não quitado do 13º salário. O mesmo vale para as horas-extras devidas no mês do afastamento, apresentadas separadamente com a quantidade de horas, o respectivo percentual e o valor devido.

 
O Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre (Sindpoa), apesar de não prever muitas modificações, aprova o novo sistema. A entidade realizou palestras para os conveniados explicando o novo termo. “É bom para os empresários, pois ele será mais segmentado e poderemos discriminar bem as parcelas. Isso evitará reclamatórias trabalhistas, afinal, fica mais fácil fazer a comprovação quando tivermos alguma reclamatória. Nesse sentido, vai nos auxiliar”, afirma a assessora jurídica do Sindpoa Patrícia Danielsson.

Os representantes dos trabalhadores, por sua vez, mostraram-se divididos. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Porto Alegre Luis Carlos Barbosa classificou o documento como “um avanço”, já que todas as partes - trabalhador, empregador e ministério - terão mais controle sobre seus deveres e obrigações. Entretanto, a representante do departamento jurídico do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares Gelci Fernandes demonstrou preocupação com o “excesso de mão de obra” para quem preenche os formulários: “A avaliação é de que o modelo pode complicar para o trabalhador, pois aumentou o número de folhas”, afirma.
Fonte: Jornal do Comércio

ÊXITO INICIARÁ PRODUÇÃO DE MÁQUINAS PESADAS COM MONTADORA NO PAÍS

A Sede Provisória do Governo do Estado de Pernambuco foi o local escolhido para o anúncio do início das operações da montadora XCMG no Brasil.

O encontro entre o governador Eduardo Campos com a diretoria da Êxito Importadora & Exportadora e com o presidente mundial da fabricante chinesa XCMG, Wang Min, selou oficialmente o compromisso para a montagem de máquinas pesadas voltadas para a construção civil.

A montadora, que será construída no Complexo Portuário Industrial de Suape, terá 90 mil m² e deve entregar a primeira máquina montada no Brasil em 2014. Inicialmente, serão fabricados os produtos da chamada Linha Amarela – pás carregadeiras e escavadeiras. Posteriormente, a intenção do grupo chinês é expandir as atividades trazendo fábricas sistemistas de porte mundial para produção de motores e transmissão de eixos. Além de realizar parcerias com empresas locais para fabricação de componentes de tecnologia.

“A exemplo do polo automotivo, esse empreendimento será um centro irradiador de desenvolvimento e geração de emprego e renda. Vamos decidir, juntos, a melhor estratégia para a captação das fábricas que vão fazer com que produzamos todos os componentes de máquinas pesadas para a construção civil”, observou Eduardo Campos. O governador ainda recebeu um convite para conhecer a fábrica-sede do Grupo XCMG, na cidade de Xuzhou, na China.

Além da reunião, o governador e a comitiva de executivos visitaram as instalações do centro logístico, situado no Porto do Recife, e viram as obras de ampliação no local. Foram também até o terreno, em Suape, onde será construída a montadora.

XCMGBrasil / Êxito Importadora & Exportadora-Representante oficial no Brasil do fabricante de máquinas para Construção Civil XCMG desde 2007, a Êxito Importadora e Exportadora é a importadora exclusiva para o País da linha de pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras, tratores de esteira e movimentadores telescópios da marca. Com origem nordestina, a empresa tem sede em Cabedelo (PB) e Centro Administrativo e de Distribuição em Recife (PE) e, atualmente, está construindo uma montadora em Suape, fruto de uma joint-venture com a XCMG. Atua, também, no Norte e no Sudeste e tem Escritório Comercial Central em São Paulo (SP). Além da linha amarela, encontra-se disponível para pronta entrega em todo o território nacional a série de guindastes, com capacidade que varia entre 25 e 240 toneladas. A marca possui uma rede de revendedores distribuída em todo o Brasil, totalizando 24 revendas para oferecer uma assistência técnica rápida e eficiente. A empresa também oferece aos clientes um amplo estoque de peças para reposição.


Fonte: Revista Fator

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

GRÁVIDA TEM ESTABILIDADE EM CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

 












A indenização é o valor que ela receberia durante o período de estabilidade.


A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT-CE) condenou uma empresária individual de Fortaleza a pagar 360 dias de salário a uma vendedora demitida no segundo mês de gravidez, enquanto estava no contrato de experiência. A indenização é o valor que ela receberia durante o período de estabilidade, assegurado pela legislação trabalhista. Ou seja, os sete meses restantes de gravidez e cinco meses após o parto. 

A decisão foi tomada pela maioria dos desembargadores da 1ª Turma. Eles aplicaram a nova redação da Súmula nº 244, alterada em setembro pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ainda assim, cabe recurso contra a decisão.

A empregada que engravidasse durante a vigência do contrato de experiência não tinha direito à estabilidade. Agora, com a nova redação da súmula, a estabilidade foi assegurada. Segundo os ministros, o artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) já assegurava a estabilidade sem fazer distinção do tipo de contrato.

No caso, a vendedora assinou um contrato de experiência no dia 1º de setembro de 2011 e foi demitida em 1º de novembro do mesmo ano. Inicialmente, a empresa argumentou que não sabia da gravidez e que a vendedora não apresentou nenhuma prova de que havia comunicado a gestação. Também afirmou que, mesmo que soubesse da gravidez, a vendedora não teria direito à estabilidade durante contrato de experiência.

O desembargador relator Tarcísio Guedes Lima Verde Júnior destacou ser desnecessária prova de que houve comunicação da gravidez à empresa, pois um exame demissional constataria. "A atitude do empregador, providenciando um exame médico completo, detectaria a gravidez. Sua omissão, importaria até mesmo em responsabilização da empresa", afirmou. 

Fonte: Valor Econômico

CRÉDITO HABITACIONAL SERÁ A MAIOR MODALIDADE DE CRÉDITO EM 2013

 

É o que prevê a Serasa Experian, com base na análise da evolução dos saldos das modalidades das certeiras de crédito.

O crédito habitacional deverá se tornar, no primeiro semestre de 2013, a principal modalidade de crédito concedido às pessoas físicas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional. É o que prevê a Serasa Experian, com base na análise da evolução dos saldos das modalidades das certeiras de crédito divulgadas mensalmente pelo Banco Central. O crédito imobiliário perdeu a liderança em junho de 2001.

De acordo com o levantamento da Serasa Experian, considerando-se os saldos das carteiras do crédito concedido às pessoas físicas, tanto com recursos livres quanto direcionados, o crédito habitacional, que ocupava a quinta colocação em dezembro de 2008 (R$ 63 bilhões, 11,9% do total), encontra-se agora (novembro de 2012) na segunda colocação com R$ 270 bilhões, representando 24,8% do crédito absorvido pelas pessoas físicas no país.

De fato, o crédito habitacional, que encerrou 2008 na quinta colocação (11,9% do crédito às pessoas físicas), ultrapassou a carteira de crédito rural e encerrou 2009 na quarta posição (14,4% do total). Em 2010, pulou para a terceira colocação (17,8% do total) ultrapassando a carteira de outros créditos. Terminou o ano de 2011 praticamente empatada com a carteira de veículos (21,3% contra 21,4% do total), a qual ultrapassou logo no primeiro mês do ano de 2012.

Por outro lado, a carteira de financiamento de veículos (incluindo-se as operações de leasing), que ocupava a primeira colocação em dezembro de 2008 (R$ 139 bilhões, 26,1% do total), veio perdendo posições e, atualmente, ocupa a terceira colocação (R$ 202 bilhões, 18,9% do total).

Vale notar que a diferença de apenas 1,0 ponto percentual entre o crédito pessoal (atualmente a maior carteira do crédito para as pessoas físicas), e o crédito habitacional tem se reduzido em ritmo acelerado. Estava em 4,6 pontos percentuais em dezembro de 2011, vindo de 8,5 pontos percentuais em dezembro de 2010. Assim, mantida esta tendência, o crédito habitacional ultrapassará o crédito pessoal e se tornará a maior carteira de crédito para as pessoas físicas em 2013.

Vários fatores contribuíram para o crescimento do crédito imobiliário: a estabilidade econômica, combinada com a manutenção do emprego e da renda, a alienação fiduciária, que trouxe maior celeridade na execução da garantia, reduzindo significativamente a inadimplência, estimulando os bancos a aumentarem a oferta, os prazos e a reduzirem as taxas de juros.

“Com a regulamentação total do cadastro positivo, em dezembro de 2012, o crédito imobiliário conta com uma importante infraestrutura para assumir a liderança e entrar em padrões internacionais. Apesar da grande expansão, o Brasil ainda possui baixa relação de crédito imobiliário sobre PIB, 6,2%. Em países desenvolvidos este percentual ultrapassa 50%. Existe um grande potencial de crescimento do segmento imobiliário, em um mercado fundamentado em bases sólidas e com baixa inadimplência. O cadastro positivo vai proporcionar um ambiente de negócios mais sustentável, privilegiando o bom pagador“, apontou o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro.

Fonte: Agência IN

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CONSTRUÇÃO CIVIL ENTRA NA POLÍTICA DE DESONERAÇÃO DA FOLHA SALARIAL

A construção civil foi um dos setores que tiveram a desoneração das folhas de pagamento autorizada pela MP 601/2012, editada no final de dezembro pass

A base de contribuição previdenciária da folha salarial é substituída por contribuição de 2% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

A receita bruta do setor estimada para 2013, segundo o governo, é de R$ 171,6 bilhões e a massa salarial representa R$ 31,4 bilhões. A medida propõe ainda a redução de 6% para 4% do percentual da alíquota correspondente ao pagamento mensal unificado de impostos e contribuições de incorporações imobiliárias submetidas ao Regime Especial de Tributação – RET.

O governo acredita que a MP vai estimular a construção de novas moradias e fomentar novos financiamentos, fazendo crescer a economia.

Fonte: Agência Senado

SÓ TRÊS DAS 82 OBRAS PROMETIDAS PARA A COPA MANTÉM GASTOS E CRONOGRAMA

Esse é o resultado até agora desde o lançamento da matriz de responsabilidades, assinada em 2010

Em três anos, o planejamento da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 transformou-se em uma peça de ficção. Das 82 obras de mobilidade urbana, portos e aeroportos prometidas em 2010, por meio de um documento chamado matriz de responsabilidades, somente três permanecem com igual cronograma e orçamento. Nada menos que 21 empreendimentos foram retirados do compromisso, 25 tiveram o orçamento alterado e os demais 33 experimentaram ao menos mudança no prazo de conclusão. Ao longo deste período, outras 28 obras de mobilidade urbana foram incluídas na previsão e somente sete delas chegaram a ser entregues até agora.
A cerimônia de assinatura da matriz de responsabilidades foi uma festa no Palácio do Itamaraty no dia 13 de janeiro de 2010, com a presença de governadores e prefeitos das 12 sedes da Copa. Ministra da Casa Civil na época, a agora presidente Dilma Rousseff considerava o documento como um compromisso que seria cumprido pelo poder público. "A matriz de responsabilidades traz projetos realistas que podem ser concluídos nos prazos determinados. Um legado permanente, um ganho significativo para a população das cidades", disse ela, na ocasião. O ex-presidente Lula declarou: "Agora todo mundo sabe quais os compromissos que têm e o que precisamos para realizar a melhor Copa de todos os tempos".

O tempo, porém, mostrou que o compromisso de então, definido como "realista" pelo governo, era na realidade fantasioso. Das 61 obras da matriz original, ou seja, as 82 previstas menos as 21 retiradas, 37 já deveriam ter sido entregues, mas somente duas estão concluídas. Pelo estabelecido em 2010, apenas uma das 61 obras seria entregue em 2014, às vésperas do evento. Agora, já são 23. Das 28 novas ações incluídas nas áreas de mobilidade urbana, portos e aeroportos, 11 têm previsão para 2013 e outras 10 só devem ser concluídas em 2014. Todas as obras que estão dentro do cronograma ou que já foram entregues são relacionadas aos aeroportos.

O planejamento inicial para as 82 obras previa orçamento de R$ 17,89 bilhões. Agora, a estimativa para as 61 obras da matriz original mais as 28 incluídas (89 no total) é de R$ 16 bilhões. A razão é que intervenções de maior impacto foram substituídas por outras mais modestas e em alguns casos a obra será entregue de forma parcial.

A matriz de responsabilidades reúne os compromissos dos governos federal, estaduais e municipais. No caso de mobilidade urbana, a União faz o financiamento, mas a execução fica a cargo de governos estaduais e prefeituras. Portos e aeroportos são de responsabilidade da União, mas com a privatização de três deles algumas obrigações cabem agora à iniciativa privada. O documento é atualizado quando há retirada ou inclusão de alguma ação ou alteração significativa.


DINÂMICA DO PROCESSO
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirma que as mudanças "são decorrentes da dinâmica do processo federativo e de outros fatores externos ao setor público, e não podem ser vistos como sinal de inadequação do planejamento inicial". Classifica ainda como natural "ajustes" no plano inicial e afirma que a existência da matriz "mostra o compromisso do Governo com o alcance dos objetivos e com o compartilhamento de informações com toda a sociedade", diz nota enviada ao Estado.

As obras de mobilidade urbana são as que registram os maiores problemas. As intervenções de responsabilidade exclusiva do governo federal, porém, também foram sensivelmente alteradas ao longo dos anos. Das 25 obras previstas em aeroportos, oito foram canceladas. Outras 12 ações foram incluídas. Segundo dados do governo, nove obras foram entregues. Destas, porém, quatro são módulos operacionais, estruturas concebidas para uso provisório.

Uma outra obra considerada concluída é a terraplenagem da área onde será construído o terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos. A justificativa para a inclusão é que a ação foi realizada pela Infraero antes da concessão para a iniciativa privada. A Secretaria de Aviação Civil afirma que o terminal será construído até o evento.

Nos empreendimentos de portos as mudanças foram de calendário, orçamento e estrutura. A maior alteração foi na promessa de construção de um píer em Y no porto do Rio para atrair navios de cruzeiro. O píer custaria R$ 314 milhões e seria entregue em dezembro. Agora o governo deve entregar apenas a primeira parte do projeto, orçado em R$ 91 milhões, em fevereiro de 2014.

Os ministérios envolvidos diretamente no planejamento, Esporte, Cidades, Portos e Aviação Civil, negam ter ocorrido falha no programa. O secretário executivo do Ministério do Esporte e coordenador do Grupo Executivo da Copa do Mundo de 2014 (Gecopa), Luís Fernandes, classifica como natural as profundas alterações. "Considero que o planejamento feito no início foi realista."

Entre os motivos para as mudanças, União, estados e municípios citam decisões judiciais, problemas com licenciamento ambiental, alterações nos projetos e a elaboração da matriz original, em muitos casos, sem a realização prévia de projetos executivos.

Fonte: O Estado de São Paulo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PREÇOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL FECHA 2012 EM 5,68%, segundo IBGE

Índice Nacional da Construção Civil, que a mede a inflação do setor, fechou 2012 em 5,68%

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que a mede a inflação do setor, fechou 2012 em 5,68%. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira, a taxa ficou um pouco acima da registrada em 2011, 5,65%.

No mês de dezembro, indicador subiu 0,43% e também ficou acima da taxa anterior, de novembro, quando houve alta de 0,22%. Em dezembro de 2011, o INCC subiu 0,12%.

Em 2012, os custos da mão de obra tiveram inflação de 10,61%, maior do que a de 2011, quando o índice aumentou 9,6%. Por outro lado, os gastos com materiais diminuíram, passando de 2,64% para 1,67% de um ano para o outro, uma redução de quase um ponto percentual.

Em geral, em dezembro do ano passado, os custos de uma obra por metro quadrado no país chegaram  a R$ 855,64, sendo R$ 453,79 referentes a gastos com materiais e R$ 401,85, com mão de obra. Em 2011, os valores eram R$ 446,35 e R$ 363,30, respectivamente.

Entre os estados,  em 2012, ficou mais caro fazer obras nas regiões Norte (R$ 873,05) e Sul (R$ 867,62), em relação a 2011. Já nos estados do Nordeste e do Centro-Oeste os custos tiveram uma redução de 1,18% e de 1,8%, respectivamente, de um ano para o outro.


Fonte: Correio do Brasil

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

EMPRESÁRIOS ESTÃO OTIMISTAS PARA 2013

O resultado mais animador, segundo eles, vai depender, principalmente, da concretização de investimentos já anunciados pelo governo.

Depois de um 2012 em que o país apresentou um desempenho econômico pífio e muito aquém do esperado, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que não deve passar de 1%, os empresários e representantes de vários setores da economia mineira estão mais otimistas em relação a 2013. Mas um resultado mais animador, segundo eles, vai depender, principalmente, da concretização de investimentos já anunciados pelo governo, principalmente em infraestrutura e logística.

Para o empresário e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada em Minas Gerais (Sicepot-MG), Alberto Salum, diante de um 2012 tão frustrante, as expectativas quanto a 2013 tendem a ser mais positivas. “Pelo menos o governo está conscientizado da situação. As medidas adotadas ao longo de 2012 não foram suficientes para reverter o resultado do ano, mas temos hoje ferramentas que indicam que 2013 poderá ser melhor. O governo só precisa desatar os muitos nós existentes”, afirmou.

Esses “nós” seriam, segundo Salum, os vários projetos de infraestrutura já anunciados pelo governo e que, por uma série de motivos, ainda não saíram do papel. “A burocracia, os problemas relativos a projetos mal elaborados e outros fatores são entraves para as obras. Sem esses investimentos, o país não vai para a frente”, alerta.

Além disso, o empresário citou a necessidade de reformas estruturantes, tanto na política quanto na economia brasileira. “ preciso diminuir a máquina pública e realizar as reformas necessárias para favorecer as atividades produtivas”, disse.

Opinião semelhante tem o diretor regional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Marcelo Luiz Veneroso. De acordo com ele, as previsões para o setor em 2013 ainda estão “em aberto”, já que os fabricantes de bens de capital ainda não viram na prática os efeitos benéficos das medidas de auxílio anunciadas pelo governo no ano passado.

“Estamos na expectativa de que essas medidas comecem a surtir resultados a partir de março. Mas há vários outros fatores que também influenciam as fabricantes de máquinas e equipamentos, entre eles, a competitividade. Precisamos ser competitivos e isso só acontecerá com câmbio favorável e desoneração nos investimentos”, disse.

Consumo – Mais otimistas em relação a 2013 estão os setores ligados ao consumo. Para o presidente do Grupo Suggar – fabricante de eletrodomésticos e utensílios para a cozinha e lavanderia -, José Lúcio Costa, este ano será de crescimento da classe C, com a chegada de 30 milhões de consumidores no mercado.

“O país está entrando em uma fase de praticamente pleno emprego e o brasileiro não vive hoje mais o terror psicológico da demissão a qualquer momento. As famílias fazem planos e consomem uma certa estabilidade”, comemora.

Ele espera um aumento de cerca de 24% nas vendas da empresa, considerando além dos fatores já citados, a prorrogação, escalonada, até junho, de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca. Em 2012, o grupo obteve faturamento da ordem de R$ 470 milhões, o que representou um incremento de 25% em relação a 2011.

O setor de comércio e serviços também está otimista. Mas, para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, o ano não será tão bom quanto 2012.

“No ano passado, tivemos um crescimento que variou de 7% a 9%. Este ano não vamos chegar a isso. Se a economia responder bem e tivermos um crescimento do PIB como o esperado, na casa dos 4%, é provável que atinjamos uma evolução de até 6,5%”, disse.


Fonte: Diário do Comércio

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

BB CRIA LINHA DE CRÉDITO PARA FINANCIAR IMPOSTOS DE MICRO E PEQUENA EMPRESAS

Foco em micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano.

O Banco do Brasil (BB) passou a oferecer este mês linha de crédito para financiar os impostos das micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. No total, está disponível um volume de R$ 1 bilhão até 31 de março deste ano ou até o término dos recursos.

De acordo com o banco, a medida visa a atender a uma demanda dos empresários, principalmente no setor de comércio, que precisam de recursos para quitar tributos no início do ano, que muitas são mais elevados devido ao aquecimento das vendas do Natal.

A linha de crédito oferece juros a partir de Taxa Referencial (TR) mais 0,96% ao mês. O prazo de pagamento pode chegar a 24 meses, contando com carência de até três meses para pagar a primeira prestação.O empréstimo pode ser contratado com garantias reais ou pessoais. Para a empresa que não conta com garantias suficientes, o BB coloca à disposição o Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garante até 80% do valor da operação.

Fonte: TNPetróleo

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CUSTO DA CONSTRUÇÃO FECHA O ANO COM ALTA DE 7,29% EM SP

Abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apurado em 2012

O custo da construção civil no estado de São Paulo fechou o ano de 2012 em R$ 1.024,77 o metro quadrado. O índice é 7,29% maior que em 2011, mas abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apurado em 2012, que foi de 7,82%. Calculados pela Fundação Getulio Vargas, os números foram divulgados ontem (7) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo.

Os custos das construtoras com material de construção subiram 3,71%; 10,06% com mão de obra, e 8,09% com salário dos engenheiros. A média ponderada entre os três itens resulta na variação de 7,29%, utilizada nos reajustes dos contratos de obras.

De acordo com o sindicato, os insumos que subiram acima do IGP-M foram a alimentação tipo marmitex (10,9%) e a massa pronta para reboco externo com impermeabilizante (8%). Também sofreram altas significativas a tinta látex branca (6,89%), o bloco cerâmico para alvenaria vedação (6,37%), o aço CA-50 (6,19%) e a esquadria de correr quatro folhas (6%).

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SOBE NÍVEL DE CONFIANÇA NO SETOR DA INFRAESTRUTURA

O setor de construção passará por mudança de perfil em 2013.

O setor de construção passará por mudança de perfil em 2013, com a infraestrutura ganhando fôlego e o segmento de edificações crescendo de forma mais moderada em relação a anos anteriores, de acordo com estudos da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda de 3,3% na confiança dos empresários no trimestre encerrado em dezembro de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior, interrompeu uma trajetória de redução do pessimismo, que teve início em julho do ano passado e atingiu seu menor patamar em novembro, quando a retração foi de 3,1% na mesma base de comparação.

Embora a piora em dezembro tenha sido pequena em relação à leitura anterior, a Sondagem da Construção revela que o setor tende a ter dois polos bastante distintos em 2013, observa a coordenadora do estudo, Ana Castelo. Enquanto a confiança nos segmentos relacionados a infraestrutura segue em ritmo ascendente, puxada pelas obras viárias e as expectativas em torno dos investimentos do governo, os ramos ligados ao mercado imobiliário demonstram fragilidade, sinalizando o início de ciclo mais modesto de negócios.


No trimestre encerrado em dezembro, a confiança no segmento de obras viárias se encontrava 7,4% acima do patamar registrado no mesmo período de 2011. O número mostra forte evolução num curto período de tempo -na leitura de outubro, a confiança dos empresários era 3,2% maior que a verificada no mesmo período de 2011.

No segmento de edificações, o movimento foi em sentido contrário. A queda na confiança - 4,7% no trimestre terminado em outubro - passou a 5% no intervalo encerrado em novembro e a 6,5% até dezembro, sempre em relação ao mesmo período de 2011.

Na área de preparação de terreno, que antecede os trabalhos de edificações, o cenário não foi distinto: a queda na confiança dos empresários, que era de 5,4% em outubro, passou a 6,8% em novembro e chegou a 7,8% em dezembro, nas mesmas bases de comparação.

"Esses números indicam que não há perspectiva de retomada acentuada no setor de edificações no curto prazo", diz Ana. Segundo ela, as medidas anunciadas pelo governo no fim do ano passado, que incluem a desoneração da folha de pagamento e a criação de a nova linha de capital de giro para pequenas e médias empresas, exerceram pouca influência sobre a confiança em dezembro.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

GOVERNO CONCEDE DESONERAÇÃO DA FOLHA PARA COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO CIVIL

Divulgada no DOU, a medida provisória valerá a partir de 1º de abril deste ano até 31 de dezembro de 2014
 A partir de 1º de abril de 2013, algumas empresas do setor de construção civil e do comércio varejista serão integradas na desoneração da folha de pagamento.

Entre as empresas do setor de construção civil participantes, a contribuição será com alíquota de 2% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos concedidos, em substituição às contribuições previdenciárias de 20% sobre o total da folha de pagamento de empregados, avulsos e contribuintes individuais.

A partir da mesma data, contribuirão com a alíquota de 1% sobre a mesma base de cálculo e em substituição às mesmas contribuições alguns setores do comércio varejista, como de livros, jornais, revistas, especializados em equipamentos e suprimentos de informática.

Medida provisória

A medida provisória, divulgada pelo DOU (Diário Oficial da União), valerá até 31 de dezembro de 2014. As empresas do setor da construção civil que foram integradas na desoneração pertencem aos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 2.0.


Fonte: Infomoney


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mercado de máquinas de construção (linha amarela) prevê crescimento médio de 12,5% em 2013

Essa é a expectativa de fabricantes e importadores desses equipamentos de acordo pesquisa divulgada no final de 2012. É nesse ambiente que acontece a terceira edição da Brazil Road Expo, principal evento de infraestrutura viária e rodoviária do País. O evento, que reunirá alguns dos principais players do segmento de máquinas e equipamentos como Sotreq/Caterpillar, TEREX, Grupo Wirtgen, Tracbel, Cibi, Maxter, LDA Tanques, Keller, Benninghoven, Ticel, NAS Brasil, Emit, Rentamax, IMB, Dynapac e Romanelli, servirá como vitrine de lançamentos deste setor.

A maioria dos fabricantes e importadores de máquinas de construção (linha amarela) espera crescimento do setor entre 5% e 20% em 2013, ou 12,5% na média. Isso foi o que apontou o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, divulgado em novembro do ano passado. Ainda de acordo com o levantamento, o setor deve registrar crescimento médio anual de 10,42% até 2017, sendo que até 2014, a taxa de evolução será maior em decorrência da retomada das obras do PAC e das possíveis concessões previstas.

Segundo a entidade, a expectativa positiva se deve, em grande parte, às várias medidas de estímulo da economia, realizadas pelo Governo Federal, a partir de meados de 2012, entre as quais o programa de concessões para a iniciativa privada em rodovias, ferrovias e outros projetos de infraestrutura.

Neste contexto, a Brazil Road Expo 2013, principal evento de infraestrutura viária e rodoviária do Brasil, que será realizado de 19 a 21 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, apresentará o que há de mais moderno no segmento de máquinas e equipamentos, com a presença dos principais players deste setor. 

“Em 2013, estimamos um crescimento nas vendas de máquinas de, pelo menos, 10% em relação a 2012. O Brasil vive um momento de grandes necessidades de investimentos em infraestrutura viária e rodoviária e é muito importante ter eventos estruturados e focados nesse setor para que possam ser discutidas e definidas as prioridades de investimentos”, destaca o gerente de Desenvolvimento de Mercados da Sotreq/ Caterpillar, Chrystian Garcia. Em sua segunda participação na Brazil Road Expo a empresa será responsável por uma das grandes novidades do evento deste ano: uma arena na área externa de exposição onde será mostrada a pavimentadora AP555E em operação.

“A Brazil Road Expo é um dos principais eventos do segmento e vamos participar dessa edição com a nossa linha completa de máquinas para pavimentação. Nosso objetivo é estar cada vez mais próximos dos nossos clientes, desenvolvendo e entregando soluções que agreguem valor”, conclui Garcia acrescentando que além de participar da arena de demonstração na área externa, a Caterpillar marcará presença no Brazil Road Summit, com um seminário sobre técnicas de pavimentação e outro sobre compactação.

Outro desses importantes players é a TEREX, que pelo terceiro ano consecutivo, além de expositora, é patrocinadora da Brazil Road Expo. “Nossa expectativa é ter um aumento bem considerável nas vendas de 2013. Acreditamos que teremos um ano interessante para o setor, pois tanto o Governo Federal quanto os estaduais tem previsões de aumento de obras rodoviárias para este ano, uma vez que estamos a cada dia mais próximos da Copa do Mundo”, diz o diretor comercial do segmento de Roadbuilding, Luis Luvisário. “Os baixos juros do Finame desde o final do ano passado, já têm influenciado para um aumento significativo nas vendas, o que faz com que os fabricantes de equipamentos rodoviários aumentem suas produções”, completa o executivo.

Para Jandrei Goldschmidt, gerente de marketing da Ciber Equipamentos Rodoviários (empresa do Grupo Wirtgen) o anúncio do Plano Nacional de Logística e Transportes por parte do governo federal, gerou perspectivas muito positivas para todo o setor. “Na Ciber, a expectativa é de que todos os projetos de infraestrutura urbana, aeroportuária e rodoviária saiam do âmbito do planejamento e comecem a ser executados”, diz.
Segundo Goldschmidt, a Ciber, que pretende aumentar as vendas no Brasil em 26%, além de expandir os negócios em toda América Latina, Austrália, África e Sudeste Asiático, vê a participação na Brazil Road Expo como uma das várias ferramentas estratégicas adotadas para alcançar essas metas. “O evento é uma vitrine para os nossos equipamentos e gera oportunidades de negócios. Em um encontro como esse podemos mostrar as tecnologias inovadoras dos nossos equipamentos e ainda temos a oportunidade de discutir temas importantes como a infraestrutura viária e rodoviária do Brasil”, enfatiza.

Locação - Outro mercado forte no contexto da Brazil Road Expo e que também prevê crescimento em 2013 é o de locação de máquinas e equipamentos. “As perspectivas para o setor são de retomada do mercado, uma vez que 2012 foi um ano de acomodação e todo o segmento vem passando por um processo de consolidação. Neste sentido, os eventos que envolvem infraestrutura viária e rodoviária são de grande importância. Somos um País com enorme carência viária e rodoviária”, diz Marco Aurélio da Cunha, presidente da Associação Brasileira de Empresas Locadoras de Bens Móveis para Construção Civil (ALEC).

Para Cunha, o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) representa a retomada do processo de planejamento no setor transporte. “A partir de agora, o setor de transporte está dotado de estrutura permanente de gestão, com base em sistema de informações georeferenciadas, contendo os principais dados de interesse do setor, tanto na parte da oferta, quanto na da demanda”, explica.

Segundo estimativa da Sobratema do total de equipamentos da linha amarela vendidos no Brasil, 30% se destinam ao mercado de locação, que há dez anos representava apenas 15% da produção brasileira de máquinas. De acordo com dados ALEC, existem aproximadamente 3.050 locadoras no Brasil, segmento que movimenta um volume de R$ 3,5 bilhões por ano.

O evento - A Brazil Road Expo 2013 vai reunir em um só lugar, os principais players do mercado nacional e internacional a fim de promover a troca de informações qualificadas e apresentar as últimas novidades em equipamentos, produtos e serviços relacionados a todos os elos da cadeia de infraestrutura viária e rodoviária, desde o projeto até a manutenção de, incluindo construção e reparo de vias e rodovias. A expectativa é que o evento reúna 250 marcas expositoras e aproximadamente 12 mil profissionais visitantes.
Para mais informações, acesse:

http://www.brazilroadexpo.com.br
www.facebook.com/roadexpo
https://twitter.com/BRAZILROADEXPO

Serviço
Brazil Road Expo 2013 – 3ª edição
Data: 19 a 21 de março de 2013
Horário de exposição: 11h – 20h
Horário do congresso: 09h – 18h
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo
Mais informações: www.brazilroadexpo.com.br

Informações à imprensa: M.Free Comunicação
Tel: (11) 3171-2024
imprensa@brazilroadexpo.com.br
Claudia Reis, Roberta Provatti, Marcio Freitas


BRAZIL ROAD EXPO

SINOP: CONSTRUÇÃO CIVIL FECHA ANO COM CRESCIMENTO

Dados do Núcleo de Desenvolvimento Urbano de apontam que foram construídos 425.338,80 metros quadrados de imóveis residenciais e comerciais.

Sinop teve crescimento considerável na construção civil em 2012. Dados do Núcleo de Desenvolvimento Urbano de apontam que foram construídos 425.338,80 metros quadrados de imóveis residenciais e comerciais, entre janeiro a dezembro, a partir da emissão de 1.960 alvarás da prefeitura. 11.688,90 metros quadrados construídos a mais do que o contabilizado em 2011, apesar da quantidade de alvarás ter diminuído no comparativo (em 2011 foram 2.034 autorizações).


O ritmo da construção civil tem crescido consideravelmente nos últimos anos, segundo os dados da prefeitura. Em 2009, por exemplo, foram 1.086 alvarás emitidos e 207.784,50 metros quadrados construídos. Já em 2010, passou para 2.081 alvarás e 338.366,89 metros quadrados.

O bom desempenho também é apontado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Entre janeiro a novembro do ano passado, foram 510 empregos a mais proporcionados pelo referido setor, sendo o segundo melhor desempenho em contratações (atrás apenas do setor da prestação de serviços, com saldo de 839 admitidos a mais). Os números de dezembro do Caged ainda serão divulgados.


Fonte: Só Notícias

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

DEZ ESTADOS RECEBERÃO RECURSOS PARA OBRAS DO PAC

106 obras no Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Entre as 106 obras estão o saneamento básico, prevenção de danos causados por cheias de rios e chuvas, implantação de barragens e adutoras, além de drenagens.
Foi publicado na quinta-feira (20) o decreto que especifica quais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverão receber transferência obrigatória de recursos. Ao todo são 106 obras nos estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Todas as ações são ligadas ao saneamento básico e à prevenção de danos causados por cheias de rios e chuvas, como contenções de erosão e encostas, implantação de barragens e adutoras, além de drenagens.

A norma afirma que a responsabilidade de analisar e aprovar formalmente as ações caberá aos órgãos da administração pública relacionados às áreas onde serão feitas as intervenções.


PAC

Criado em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.

Pensado como um plano estratégico de resgate do planejamento e de retomada dos investimentos em setores estruturantes do País, o PAC contribuiu de maneira decisiva para o aumento da oferta de empregos e na geração de renda, e elevou o investimento público e privado em obras fundamentais.

Em 2011, o PAC entrou na sua segunda fase, com o mesmo pensamento estratégico aprimorado pelos anos de experiência da fase anterior. Mais recursos foram reservados para o programa e mais parcerias com estados e municípios foram fechadas para a execução de obras estruturantes que possam melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras.

Os dados mais atuais são do 4º balanço do PAC, referentes ao mês de abril de 2012 e fornecem informações acerca de todos os empreendimentos presentes na carteira de projetos do programa.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

CONSTRUÇÃO CIVIL QUER SURFAR NA ONDA DAS CONCESSÕES EM 2013

Após longo período de desenvolvimento puxado pelo consumo, o país entra 2013 com a intenção de iniciar um ciclo de expansão a partir do investimento.

Essa situação vai impactar diretamente na construção civil, um dos setores que mais se aqueceu nos últimos anos. O segmento projeta um crescimento moderado, mas vê, nos pacotes de concessões de ferrovias, hidrovias e rodovias, anunciados em 2012 pela presidente Dilma Rousseff, uma ótima oportunidade a ser desbravada.

“Está muito claro que, daqui para frente, o Brasil não vai ter um crescimento sustentável se não for à base de investimento. Esses pacotes de concessões na parte de infraestrutura devem trazer situações interessantes para a construção civil. O setor começa um novo ciclo a partir de 2013”, destaca o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. O dirigente projeta uma expansão de 4% na atividade, frente um acréscimo de 2,5% em 2012.

Mesmo assim, os desafios do setor a serem equacionados continuarão sendo velhos conhecidos, como a burocracia e a informalidade nos canteiros de obras. Por isso, Martins saúda o benefício da desoneração de folha, anunciado em dezembro passado pelo Ministério da Fazenda. “Temos um problema muito sério com a informalidade. No momento em que você desonera a folha e onera o faturamento, você estimula a formalização. Mas ainda precisamos ver na prática se o benefício vai se traduzir em redução de custos.”

Outro ponto que deve continuar ganhando atenção é a capacitação de mão de obra. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) de outubro de 2012, o Brasil atingiu a marca de 3,4 milhões de trabalhadores da atividade com carteira assinada, sendo 478 mil na região Sul. Em 2005, esse contingente não passava de 1,5 milhão. Neste sentido, o vice-presidente da CBIC diz que a saída para capacitar pessoal e ganhar em produtividade é investir em tecnologia nos canteiros.

No Rio Grande do Sul, o cenário previsto para 2013 segue o ritmo brasileiro. O Sinduscon gaúcho prevê expansão de 3% a 4%, se assemelhando a 2012. “Estamos em um período de estabilização, andando em velocidade de cruzeiro”, compara Paulo Garcia, presidente do sindicato. O dirigente também projeta uma ascensão moderada em relação à quantidade de trabalhadores formais no setor, que hoje agrega 145 mil pessoas.

Além disso, a construção civil gaúcha terá dois cenários distintos em relação ao lançamento de novos empreendimentos. Se em Porto Alegre a tendência é de menor movimentação, as cidades distantes da Capital e a região metropolitana apresentarão ritmo acelerado. “Temos cidades do Interior, como Rio Grande, Pelotas e São José do Norte, que vão crescer fora da curva, bem acima de Porto Alegre. Há também o Litoral Norte, que se tornou um canteiro a céu aberto”, constata Garcia.

Conforme a Serasa Experian, a inadimplência dos brasileiros aumentou 15,1% de janeiro a novembro de 2012 frente a igual período de 2011. No entanto, a construção civil não tem sido atingida por essa situação, na opinião do presidente da Nex Group, Carlos Alberto Schettert. “A nossa inadimplência média era de 4% em anos anteriores e hoje é de 2%. O brasileiro pode até atrasar suas contas, mas da sua casa ele não atrasa o pagamento. Por isso, não temos problemas com inadimplência”, sinaliza o executivo da incorporadora que agrega Capa, DHZ, EGL e Lomando Aita.


Fonte: Jornal do Comércio

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

PESQUISA MOSTRA QUE 21% DAS EMPRESAS GLOBAIS PRETENDE INVESTIR NO BRASIL

Os mais interessados em ampliar a presença no país são os espanhóis, os americanos e os argentinos, segundo o Relatório Internacional de Negócios 2012


 

















O Brasil vai permanecer como importante foco de atração para o investimento estrangeiro nos próximos 12 meses. Pelo menos 21% das companhias globais planejam investir em diferentes áreas da economia brasileira. Os mais interessados em ampliar a presença no país são os espanhóis, os americanos e os argentinos, segundo o Relatório Internacional de Negócios 2012 (IBR, na sigla em inglês), divulgado pela empresa global de consultoria Grant Thornton.

O relatório mostra que os países emergentes continuam no topo da lista de preferências dos grandes conglomerados internacionais na hora de elaborar a estratégia de investimentos. Com os problemas econômicos enfrentados pela Europa, Estados Unidos e Japão, os emergentes, mesmo não deixando de sofrer o impacto da crise nos países desenvolvidos, ainda aparecem como melhor alternativa.

De acordo com as empresas ouvidas pela pesquisa feita entre março e setembro do ano passado - mais de 6 mil de todos os setores industriais - 57% planejam investir em pelo menos um das cinco principais economias emergentes (China Índia, Brasil, Rússia e México).

A China, sozinha, será o destino de recursos de 31% das empresas. No conjunto da Europa Ocidental, são 38% os interessados. Nos Estados Unidos e no Canadá, combinados, 33%.

Paulo Sergio Dortas, sócio-diretor da Grant Thornton do Brasil, onde foram entrevistados cerca de 300 empresários, 'o atual nível de interesse dos investidores no Brasil é um dado positivo, mas a situação não pode ser considerada confortável, por causa do baixo crescimento do PIB no terceiro trimestre das projeções de inflação em alta'.

Segundo Dortas, chama atenção a 'forte concorrência' que o Brasil começa a sofrer, como ponto de atração de investimentos, de outros países latino-americanos, como México, Peru e Chile, que, segundo ele, apresentam atualmente uma economia mais equilibrada.

'Dependendo da evolução dos indicadores econômicos brasileiros nos próximos meses, poderemos ver alterações nas intenções de investimento das empresas globais nos próximos estudos', prevê Dortas.

Na pesquisa, o Brasil se destacou como polo de intenções de ampliação de investimentos devido às obras de infraestrutura, em função da Copa do Mundo de futebol, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, da exploração de petróleo na camada do pré-sal e do crescimento da capacidade de consumo da nova classe média brasileira. 'São os setores que podem se beneficiar desses três fatores os mais interessados em investir no país no próximo período', diz o diretor da Grant Thorton.

Se as empresas, em nível global, apostam na estratégia de levar seus investimentos para os emergentes no futuro próximo, a confiança demonstrada internamente pelos empresários desses países no próprio negócio se mostra ainda mais forte. Segundo o relatório, 34% das empresas das principais economias emergentes (Brasil, China, Índia, Rússia e México) se mostram otimistas em relação aos negócios nos próximos 12 meses, enquanto nos países definidos como 'maduros' (França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), apenas 3% demonstram a mesma confiança.

Nos países emergentes, 79% das empresas projetam faturar mais nos próximos 12 meses e 68% acreditam que os lucros também serão maiores. Esses números são bem mais modestos entre os empresários 'maduros': 35% e 19%, respectivamente. O que ajuda a explicar por que, na lista dos dez países mais otimistas, de acordo com o relatório da Grant Thorton, oito sejam emergentes, entre eles o Peru (91% das empresas projetam resultados melhores no próximo período), Chile e México (78% nos dois países), Índia (68%) e Brasil (66%).

Também como parte do relatório global, a consultoria divulgou o Índice de Oportunidades nos Mercados Emergentes, ranking das 27 maiores economias emergentes, de acordo com o potencial de atração de investimentos. O ranking leva em consideração indicadores como tamanho da economia, população, riqueza, envolvimento no comércio global, perspectivas de crescimento e níveis de desenvolvimento.

No índice, a China permanece na liderança, devidos às taxas de crescimento e ao grande mercado consumidor. A Índia, que aparece em segundo, se beneficia das projeções de forte crescimento no médio prazo, além de, assim como a China, contar com grande população, potencial mercado para o futuro. A Rússia aparece em terceiro lugar, destacando-se pelo elevado PIB per capita e pelas exportações, principalmente de commodities.

O Brasil subiu uma posição em relação ao índice de 2010, passando o México e assumindo a quarta posição, graças ao forte crescimento do PIB registrado em 2010 e 2011. Turquia e Indonésia, completam a relação dos sete primeiros, que segundo informa a pesquisa, deverão responder por 45% do crescimento global nos próximos cinco anos.


Fonte: Valor