segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Empresário da construção civil está mais confiante

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Melhoraram as previsões dos empresários da construção civil em relação ao desempenho das empresas nos próximos meses, segundo sondagem divulgada ontem (17) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo. O índice de confiança subiu 1,7%, em agosto, na comparação com o levantamento anterior, que é feito trimestralmente. Nos últimos 12 meses, o índice registra queda de 2,3%.

As expectativas dos empresários pioraram em relação à condução da política econômica e sobre o crescimento econômico. Caiu também a confiança de que a inflação irá se reduzir daqui para a frente. Sobre a evolução de custos, entretanto, houve melhora de 9% nas expectativas sobre o trimestre anterior e 0,4% nos últimos 12 meses. Em relação às dificuldades financeiras, o índice subiu 2,5% no trimestre e 5,9% no ano.

Fonte: Automotive Business

SindusconSP: Expectativa de empresário da construção melhora em agosto

As perspectivas em relação aos custos setoriais também melhoraram, mostrando alta de 9% nos três meses

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As perspectivas dos empresários com relação ao desempenho de suas construtoras melhorou no trimestre de junho a agosto, indicando alta de 1,7% em relação à pesquisa anterior. Os dados são da Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, realizada pelo SindusCon-SP e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em 12 meses, o levantamento apresenta queda de 2,3%. As perspectivas em relação aos custos setoriais também melhoraram, mostrando alta de 9% nos três meses, na comparação com o trimestre anterior, e incremento de 0,4% em 12 meses.

A percepção com relação ao desempenho das empresas, porém, continuou se deteriorando, com declínio de 0,6% em relação ao trimestre anterior e queda de 3,1% na comparação anual.

Segundo as entidades, questões como rentabilidade e emprego puxaram para baixo novamente o indicador. Por outro lado, nessa mesma comparação houve melhora na avaliação referente a volume de negócios e faturamento.

O pessimismo dos empresários com relação ao que esperar da economia se aprofundou. No levantamento de agosto, o indicador de perspectiva com relação ao crescimento econômico caiu 27,2% em relação ao trimestre anterior e 27,9% em 12 meses. No Estado de São Paulo, a queda foi ainda mais expressiva, de 31% no comparativo com o trimestre anterior e de 32% em 12 meses.

Fonte: Valor

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nova projeção eleva PIB para 2,4%, diz BC

A taxa básica de juros deverá ficar em 9,75% ao ano, em dezembro  Os analistas e investidores do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central (BC) estão mais otimistas com o crescimento da economia e da produção industrial este ano. A nova projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) para 2013 chega a 2,4%, contra os 2,35% da estimativa anterior.


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Os números estão no boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC. A projeção de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece em 5,82% e a taxa de câmbio, no final do ano, deverá cair para 2,35%, em relação à estimativa de 2,36% da pesquisa anterior.

O crescimento dos preços administrados foi mantido em 1,8%. A taxa básica de juros deverá ficar em 9,75% ao ano, em dezembro, com a dívida líquida do setor público caindo de 35% para 34,75% em comparação ao PIB.
A produção industrial estimada em 2,1% na pesquisa anterior passou para 2,12%. No setor externo, o Focus indica que o déficit em conta-corrente do Brasil chegará a US$ 78 bilhões, com a balanço comercial registrando saldo de US$ 2 bilhões em comparação aos US$ 2,5 bilhões da estimativa anterior.

O investimento estrangeiro direto previsto pelo mercado financeiro será de US$ 60 bilhões, preveem os analistas e investidores.

Fonte: Agência Brasil

Investimento no país atingirá R$ 3,8 tri até 2017

De acordo com o BNDES, esse valor engloba aplicações em indústria, infraestrutura e construção


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Segundo Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os investimentos no Brasil devem somar R$ 3,8 trilhões entre 2014 e 2017. Esse valor engloba investimentos em indústria, infraestrutura e construção.

Para Coutinho, o BNDES tem feito uma pesquisa junto aos bancos a cada seis meses para checar as expectativas de investimentos nos próximos anos e, o resultando mostra que o volume de planos de investimento tem se mantido em um patamar elevado.

“As concessões podem elevar a taxa de investimento do Brasil a 22,2% do PIB em 2018. Atualmente, o investimento no país corresponde a 18,6% do PIB”, diz.

Coutinho afirma que os enquadramentos do BNDES – etapa entre a consulta que a empresa faz no banco e a aprovação – indicam que os investimentos no Brasil no segundo semestre permanecerão em patamar elevado, concluindo que a confiança de que a formação bruta de capital fixo não se reduzirá.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Governo planeja proteção à indústria de máquinas e equipamentos

Bens de capital devem ter proteção extra. Para salvaguardar indústria nacional, governo estuda incluir onze segmentos em lista de Imposto de Importação maior. Fabricantes teriam pressão de concorrentes estrangeiros a partir de outubro, com fim de medida temporária.


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O governo planeja oferecer uma proteção adicional à industria nacional de máquinas e equipamentos (os chamados bens de capital).

Para a área econômica, o setor precisa de mais proteção. Ainda não há consenso sobre a forma de conceder o benefício, mas a Folha apurou que um dos caminhos é fazer uma revisão da lista de exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul, a Letec.

A relação permite tarifas de importação acima do teto definido para o bloco que reúne Brasil, Argentina, Venezuela e Uruguai.

A avaliação é que os bens de capital, que têm peso importante na pauta exportadora de manufaturados do país, ficariam desprotegidos em outubro, quando termina o aumento temporário do Imposto de Importação para cem produtos.

O fim dessa sobretaxa havia sido defendido pelo Ministério da Fazenda, para retirar a pressão sobre os preços dos importados e ajudar a controlar a inflação. Sem os impostos maiores, a concorrência se acirra e os preços nacionais tendem a baixar.

Apesar de o fim da proteção ter sido anunciado no mês passado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), o Ministério do Desenvolvimento quis propor uma saída intermediária, que resguardasse os bens de capital.
A proposta era manter parte da lista, o que foi recusado pela área econômica.

Saem alho e cogumelo

A ideia da Fazenda é acomodar os bens de capital na lista de exceções, Letec, que é permanente. Hoje já há oito categorias de bens de capital nessa relação, e os planos são incluir outras 11. Para isso, seriam retirados produtos como alho, cogumelo e algodão, por exemplo. Assim como a lista temporária, a Letec tem limite para cem produtos.

Segundo a Folha apurou, há no governo disposição para beneficiar ainda produtos químicos e siderúrgicos, que também sofrerão um assédio maior dos importados sem a proteção temporária.

A indústria de bens de capital é um setor estratégico, pois dá suporte à cadeia produtiva do país. As medidas de proteção visavam equilibrar a perda de competitividade com produtos importados.

Segundo a Abimaq, que representa o setor, de outubro do ano passado, quando a lista temporária entrou em vigor, até junho deste ano, a compra de produtos estrangeiros caiu em média mais de 20% para bens de capital, em valor e quantidade. Em algumas categorias, a redução das importações superou 30%.

Dos 11 produtos protegidos pela relação, apenas 3 não reagiram ao estímulo. O diretor de comércio exterior da Abimaq, Klaus Curt Muller, considera importante fazer a migração para a lista permanente de exceções.
A entidade informou que possuía outros 48 pleitos para uma eventual segunda lista temporária, projeto engavetado pelo governo, ao menos por ora.

Procurado, o Ministério da Fazenda afirmou apenas que a lista temporária não será prorrogada. O Ministério do Desenvolvimento não quis comentar.

Fonte: Em Tempo Real

Empresários tentam driblar escassez de mão de obra

Alguns segmentos da indústria que demandam mão de obra intensiva já começam a reverter o problema da falta de trabalhadores capacitados utilizando diferentes estratégias.


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Em alguns casos, a parceria com entidades de ensino é a solução. Em outros, a rotatividade de empregados com outros setores ou a saída mais fácil pode ser a busca em empresas que desenvolvem a mesma atividade. Porém, ainda há segmentos que têm que fazer ajustes na produção para compensar a dificuldade de contratar pessoas qualificadas.

No Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, quatro escolas técnicas no município, sete cursos de graduação entre o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e a Faculdade de Administração e Informática (FAI), além de cursos de pós-graduação e duas incubadoras, que abrem novas vagas a cada 20 a 24 meses, garantem a oferta de profissionais e técnicos especializados na área.

Essa é uma peculiaridade que garante ao polo de eletrônica de Santa Rita do Sapucaí não conviver com o problema de falta de mão de obra qualificada’, afirma o presidente do presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto.

O arranjo produtivo local do Vale da Eletrônica reúne 153 fábricas de produtos eletroeletrônicos, hoje exportados para 41 países, além dos negócios dentro do Brasil. O polo responde pela fabricação de um mix de 12 mil a 13 mil diferentes itens, cerca de 13 mil empregos diretos e um faturamento anual da ordem de R$ 1,3 bilhão. 

Roupas

Na indústria do vestuário, a própria atividade é responsável por formar trabalhadores qualificados, apesar de o setor ter que conviver com altos índices de rotatividade dos funcionários, como explica o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário no Estado de Minas Gerais (Sindivest-MG), Michel Aburachid.

Hoje não existe falta mão de obra qualificada. O que existe é um alto nível de rotatividade dos trabalhadores’, destaca Aburachid. Mesmo assim, ele revela que o setor também perde funcionários para outros segmentos, especialmente o de telemarketing e informática. O setor de vestuário reúne aproximadamente 6 mil empresas no Estado. Juntas elas geram cerca de 180 mil empregos diretos.

Já no caso do polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste do Estado, a situação é diferente. O presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes da Silva, revela que algumas empresas locais já fizeram os ajustes, diminuindo a produção e fechando menos encomendas, para compensar a perda ou a dificuldade de contratar mão de obra especializada.

O nosso problema vai além da falta de pessoal qualificado. Antes disso já existe escassez de mão de obra de forma geral’, pontua Silva. O polo de Nova Serrana abrange outros 12 municípios da região, chegando a 1,2 mil empresas do setor. Ao todo, são de 27 a 28 mil empregos diretos.

Fonte: Diário do Comércio

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mesmo com caixa recorde, empresas hesitam em gastar

O dinheiro acumulado no caixa de empresas não financeiras nos Estados Unidos, zona do euro e Japão alcançou US$ 5,1 trilhões no primeiro trimestre, numa alta de quase 40% em relação aos US$ 3,7 trilhões que tinham em caixa em 2007, quando começou a crise global.


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O levantamento do Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os maiores bancos do mundo, conduz à questão de quando, como e quanto exatamente as maiores empresas do mundo vão utilizar seus enormes estoques de dinheiro e reduzir a escassez global de investimentos.

O novo secretário-geral da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), Mukhisa Kituyi, chega a estimar em US$ 6 trilhões os recursos inativos nos caixas das empresas, globalmente.
O caminho para a recuperação do investimento global continua acidentado, com os investidores relutantes em expandir seus negócios diante da fragilidade econômica generalizada e das incertezas nas políticas’, afirmou ele, num encontro sobre investimentos na China.

Existe uma necessidade de reforçar a confiança dos investidores’, acrescentou Kituyi.
Na mesma linha, o IIF nota que as autoridades tiveram frustradas as esperanças até agora de que as baixas taxas de juros e volumes recordes de dinheiro em caixa deflagrassem um boom de utilização de capital.
Mas o frágil crescimento econômico global freou até agora as companhias. A situação na zona do euro se estabilizou, há progressos no Japão e os EUA parecem em melhor forma. No entanto, ainda há muita capacidade não utilizada no mundo. Na Europa, sobretudo, a produção continua bem abaixo dos níveis de antes da crise. O desemprego é recorde, e o consumo está 5% abaixo de antes da crise.

A dolorosa experiência da crise financeira também levou empresas a acumular mais dinheiro em caixa por precaução.

Pesquisa citada pelo IIF com 2.000 grandes companhias mostra moderação no capex global (capex é a abreviação para ‘capital expenditure’, despesas de capital ou investimento em bens de capital que produzem benefícios ao longo de um período futuro longo, superior a um ano).

Foi de US$ 3,1 trilhões em 2012, numa alta de 6% em termos reais, comparada a 8% em 2011. Mas excluindo companhias de energia, por exemplo, os investimentos não retornaram aos níveis de antes da crise. Uma pesquisa da S&P sugere que a baixa no superciclo de commodities vai contribuir para uma queda de 2% no capex global neste ano e de 5% em 2014.

As perspectivas são diferentes por região, com aumento nos investimentos de quase 10% em termos anuais nos EUA, em contraste com declínio na Europa e no Japão. A fatia da América do Norte no capex global aumentou de 27% em 2007 para 34% em 2012.

Os gastos de capital nos emergentes também estagnaram. As empresas chinesas não financeiras podem cortar o capex em 4% em 2013 e 6% em 2014. Entre as regiões pesquisadas, conforme o IIF, a América Latina tem a mais fraca projeção de capex.

O mercado de ações subiu nos países desenvolvidos, mas a atividade global de fusões e aquisições ficou em US$ 979 bilhões no primeiro semestre, ou 30% a menos do que no mesmo período em 2012.
Por outro lado, as companhias não financeiras emitiram títulos de dívida de US$ 700 bilhões em termos anualizados, próximo do recorde de US$ 1,1 trilhão em 2012. Aproveitaram os baixos juros e ampliaram a maturidade de seus títulos.

Conforme o IIF, muitas empresas continuam preferindo usar o dinheiro para comprar de volta suas próprias ações ou pagar dividendos, enquanto fusões e aquisições continuam modestas.

Somente entre empresas dos EUA, a compra de suas próprias ações de volta alcançou US$ 400 bilhões nos últimos 12 meses, numa alta de 17% em um ano. Ao comprar as suas ações de volta, a empresa sinaliza aos seus acionistas que acredita na valorização dos títulos no médio e longo prazo, pelo potencial de crescimento no futuro.

Fonte: Valor

CBIC descarta crise imobiliária

A CBIC, representada pelo vice-presidente José Carlos Martins, participou no último dia 9 de setembro, em Caxias do Sul, do 25º Fórum de Administração, evento realizado pela ANNERGS, em co-realização com o Sinduscon-Caxias.

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Em sua fala, José Carlos rechaçou a possibilidade de o Brasil passar por crise imobiliária semelhante à que atingiu os Estados Unidos em 2008. O vice-presidente assegurou que entre a situação atual do Brasil e a americana de cinco anos atrás, existem duas diferenças básicas. A primeira é sobre a forma de concessão do crédito imobiliário. A segunda é o fato de, nos Estados Unidos, o imóvel ter servido como componente para auferir resultados imediatos pelo comprador. “Se comprava e vendia com muita facilidade, sempre com elevação do valor do imóvel. Chegou o momento em que todos quiseram vender e não encontraram mais comprador. No Brasil, esta prática é pouco comum. A maioria compra para ficar com o imóvel, e não para revender e gerar lucro.”

Fonte: Jornal do Comércio

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Vagas na construção crescem 4,4% em um ano

O número de empregos formais na construção civil cresceu 4,45% em Sorocaba, em um período de 12 meses, que vai de julho de 2012 a julho de 2013.


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Esse dado consta em uma pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, a cidade contava em julho com um saldo de 10.789 trabalhadores atuando setor, contra 10.329 no mesmo mês do ano passado. Ou seja, houve 460 novas contratações. Na região, que abrange 43 municípios, houve uma desaceleração da construção civil na ordem de 1,52% nesse mesmo período.

Em julho deste ano, 96.628 trabalhadores desenvolviam suas funções no setor, ante 98.119 em 2012, demonstrando que 1.491 vagas foram extintas. O presidente da regional de Sorocaba do Sinduscon, Elias Stefan Júnior, relata que o mercado de Sorocaba está com um ritmo aceitável, dentro do esperado, e afirma que essa queda na região demonstra que o mercado sorocabano ainda é mais visado do que o das outras cidades.
Apesar do crescimento em um ano, a pesquisa do sindicato mostra que, se comparado com o mês de junho de 2013, o número de contratações apresentou uma queda de 0,69% em Sorocaba. Em junho, 10.864 pessoas trabalhavam na construção civil na cidade, porém, caiu para 10.789 em julho. Na região, foi registrada uma queda um pouco maior em relação a junho, que ficou na margem de 1,39%. Naquele mês, um total de 97.992 trabalhadores atuavam no setor, contra 96.628, ou seja, 1.364 empregos a menos.

O presidente do Sinduscon Sorocaba analisa que o mercado continua aquecido, porém, já começa a demonstrar menores patamares de crescimento do que os registrados no ano passado. ‘Agora o mercado está mais dentro da realidade e a demanda continua a existir. Era esperada essa acomodação do mercado depois daquele ritmo frenético de contratações ocorrido no ano passado. Em 2012, o mercado viveu um momento de euforia muito grande, o que não é muito bom, pois é melhor quando ele está equilibrado e dentro da realidade’, diz ele.
Stefan Júnior revela que essa euforia foi motivada pela economia do País, que estava boa para a população no ano passado, fazendo com que as pessoas procurassem mais o mercado imobiliário. ‘O bem imóvel é muito procurado pelas pessoas, tanto pela moradia, quanto para investimentos. Então, como a renda estava melhor, as pessoas partiram para esse mercado, que representa garantia e liquidez. O imóvel é sempre o porto seguro para as pessoas’, relata.

Sobre a região, o presidente do sindicato informa que Sorocaba é mais visada pelo mercado, pois a renda per capita é mais alta, portanto, as outras cidades acabaram não seguindo o ritmo daqui. ‘Por isso o mercado continua mais aquecido em Sorocaba’, complementa. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Sorocaba, Vitorino Gabriel, revela que não teve acesso à pesquisa do Sinduscon, mas analisa que há uma tendência de queda no mercado. ‘Por aqui, se mantém ainda um número alto de construção, mas vemos que muito tem se falado sobre a situação da economia do País, que vem se retraindo, e sabemos que a construção civil é a primeira a ser atingida. A construção civil sente primeiro e é o último setor que começa a se recuperar’, explica.

Mão de obra

O presidente do Sinduscon Sorocaba diz que ainda existe uma grande demanda por imóveis em Sorocaba e região, por isso, trabalhadores são sempre requisitados para atuar na área. O problema, porém, conforme afirma Stefan Júnior, é a falta de qualificação. ‘Ainda falta muita mão de obra qualificada. Por isso, é primordial a participação do Sinduscon nesse quesito e que as empresas do setor se associem, para que possamos gerar cursos e parcerias com entidades formadoras de mão de obra qualificada’, considera. Atualmente, a entidade tem 34 empresas associadas na região.
Na questão da mão de obra, Gabriel diz que, além do problema de falta de qualificação, ele vê que muitas empresas contratam trabalhadores sem o registro na carteira, o que faz com que os números levantados do Sinduscon muitas vezes não representem a total realidade. ‘Existem ainda muitos empregos informais e é muito difícil algum sindicato ficar sabendo disso’, completa.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Mercado prevê expansão econômica maior em 2013 pela 2ª semana seguida

Os cerca de cem analistas e instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) elevaram pela segunda semana consecutiva suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, conforme Boletim Focus divulgado.


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No relatório, a mediana das projeções para o crescimento da economia neste ano subiu pela segunda semana consecutiva, de 2,32% para 2,35%; há quatro semanas, a previsão era de 2,21%.
Já para 2014, a expectativa piorou: a mediana para o crescimento da economia saiu de 2,30% para 2,28%, terceira redução consecutiva.
Apesar de verem crescimento mais robusto da economia, os analistas reduziram a projeção para a expansão da produção industrial, cuja mediana para 2013 passou de 2,11% para 2,10%. Para 2014, o mercado continua a ver expansão de 3% da atividade industrial.
Os consultados pelo BC esperam que a taxa básica de juro, Selic, feche neste ano em 9,75%, mesma taxa esperada para 2014. Para a taxa de câmbio, a expectativa é de dólar a R$ 2,36 neste ano e de R$ 2,40 em 2014, sem alteração.

Fonte: Valor

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Setor da construção civil pode ter IPI reduzido até 2014

Associação que representa os fabricantes do setor já encaminhou pleito ao Ministério da Fazenda. Decisão deve sair no fim do mês.


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O governo avalia a possibilidade de estender até o fim de 2014 a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, segmento responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e pela criação de 11 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país. A decisão sairá ainda este mês.
Anunciada para estimular o consumo, a medida já foi prorrogada em 2012, valendo até dezembro deste ano.
A alta do dólar que registra variação de 15,41% em 2013 tem pressionado os preços dos itens procurados por quem vai construir ou reformar a casa, sobretudo aqueles dos ramos de pintura, pisos e revestimentos. A inflação média no segmento de materiais de construção foi de 5,3% no acumulado de 12 meses até julho, um ponto percentual a mais do que o observado em igual período de 2012. O acréscimo se explica pela desvalorização do real ante a moeda norte-americana.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, se reuniu na semana passada com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para tratar da prorrogação do corte do IPI e deixou o encontro otimista. Segundo ele, “é bem provável” que o benefício tenha continuidade. O varejo responde por 50% das vendas do segmento. A outra metade se divide em infraestrutura (20%) e mercado imobiliário (30%).

Fonte: Correio Braziliense

Investimento no país atingirá R$ 3,8 tri até 2017

De acordo com o BNDES, esse valor engloba aplicações em indústria, infraestrutura e construção


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Segundo Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os investimentos no Brasil devem somar R$ 3,8 trilhões entre 2014 e 2017. Esse valor engloba investimentos em indústria, infraestrutura e construção.
Para Coutinho, o BNDES tem feito uma pesquisa junto aos bancos a cada seis meses para checar as expectativas de investimentos nos próximos anos e, o resultando mostra que o volume de planos de investimento tem se mantido em um patamar elevado.
“As concessões podem elevar a taxa de investimento do Brasil a 22,2% do PIB em 2018. Atualmente, o investimento no país corresponde a 18,6% do PIB”, diz.
Coutinho afirma que os enquadramentos do BNDES – etapa entre a consulta que a empresa faz no banco e a aprovação – indicam que os investimentos no Brasil no segundo semestre permanecerão em patamar elevado, concluindo que a confiança de que a formação bruta de capital fixo não se reduzirá.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Emprego na construção civil cresce 0,19% em julho

O setor da construção civil abriu 6,5 mil vagas em julho, o que representou crescimento de 0,19% em relação ao mês anterior, segundo pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em relação a julho do ano passado, o desempenho indica desaceleração, já que naquele período foram registradas 28,1 mil contratações, ou mais 0,84%.


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De acordo com  o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, os níveis de emprego ficaram abaixo dos verificados há um ano. “A evolução do nível de emprego denota crescimento bastante modesto, tanto em obras imobiliárias quanto de infraestrutura”.

No acumulado do ano até julho, o nível de emprego na construção civil registrou alta de 3,62%, com a contratação de 122,1 mil trabalhadores. Com relação ao mesmo período do ano anterior, houve desaceleração, já que entre janeiro e julho de 2012 foi registrado acréscimo de 6,98%, com 221,5 mil contratações.
Nos últimos 12 meses (encerrados em julho) verificou-se queda de 0,10%, o equivalente a 3.610 demissões. “O enfraquecimento do crescimento do emprego é ainda mais flagrante se comparado ao desempenho registrado nos 12 meses encerrados em julho de 2012, quando o setor acumulava alta de 6,41%, com 204,4 mil contratações”, analisa o SindusCon-SP.

De acordo com a pesquisa, no fim de julho o setor empregava 3,495 milhões de trabalhadores em todo o país. No Sudeste, o número de contratados chegou a  1,768 milhão, seguido pelo Nordeste, com 725,5 mil; o Sul, com 492,6 mil; o Centro-Oeste, com 288,6 mil, e o Norte, com 220,7 mil.

No Estado de São Paulo, a construção civil somou, em julho, 899,1 mil funcionários formais, o que corresponde a uma queda de 0,17% ante junho. Segundo os dados, foram eliminadas em julho 1.570 vagas. Das 10 regiões pesquisadas, o nível de emprego no setor registrou crescimento somente na capital paulista, com a contratação de 1.703 trabalhadores, em Ribeiro Preto, com mais 103, e em Presidente Prudente, com mais 347.
No acumulado do ano até julho, as empresas de construção civil de São Paulo contrataram mais 32,4 mil trabalhadores, um aumento de 3,74%. Na comparação com os últimos 12 meses, o estado registrou mais 3,1 mil contratações (+0,35%).

Fonte: Agência Brasil

Cinco empresas do mercado imobiliário correm o risco de ter problemas de liquidez

Segundo a agência de classificação de risco Moodys, Brookfield, Even, PDG, Rossi Residencial e Viver podem não pagar suas dívidas nos próximos anos.


A agência de classificação de risco Moody’s publicou nesta terça-feira (30) um novo relatório com as empresas em situação mais delicada com relação a capacidade de pagar suas dívidas no Brasil nos próximos anos. Das nove empresas citadas, cinco são do mercado imobiliário.

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A liquidez das empresas brasileiras não financeiras teve uma pequena melhora no ano passado, diz a Moody’s Investors Service em um novo relatório. Cerca de 57% das empresas com rating da Moody’s B3 ou acima disso tiveram risco de liquidez baixo ou médio no fim de 2012, comparadas com 52% no ano anterior. Essas empresas agora têm liquidez suficiente para cobrir pelo menos 150% da dívida com vencimento nos próximos 12 meses.

“Diante do fraco desempenho dos resultados do ano passado, a maioria das empresas administrou a liquidez reduzindo os dividendos e postergando investimentos ou outras necessidades de caixa para amortizar as dívidas de curto prazo e evitar a dependência de fontes externas de financiamento.” diz Cristiane Spercel, Assistant Vice President da Moody’s e co-autora do relatório. Mesmo assim o relatório ainda mostrou que existem empresas em situação de risco.

Confira as análises sobre as empresas que correm risco de liquidez no mercado imobiliário:

Brookfield
Segundo os cálculos e estimativas da agência, a liquidez disponível nos próximos dois anos cobrem apenas 39% das dívidas a vencer no mesmo período e 64% para 12 meses. A geração de caixa livre em 2012 foi negativa em 1,027 bilhão de reais. As ações têm queda de 38,3% em 2013. A Moody’s pondera que os contratos com o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) garantem 3,6 bilhões de reais para a empresa, valor suficiente para cobrir os projetos em andamento.

Even
Os recursos disponíveis nos próximos 24 meses garantem o pagamento de 59% das dívidas a vencer no mesmo período e 145% em 12 meses. A geração de caixa livre da empresa no ano passado foi de apenas 12 milhões de reais. O rating da empresa está em Ba3, com perspectiva estável. As ações têm desempenho estável em 2013.

PDG
A construtora, que tem o rating Ba3 com perspectiva negativa, também tem um nível alto de risco de disponibilidade de caixa para honrar os pagamentos em 12 a 24 meses. A liquidez disponível para os próximos 24 meses cobre 65% das dívidas a vencer no período e 103% quando considerado o período de 12 meses. O fluxo de caixa da empresa foi negativo em 1,461 bilhão de reais em 2012. As ações têm queda de quase 31% em 2013.
A agência ressalta, contudo, que a fraca geração de caixa tem sido sustentada pela disponibilidade adequada de projetos sob o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelo apoio dos acionistas, que capitalizaram a empresa com 800 milhões de reais no terceiro trimestre de 2012.

Rossi Residencial
De acordo com as estimativas da agência, o caixa disponível nos próximos 24 meses só é suficiente para cobrir 37% das dívidas a vencer no mesmo período e 60% em 12 meses. A geração de fluxo de caixa livre em 2012 foi negativa em 759 milhões de reais. A nota com a Moody’s é Ba2 e a perspectiva negativa. As ações da Rossi têm queda de 28% em 2013.
“O fraco perfil de liquidez da Rossi reflete a alta alavancagem e a baixa geração de caixa. O risco de refinanciamento é amplamente mitigado pela disponibilidade de empréstimos por meio do SFH e o apoio constante dos acionistas que aumentaram o capital em 500 milhões de reais durante o quarto trimestre de 2012″, pondera a Moody’s.

Viver
Com o rating B3 e perspectiva negativa, a construtora possui recursos nos próximos 24 meses capazes de cobrir 89% das dívidas no mesmo período e 68% em 12 meses. A geração de fluxo de caixa livre em 2012 foi negativa em 105 milhões de reais. As ações têm desempenho estável em 2013.
A Moody’s ressalta que, atualmente, a liquidez da Viver é fraca e terminou 2012 com apenas 183 milhões de reais em dinheiro. A empresa possui cerca de 300 milhões de reais em empréstimos aprovados junto ao SFH que cobrem aproximadamente 80% dos projetos em andamento.

Fonte: PINI web

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Cabe a empregador provar abandono de emprego

A 9ª Turma do TRT mineiro, acompanhando o voto do desembargador João Bosco Pinto Lara, manteve a sentença que reverteu a justa causa aplicada a um ajudante de eletricista acusado de abandono de emprego


A 9ª Turma do TRT mineiro, acompanhando o voto do desembargador João Bosco Pinto Lara, manteve a sentença que reverteu a justa causa aplicada a um ajudante de eletricista acusado de abandono de emprego. É que o patrão não conseguiu comprovar a tese de abandono, apresentando prova frágil e inconsistente. Nesse contexto, o recurso apresentado contra a decisão de 1º Grau foi julgado improcedente.

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“O abandono de emprego, por ser penalidade severa ensejadora da ruptura do contrato por justo motivo, deve ser cabalmente demonstrado nos autos pelo empregador, mormente por se tratar de fato impeditivo do direito à percepção de verbas rescisórias, e contrário ao princípio da continuidade da relação de emprego”, explicou o relator no voto. O princípio trabalhista mencionado dispõe que o contrato de trabalho tende a perdurar ao longo do tempo, exigindo uma manifestação formal de vontade para o seu encerramento.
Segundo o magistrado, para a confirmação do abandono de emprego, além da vontade de não mais retornar ao trabalho, é preciso que o empregado tenha 30 dias de faltas injustificadas ao serviço. O empregador deve notificá-lo da intenção de aplicar a penalidade máxima. No caso, esses requisitos não foram preenchidos, já que a empresa apenas apresentou documentos que comprovam o envio de correspondências ao reclamante, sem revelar o conteúdo delas.
Para o relator, não ficou provado que o empregado tenha sido avisado da intenção do patrão de realizar sua dispensa por justa causa, o que era imprescindível, bem como a intenção do empregado de abandonar o emprego, obrigação que cabe ao empregador. No mais, uma testemunha contou que o reclamante foi dispensado pelo encarregado, o que reforçou o entendimento quanto à dispensa sem justa causa.
Assim, a Turma de julgadores manteve a decisão que condenou a empresa de serviços elétricos e construções a pagar ao ajudante de eletricista saldo de salário, aviso prévio indenizado, 13° salário, férias com 1/3, multa de 40% sobre o FGTS e, ainda, multa do artigo 477, parágrafo 8°, da CLT.

Fonte: TRT-MG

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Governo amplia prazo para adesão de empresas à folha de pagamento digital

Cronograma do eSocial começa com as companhias de grande porte no primeiro semestre de 2014; depois, será a vez das menores

Dos microempreendedores às gigantes do mundo empresarial, a folha de pagamento digital será obrigatória para todas as empresas brasileiras em 2014. A boa notícia é que o cronograma para adesão obrigatória ao chamado eSocial foi estendido, segundo a Receita Federal.
No primeiro semestre de 2014, somente as grandes empresas (empresas em regime de lucro real, com faturamento maior que R$ 48 milhões) terão de se adequar, obrigatoriamente, à folha de pagamento digital.
No segundo semestre do ano que vem será a vez dos microempreendedores individuais (MEIs), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que têm faturamento anual de até R$ 48 milhões) e do Simples Nacional.

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O eSocial (ou folha de pagamento digital), é a sigla para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007.
O projeto envolve a Receita Federal, a Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal.
“Estamos unindo em uma única base de dados várias informações que hoje são prestadas em diversas declarações, como CAGED, RAIS, DIRF e GFIP”, diz coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita, Daniel Belmiro Fontes. Ele ressalta que o eSocial só muda a forma de registro, que agora será completamente digital, sem afetar a legislação.
Tecnologia. Entre as empresas de contabilidade, contudo, a queixa é que a tecnologia para o envio das informações precisa estar “tinindo” para que os prazos possam ser cumpridos. Isso porque, as pequenas e médias empresas não possuem, em geral, softwares que “conversam” com os sistemas da Receita Federal. Logo, é preciso utilizar o site do órgão para envio das informações, o que pode trazer dor de cabeça se houver instabilidades.
“Às vezes você está no meio de um lançamento e o site cai, então é preciso fazer tudo de novo”, afirma Valdir Pietrobon, presidente da Fenacon, entidade nacional que representa as empresas de contabilidade. Em etapas anteriores do Sped, segundo Pietrobon, as empresas também enfrentaram esse tipo de dificuldade. “Dentro desse prazo é possível fazer, desde que o sistema esteja rodando ‘redondo’”, afirma.
Além da questão técnica, a entidade cobrou uma divulgação formal do programa. “Nós estamos pedindo que eles informem que isso não é um pedido do contador, é o governo federal que está determinando. Da maneira que está, ficamos em ‘rota de colisão’ com os nossos clientes”, diz.

Testes.

Os testes do eSocial já começam em 2013. “Sabemos da dificuldade das empresas, mas o governo está preparando ferramentas para auxiliar nessa fase de adaptação”, diz Fontes.
Ainda este mês, estará disponível uma ferramentas para verificação dos dados cadastrais dos trabalhadores, como CPF, PIS, NIT e data de nascimento. Isso vai ajudar a evitar, por exemplo, que um funcionário com dois números de PIS registrados tenha dificuldade para receber seus benefícios na Caixa Econômica Federal. Agora, somente um número do PIS será eleito como principal.
Depois, em outubro, será publicado um novo manual para orientar as empresas que produzem softwares para empregadores sobre como será a transmissão dos arquivos para a plataforma do eSocial.
Já em novembro, serão iniciados os testes do eSocial. Qualquer empresa pode participar. Os dados transmitidos nessa fase não terão validade jurídica, mas sim o objetivo de verificar o funcionamento da plataforma.
“No fundo, o eSocial foi lançado oficialmente na quinta-feira da semana passada, então agora que vão começar a aparecer os problemas. Vamos aguardar isso para reivindicar algum prazo extra se for necessário”, afirma Pietrobon. Segundo ele, a entidade pode pedir um prazo extra, até 2015, caso a adaptação à nova folha apresente problemas. Segundo a Receita Federal, o atual cronograma é estimado e pode sofrer alterações se houver atraso do desenvolvimento da plataforma do eSocial.

Início.

Entre janeiro e abril de 2014, as empresas de lucro real deverão fazer o cadastramento inicial dos trabalhadores – o livro de registro de empregados. “A empresa só vai precisar lançar os dados dos trabalhadores com contrato de trabalho ativo”, explica Fontes.
Depois, a partir de maio do ano que vem, será obrigatório o lançamento da folha de pagamento, eventos trabalhistas (como admissão e mudança de salário), FGTS, imposto de renda retido na fonte e outras informações, diretamente no eSocial.
De julho a setembro de 2014, será a vez dos microempreendedores individuais (MEI), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido e do Simples Nacional cadastrarem os trabalhadores ativos. E partir de outubro terão que, obrigatoriamente, registrar a folha de pagamento e outros eventos trabalhistas na plataforma.
Empregador doméstico. O site do eSocial (www.esocial.gov.br) já está funcionando para os empregadores registrarem trabalhadores domésticos. Mas o cadastro ainda é opcional – só será obrigatório 120 dias após a regulamentação da Emenda Constitucional n° 72/2013 (a PEC das Domésticas), que está na Câmara dos Deputados.
Por enquanto, para acessar o modelo do empregador doméstico, é necessário primeiro criar um código de acesso, via CPF do empregador doméstico, data de nascimento e recibos das duas últimas declarações do Imposto de Renda ou título de eleitor.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Investimentos no Brasil somarão R$ 3,8 tri de 2014 a 2017, diz BNDES

Coutinho destacou que tal valor engloba investimentos em indústria, infraestrutura e construção.


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que os investimentos no Brasil devem somar R$ 3,8 trilhões entre 2014 e 2017. A afirmação foi feita durante almoço com empresários em São Paulo.
Coutinho destacou que tal valor engloba investimentos em indústria, infraestrutura e construção.

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Segundo ele, o BNDES tem feito uma pesquisa junto aos bancos a cada seis meses para checar as expectativas de investimentos nos próximos anos.
“O que temos visto é que o volume de planos de investimento tem se mantido em um patamar elevado”, afirmou.
Segundo Coutinho, as concessões podem elevar a taxa de investimento do Brasil a 22,2% do PIB em 2018. Atualmente, o investimento no país corresponde a 18,6% do PIB.

Fonte: Valor

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Mercado prevê crescimento maior do PIB e inflação mais alta neste ano

Analistas do mercado financeiro revisaram para cima suas projeções para o crescimento da economia, inflação e dólar em 2013, mostrou o relatório Focus, divulgado nesta manhã pelo Banco Central (BC).


No documento, os agentes consultados pela autoridade monetária esperam que a economia avance 2,32% em 2013, em vez de 2,20%. Para 2014, a estimativa é de um crescimento de 2,30%.
A projeção para o aumento do IPCA em 2013 saiu de 5,80% para 5,83%. A estimativa do índice de preços para 2014 permaneceu em 5,84% de incremento.

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As cerca de cem instituições financeiras ouvidas semanalmente pelo BC elevaram a projeção para a taxa de câmbio no fim deste ano –esperam dólar a R$ 2,36, em lugar de R$ 2,32. Em 2014, a moeda americana deve terminar a R$ 2,40, ante R$ 2,38 previstos antes.
Na última sexta-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, sobre os primeiros três meses de 2013, feitos os ajustes sazonais.
O resultado ficou acima da estimativa média de 1% apurada pelo Valor Data junto a 15 consultorias e instituições financeiras.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, passou a trabalhar com uma previsão de crescimento do PIB em 2013 de 2,5%, ante estimativa anterior de 3%. Mesmo com um avanço de 1,5% da economia no segundo trimestre, considerado bom pelo ministro, ele preferiu aguardar o resultado do terceiro trimestre para fazer qualquer alteração nessa expectativa.

Fonte: Valor

Setor da construção civil pode ter IPI reduzido até 2014

Associação que representa os fabricantes do setor já encaminhou pleito ao Ministério da Fazenda. Decisão deve sair no fim do mês.


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O governo avalia a possibilidade de estender até o fim de 2014 a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, segmento responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e pela criação de 11 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país. A decisão sairá ainda este mês.
Anunciada para estimular o consumo, a medida já foi prorrogada em 2012, valendo até dezembro deste ano.
A alta do dólar que registra variação de 15,41% em 2013 tem pressionado os preços dos itens procurados por quem vai construir ou reformar a casa, sobretudo aqueles dos ramos de pintura, pisos e revestimentos. A inflação média no segmento de materiais de construção foi de 5,3% no acumulado de 12 meses até julho, um ponto percentual a mais do que o observado em igual período de 2012. O acréscimo se explica pela desvalorização do real ante a moeda norte-americana.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, se reuniu na semana passada com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para tratar da prorrogação do corte do IPI e deixou o encontro otimista. Segundo ele, “é bem provável” que o benefício tenha continuidade. O varejo responde por 50% das vendas do segmento. A outra metade se divide em infraestrutura (20%) e mercado imobiliário (30%).

Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 10 de setembro de 2013

PIB do setor da construção cresceu 3,8% no segundo trimestre de 2013

O PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre de 2013 foi de 1,5%, segundo dados do IBGE.


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O PIB do setor da construção registrou avanço de 3,8% no período de referência. O resultado, considerado animador pelos representantes do setor, ajudou a puxar a expansão de 2% da indústria. O índice de crescimento da construção entre abril e junho de 2013 é o maior desde o segundo trimestre de 2010, quando o setor avançou 4%. A acomodação das vendas de imóveis e as obras públicas ainda em ritmo muito pequeno fizeram com que os dados do IBGE surpreendessem o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.
A retomada era aguardada pelo setor somente a partir deste segundo semestre. “Foi uma surpresa agradável, depois de tantas sinalizações ruins. A gente só espera que esse crescimento, de fato, se mantenha”, comentou. Uma leve reação do mercado imobiliário, sobretudo a partir de maio, e a conclusão de grandes obras, como estádios para a Copa das Confederações, podem ter contribuído para a expansão da construção civil já no segundo trimestre. Os olhos, agora, estão voltados para os leilões de portos, ferrovias, aeroportos e petróleo. O PIB não alterou a previsão da CBIC para o crescimento do setor em 2013: entre 3% e 3,5%. No ano passado, o avanço foi de 1,4%. A construção responde por 22% das riquezas da indústria.

Fonte: CBIC