O aumento no número de investimentos em obras de infraestrutura,
siderurgia, óleo e gás, e na área naval está elevando a quantidade de
guindastes importados no mercado brasileiro. Ocorre que, sem uma adequada
preparação dos operadores para lidar com esses equipamentos, aumentou, de forma
expressiva, o número de acidentes na área.
Foi exatamente o crescimento no número de ocorrências, muitas vezes
fatais, que fez a direção do Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e
Movimentação de Carga Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) colocar esse assunto
em evidência em sua palestra "Acidentes com Guindastes podem ser
evitados", que será proferida no dia 1º de junho, pelo engenheiro Camilo
José da Silva Filho, durante o Sobratema Congresso, realizado juntamente com a
M&T Expo 2012, que acontece de 29 de abril a 2 de junho, no Centro de
Exposições Imigrantes, em São Paulo.
"A falta de planejamento, treinamento e inobservância ou
desconhecimento das normas e procedimentos aplicados a este tipo de atividade
são as principais causas dos acidentes", enfatiza João Batista Pinheiro
Dominici, vice-presidente executivo do Sindipesa. Ele salienta ainda que
atualmente, os guindastes tornaram-se máquinas bastante complexas, bem
diferentes dos modelos antigos, que eram basicamente mecânicos.
O palestrante lembra também que os acidentes acontecem, em 94% dos
casos, devido a falhas humanas. "Dessa forma, este é o ponto central a ser
atacado, com treinamento e políticas gerenciais voltadas para qualidade e
controle de processos", finaliza o engenheiro Camilo José da Silva Filho.
O Sobratema Congresso, organizado e idealizado pela Associação
Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), contará
ainda com palestras de 11 entidades, além do Sindipesa. São elas: Associação Brasileira
da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), Associação Brasileira de
Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e
Inspeção (Abendi), Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer),
Associação Brasileira de Manutenção (Abraman), Associação Brasileira de
Tecnologia Não Destrutiva (Abratt ), Associação Brasileira das Empresas
Locadoras de Bens Móveis (Alec), Comitê Brasileiro de Túneis (CBT),
Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro (DEC), Federação
de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil (Fecamvenez) e Instituto
Brasileiro de Engenharia de Custos (Ibec).
Rio na M&T
Promovida pela Sobratema desde 1995, a M&T Expo 2012 - 8ª Feira
Internacional de Equipamentos para Construção e 6ª Feira Internacional de
Equipamentos para Mineração - se consolidou ao longo dos anos como o mais
completo evento dos segmentos da construção e de mineração da América Latina. A
última edição, realizada em 2009, a feira movimentou negócios de aproximadamente
R$ 1 bilhão.
A atual edição da M&T contará com a participação de empresas
cariocas. São elas: IHC Engenharia, Michelin, Mills, Montesa, Multiquip,
Promáquinas, Proton Primus, Sondadril, Tornibras e a Câmara Brasil China. Esses
expositores são oriundos da cidade de Mesquita e da capital.
As empresas do Rio de Janeiro terão a oportunidade de expor seus
lançamentos e novidades tecnológicas a um público de aproximadamente 45 mil
pessoas - 10% maior que a edição anterior, de 2009. A M&T Expo 2012 é a
maior e mais importante feira de equipamentos para as indústrias da construção
e da mineração da América Latina e acontecerá de 29 de maio a 2 de junho, no
Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
A Sobratema - fundada em 1988 e com 1.053 membros associados- se
decida a propor soluções para o desenvolvimento tecnológico do setor, difundir
o conhecimento e informações ao mercado e, por meio do Instituto Opus, promover
a formação, especialização e atualização de profissionais dos setores de construção
e mineração.
A entidade é idealizadora e organizadora da M&T Expo, maior e mais
importante feira latino-americana de equipamentos para construção e mineração,
da Construction Expo, que oferece soluções para obras e infra-estrutura, e da
M&T Peças e Serviços, todas realizadas sequencialmente a cada três anos.
Fonte: Monitor Mercantil
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