sexta-feira, 27 de abril de 2012

CRÉDITO SOBE 1,7% EM MARÇO, INADIMPLÊNCIA E JUROS CAEM

Em março, a taxa média de juros cobrada no mercado ficou em 37,3% ao ano, frente a 38,2% ao ano vistos em fevereiro
O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil subiu 1,7% em março, chegando a 49,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$2,07 trilhões, informou o Banco Central nesta quarta-feira.
Dados divulgados pelo BC mostraram ainda que a inadimplência recuou ligeiramente, ficando em 5,7% no mês passado, frente a 5,8% em fevereiro. Já o spread bancário -diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao cliente final- atingiu 28 pontos percentuais em março, contra 28,5 pontos no mês anterior.
Com isso, o BC mostrou que os juros praticados recuaram. Em março, a taxa média de juros cobrada no mercado ficou em 37,3% ao ano, frente a 38,2% ao ano vistos em fevereiro.
O governo entrou em “guerra” para reduzir os juros aos consumidores finais e, para isso, colocou em campo os bancos públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. As duas instituições, no início de abril, anunciaram reduções nas taxas de juros, movimento que foi acompanhado por parte dos concorrentes privados.
O BC também tem colaborado e reduzido sistematicamente desde agosto do ano passado a taxa básica de juros, atualmente em 9% ao ano. A último movimento foi dado na semana passada, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a Selic em 0,75 ponto percentual, deixando a porta aberta para novas reduções.
A nota divulgada pelo BC nesta quarta-feira também informa que, após o arrefecimento do crédito no primeiro bimestre de 2012, as operações de crédito apresentaram “expansão acentuada” em março. O movimento veio das operações com pessoas jurídicas, que ficaram 2,8% maiores frente a fevereiro.
No crédito direcionado o aumento veio dos financiamentos habitacionais, que cresceram 2,9% no mês passado, e empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que subiram 2,4% no período.
Especificamente entre pessoas físicas, os empréstimos aumentaram 1,1% em março. Nesse segmento, no entanto, o BC verificou recuo de 0,8% no cheque especial e de 1% no cartão de crédito.
Os financiamentos direcionados à aquisição de veículos aceleraram no mês passado, com alta de 0,7%, maior que o acréscimo de 0,4% em fevereiro.

Fonte: Reuters

CAIXA REDUZ JUROS NO CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM ATÉ 21%

A redução pode chegar a até 21%, sobre a taxa de juro efetiva, nas condições do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

A Caixa Econômica Federal reduziu as taxas de juros do financiamento imobiliário para todos os clientes, dentro do Programa Caixa Melhor Crédito. A redução pode chegar a até 21%, sobre a taxa de juro efetiva, nas condições do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As novas taxas valerão para os novos financiamentos, contratados a partir do início do 8º Feirão.

As taxas caem para todos os clientes, independentemente do relacionamento, e caem ainda mais para aqueles que optarem por ser clientes da CAIXA.

Para imóveis de até R$ 500 mil, dentro do SFH, os juros passam de 10% a. a. para 9% a. a. para todos os clientes. Com relacionamento e conta salário a taxa cai ainda mais, para 7,9% a.a.


Todo cliente, independentemente de relacionamento com o banco, em um financiamento de R$ 200 mil reais, por exemplo, economizará cerca de R$ 1800 na prestação no primeiro ano, e um total de mais de R$ 18 mil em um contrato de 20 anos, por exemplo.


Se o cliente for financiar o imóvel de até R$ 170 mil, nas regras do FGTS, e possuir relacionamento e conta salário na Caixa, a taxa máxima cai dos atuais 8,4% a.a. para 7,9% a.a. E cairá para 7,4% a.a. se o cliente for também cotista do FGTS, inclusive para os financiamentos enquadrados no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), na faixa de renda acima de R$ 3.100.


A economia para um financiamento de R$ 100 mil, por exemplo, dentro das regras do FGTS, será de R$ 450 no primeiro ano e de cerca de R$ 7 mil, em 30 anos.


Para imóveis fora do SFH (valor superior a R$ 500 mil), as taxas também caem, de 11% a.a. para 10% a.a. para todos os clientes. Com relacionamento e conta salário, o juro cai ainda mais, para 9% a.a.

Em um financiamento de R$ 600 mil, feito fora do SFH, o cliente economizará em 20 anos, mais de R$ 5.600 no primeiro ano e mais de R$ 54 mil no total.

Para o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, “o lançamento do Programa Caixa Melhor Crédito e a considerável redução da taxa de juros nos produtos comerciais, geraram forte expectativa do mercado sobre novas taxas também no crédito imobiliário, que não poderia ficar à margem. A redução veio e permitirá que as famílias comprem imóveis ainda melhores e em condições mais vantajosas”, analisou.


As novas condições para financiamento habitacional vigorarão em todas as agências também para os contratos celebrados a partir do dia 4 de maio de 2012.



Fonte: Agência IN

CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBE EM ABRIL

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,58%.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em abril, taxa de variação de 0,83%, acima do resultado do mês anterior, de 0,37%, segundo dados apresentados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com isso, no ano, o índice acumula variação de 2,30% e nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,94%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,58%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O índice referente a Mão de Obra registrou variação de 1,08%. No mês anterior, a taxa foi de 0,32%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,65%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,44%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,47% para 0,68%), materiais para instalação (0,37% para 1,00%) e materiais para acabamento (0,33% para 0,48%).


A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,34%, em março, para 0,32%, em abril. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,52% para 0,38%.


O grupo Mão de Obra registrou variação de 1,08%, em abril. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. Salvador e Rio de Janeiro registraram variação de 5,82% e 4,26%, respectivamente, por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data base. Em Porto Alegre, a taxa de 1,13% decorre de adicional previsto no acordo coletivo.


Por fim, quatro capitais apresentaram aceleração: Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre registraram desaceleração.



Fonte: Agência IN

CRESCE O NÍVEL DE ATIVIDADE NA INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Depois de apresentar um fraco desempenho nos dois primeiros meses deste ano, o setor da indústria da construção civil retomou o ritmo de crescimento.

Depois de apresentar um fraco desempenho nos dois primeiros meses deste ano, o setor da indústria da construção civil retomou o ritmo de crescimento, em março, segundo a pesquisa mensal Sondagem da Indústria da Construção, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em conjunto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

No levantamento sobre a percepção dos empresários do setor, o nível de atividade aumentou de 49,4 pontos, em fevereiro, para 5l,5 pontos, em março. Em janeiro, o nível de atividade atingiu 47 pontos.

Pela metodologia da pesquisa, em uma escala de zero a 100, sempre que a pontuação fica abaixo de 50, o nível é interpretado como desfavorável. Apesar de ter ocorrido uma ligeira melhora, “estamos [com desempenho] abaixo do de 2010, quando o setor estava bastante aquecido”, lembrou o gerente executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.


Ele observou que, a exemplo de outras pesquisas do gênero, as empresas demonstram maior otimismo em relação aos resultados para o período dos próximos seis meses. Na avaliação dele, a queda na taxa de juros sobre o crédito imobiliário ainda não é suficiente para sinalizar um impacto positivo mais expressivo no setor porque as tomadas de empréstimo envolvem análises mais cuidadosas quanto ao risco de inadimplência e isso pode restringir o acesso.


A pesquisa mostra ainda que, no primeiro trimestre, os empresários enfrentaram maior dificuldade para obter crédito, principalmente, entre as empresas de porte menor. Na média, o indicador atingiu 47,1 pontos. Enquanto as grandes empresas consultadas apontaram ter efetuado operações normais, com indicador de 50 pontos, as pequenas situaram-se em 43,9 pontos.


Quanto ao problema da falta de mão de obra qualificada, essa foi uma questão que perdeu um pouco a importância para as pequenas empresas, no primeiro trimestre, quando comparado ao resultado do trimestre anterior. O índice desse quesito passou de 55,6 pontos para 52,8 pontos na média das empresas e, no caso das pequenas, caiu de 68,1 pontos para 52,8 pontos. Já o custo da mão de obra seguiu movimento contrário e passou a preocupar mais os empresários, com classificação saindo de 41,4 pontos para 43,8 pontos.


No que se refere à utilização da capacidade de operação, houve queda de 1 ponto percentual com a taxa em 70%. A coleta foi feita no período de 2 a 17 de abril com 437 empresas das quais 155 de pequeno porte, 173 médias e 109 grandes. As informações são da Agência Brasil.



Fonte: Agência IN

SETOR QUER JUTOS DE 1% AO MÊS

Segmento está otimista e projeta um crescimento da ordem de 10%, neste ano.

Segmento está otimista e projeta um crescimento da ordem de 10%, neste ano, nas vendas no Ceará
Na esteira da redução das taxas de juros bancários e aumento do crédito imobiliário, empresários do setor de materiais de construção negociam com o governo federal, em Brasília, taxas de juros em torno de 1% ao mês, com prazos de pagamento de até 120 meses, para o financiamento de obras de construção e reformas. A nova medida, que chega para aquecer as vendas no período de baixa, neste primeiro quadrimestre do ano, foi anunciada na noite de ontem, pelo presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz.

"Se tudo como previsto, serão lançadas taxas de 1% ao mês com prazos de pagamento de até 120 meses, com recursos do FGTS", declarou Conz, minutos antes de ministrar palestra na Convenção da Acomac (Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Ceará), na Câmara dos Dirigentes Lojistas - CDL, em Fortaleza. "A Caixa já se dispôs, rapidamente, a colocar esse produto no seu balcão", antecipou Conz, ressaltando que a nova linha de crédito estará disponível em qualquer instituição financeira.


Otimismo


A notícia animou ainda mais o setor de material de construção, que já projeta crescimento nas vendas da ordem de 7,5%, em 2012, no País. "No Ceará, nossa projeção de crescimento é da ordem de 10%", confirmou o anfitrião da Convenção e presidente da Acomac, Carlito Lira.


Segundo ele, o sentimento de toda a cadeia do setor, que reúne varejistas, atacadistas e distribuidores, é de otimismo. Além do bom momento por que passa a construção civil, 77% das vendas do setor são pulverizadas, para pequenos e médios consumidores, para obras auto geridas, com gastos próprios, o que reduz a inadimplência.


"A redução dos juros veio em boa hora, no momento exato em que as chuvas começam a cessar no Estado", exalta Lira. No Ceará, o setor reúne cerca de 6.000 empresas formais distribuídas em dezenas de segmentos (material pesado, pisos, tintas, ferragens, PVC, móveis etc). Na convenção, Lira lançou a revista Acomac, dirigida ao setor da construção e anunciou novos cursos de qualificação para trabalhadores, gestores e empresários do setor.



Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 25 de abril de 2012

RITMO DO CONSUMO NO PIB REPETE O INÍCIO DE 2011

O ritmo é semelhante, mas a composição do crescimento é muito diferente entre os dois anos.

O consumo das famílias garantiu à demanda interna neste início de ano um crescimento semelhante ao do começo de 2011. No primeiro trimestre daquele ano, o consumo das famílias e os investimentos aumentaram a um ritmo anual de 2,7%. Nos primeiros três meses de 2012, essa taxa ficou entre 2% e 2,5%, segundo cálculos da LCA Consultores, que projeta os resultados trimestrais do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para o período de um ano.

O ritmo é semelhante, mas a composição do crescimento é muito diferente entre os dois anos. Enquanto nos primeiros três meses de 2011 o investimento aumentou mais que o dobro do consumo das famílias, no mesmo período deste ano, de acordo com a LCA, os gastos com máquinas, equipamentos e em construção recuou, enquanto a demanda das famílias ficou próxima ao 0,5% de alta registrado no início de 2011.

A expectativa da consultoria é de que o ritmo anual de expansão da demanda interna salte para algo entre 5% e 6% no segundo trimestre deste ano, se aproximando dos 6,7% registrados nos três últimos meses de 2010, época em que o governo começou a tomar medidas para esfriar a economia após ter constatado que havia estimulado demais o país para sair da crise financeira mundial de 2009.

Esse avanço brusco da demanda interna, porém, não preocupa o economista-chefe da LCA, Bráulio Borges. Segundo ele, no primeiro trimestre de 2012, o PIB ainda vai ser puxado pelo consumo das famílias, mas a partir do segundo trimestre haverá uma mudança na composição da demanda interna, com uma forte recuperação dos investimentos. A estimativa da LCA é que o investimento recue 0,7% no primeiro trimestre e depois cresça 3% no segundo, sempre considerando a comparação com o trimestre anterior e feito o ajuste sazonal. "Daí pra frente, o crescimento do Brasil vai ser puxado por investimentos. Consumo terá uma participação menor", diz Borges.

Em sua avaliação, o consumo das famílias também continuará crescendo, mas em menor intensidade que a formação bruta de capital fixo. Ele projeta 0,6% no primeiro trimestre e 1% no segundo, sempre na comparação com os três meses anteriores. É devido a essa previsão de mudança na composição do crescimento do país que Borges não vê o risco de a economia passar por uma nova fase de aquecimento exagerado. "Temos uma ociosidade na economia que ainda não foi absorvida. Por isso é possível crescer sem gerar inflação", diz.

Essa visão, porém, não é consenso. A Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Tendências Consultoria estão entre as instituições que consideram possível um crescimento muito intenso da demanda interna ainda este ano. "O consumo das famílias está aumentando mais rápido do que deveria. Se continuar assim, o governo vai ser obrigado a novamente colocar o pé no freio lá na frente", afirma a economista da FGV, Silvia Matos.

O que preocupa a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências, é o descompasso. "O ideal seria o governo tentar frear o consumo e aumentar o investimento, para ampliar a capacidade produtiva. Mas o que vem acontecendo é exatamente o contrário", destaca.

Pelos seus cálculos, o consumo das famílias aumentou 0,8% entre o quarto trimestre de 2011 e o primeiro trimestre de 2012, período em que a formação bruta de capital fixo recuou 1,3%. "Deveremos ver uma melhora nos investimentos no segundo semestre, com os efeitos do afrouxamento monetário e a esperada saída do papel de projetos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], mas o descasamento com o consumo permanecerá grande".

O crescimento da renda, a redução do desemprego, a expansão do crédito e o aumento da confiança do consumidor, enumera Alessandra, sustentam o vigor da demanda. O único fator que podem atenuar o avanço do consumo, em sua avaliação, é o alto nível de comprometimento da renda. "A inflação de serviços está desacelerando bastante, o que pode indicar que as dívidas estão limitando o consumo."

O gargalo da expansão econômica brasileira, para o economista-chefe do BanifInvest, Mauro Schneider, não está na demanda interna, mas na oferta. "Com exceção dos serviços, as demais necessidades de consumo estão sendo atendidas pelos importados. Se quisermos continuar crescendo, precisamos aumentar nossa produtividade." Mas, até que os investimentos se transformem em melhor capacidade de produção, lembra Marcelo Kfoury, superintendente do departamento econômico do Citibank, eles permanecem como demanda e, portanto, também influenciam a inflação.

O limite do crescimento da demanda, para a economista Fernanda Consorte, do Santander, será imposto pela inflação. Por enquanto, ela não espera uma repetição do superaquecimento do passado, mas também não descarta essa possibilidade. "O que tem permitido uma desaceleração da inflação é o menor reajuste em administrados e os preços comportados dos alimentos. Mas, ano que vem, esse quadro deve mudar", diz. Sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de alta de 6% em 2013.


Fonte: Valor

VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CRESCEM 7% EM MARÇO

A expansão continua abaixo da estimativa da entidade de crescer 5% em 2012 ante 2011.

As vendas internas de materiais de construção tiveram crescimento real de 7% em março ante o mesmo mês de 2011, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Em nota, a entidade ponderou que o número de dias úteis foi menor, em março do ano passado, por causa do Carnaval.

No primeiro trimestre, as vendas domésticas de materiais acumulam alta de 3,3%. A expansão continua abaixo da estimativa da entidade de crescer 5% em 2012 ante 2011.

No acumulado dos 12 meses encerrados em março, houve crescimento de 3,2%.


Fonte: Valor

terça-feira, 24 de abril de 2012

BNDES LIBERA R$ 24,5 BILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

O volume de recursos liberado no primeiro trimestre de 2012 recuou 2% na comparação

O volume de recursos liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro trimestre de 2012 recuou 2% na comparação com o mesmo período do ano passado, somando R$ 24,486 bilhões. De janeiro a março de 2011, o banco liberou R$ 24,9 bilhões. Apenas no mês de março o BNDES liberou R$ 9,320 bilhões. No acumulado de 12 meses foram R$ 138 494 bilhões desembolsados.

As aprovações chegaram a R$ 25,458 bilhões entre janeiro e março deste ano, montante que representa uma queda de 34% sobre igual período de 2012. Já as consultas somaram R$ 55,712 bilhões no trimestre, uma alta de 37% em relação ao primeiro trimestre de 2011.

A indústria recebeu R$ 6,360 bilhões do banco no período, que representam uma participação de 26% do total liberado pelo BNDES no período. O setor de infraestrutura recebeu um total de R$ 9 949 bilhões, fatia de 41% dos financiamentos do banco. O crédito para o setor de Comércio e Serviços somou R$ 5,958 bilhões, enquanto a Agropecuária recebeu R$ 2,220 bilhões.


Fonte: Agência Estado


segunda-feira, 23 de abril de 2012

CALCULADOR AJUDA OPERADORES DE PLATAFORMA A CALCULAR CORRETAMENTE OS TAMANHOS DE PLACA DE APOIO

Para garantir o uso seguro de equipamentos de trabalho em altura.

A IPAF lançou o “calculador”, uma ferramenta de conversão que ajuda os operadores a calcular corretamente os tamanhos apropriados das placas de apoio para garantir o uso seguro de equipamentos de trabalho em altura. Esta nova ferramenta é baseada na campanha internacional “Distribua a carga!” da IPAF e menciona o seguinte:

As placas de apoio devem ser sempre usadas em plataformas aéreas de lança (boom) quando totalmente suportadas pelos seus estabilizadores/patolas. As placas de apoio devem ser usadas em todas as plataformas aéreas que tenham estabilizadores/patolas, a menos que uma avaliação de risco indique que estas não são necessárias.

A ferramenta de conversão o “calculador” possibilita aos operadores a compreensão rápida dos pesos e das cargas que necessitam ser considerados ao usar placas de apoio. Ao inserir os pesos das máquinas e identificando os diferentes tipos de solos, os operadores podem identificar o tamanho e e o tipo de placas de apoio a serem usadas. As placas de apoio devem ter tamanho, rigidez e resistência suficiente para distribuir a carga sobre a área necessária.

“O grande problema é que os fabricantes atualmente usam uma variedade de unidades para a medição de pressões relativas de apoio,” disse o Diretor Técnico da IPAF, Chris Wraith. “A ferramenta de conversão torna isso bem claro é fácil para os operadores que procuram orientação imediata. A mensagem da campanha é muito direta: faça sempre uma avaliação do risco e verifique as condições do solo. Saiba o peso das máquinas e esteja ciente das cargas das máquinas e das capacidades de carga apoiadas no solo.”

O “calculador” junto com um vídeo gratuito e adesivos e pôsteres estão disponíveis em www.ipaf.org/spreaders

Sobre a IPAF:

A IPAF é uma organização sem fins lucrativos que promove o uso seguro e eficaz de equipamento de acesso aéreo no mundo inteiro. Detalhes em www.ipaf.org/pt

BNDES PROJETA R$ 597 BILHÕES PARA A INDÚSTRIA EM TRÊS ANOS

Os setores em que os recursos serão aportados são de petróleo e gás, extrativa mineral, têxtil e confecção, papel e celulose, química, siderurgia, ele

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou ontem que a perspectiva de investimento para a indústria no período 2012-2015 é de R$ 597 bilhões. Os setores em que os recursos serão aportados são de petróleo e gás, extrativa mineral, têxtil e confecção, papel e celulose, química, siderurgia, eletroeletrônica, automotivo, indústria aeronáutica e Complexo Industrial e Saúde (CIS).

Durante a coletiva de imprensa para a divulgação do total de desembolsos do primeiro trimestre do ano, o presidente da instituição, Luciano Coutinho, afirmou que "estamos antevendo uma recuperação dos planos de investimento na indústria e uma firme continuidade nos investimentos em infraestrutura". O volume é superior ao investimento estimado pelo banco no período 2007-2010, de R$ 461 bilhões. O setor de petróleo e gás vai puxar os aportes com R$ 354 bilhões de crédito, contra R$ 238 bilhões entre 2007 e 2010. Setores de extrativismo mineral (R$ 58 bilhões) e automotivo (R$ 56 bilhões) virão em seguida na lista de maiores investimentos, segundo o BNDES.

O total de desembolsos nos primeiros três meses de 2012 atingiu R$ 24,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um recuou de 2% na comparação com o mesmo período do ano passado, já que de janeiro a março de 2011, o banco liberou R$ 24,9 bilhões. Apenas no mês de março o BNDES liberou R$ 9,320 bilhões. No acumulado de 12 meses foram R$ 138,494 bilhões desembolsados.

As aprovações chegaram a R$ 25,458 bilhões no trimestre, montante que representa uma queda de 34% sobre igual período de 2012. Já as consultas somaram R$ 55,712 bilhões, uma alta de 37% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Para a professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Cristina Helena Pinto de Mello "a queda pode sugerir uma retração de expectativas e um receio do empresariado de fazer novos investimentos".

Apesar da baixa, a instituição divulgou que "as consultas e os enquadramentos de projetos no Banco cresceram significativamente. No período o BNDES recebeu consultas de um total de R$ 55,7 bilhões, com expansão de 37% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Também os enquadramentos de projetos, de R$ 48,3 bilhões, aumentaram 28%". Sobre o aumento da consulta o presidente do banco disse que "estamos em um processo de superação das expectativas menos otimistas em relação à economia brasileira", disse. Os números relativos ao primeiro trimestre, segundo sua avaliação, ainda não refletem, no entanto, a segunda rodada do Plano Brasil Maior, lançado pelo governo federal para dar mais competitividade ao País.

Coutinho afirmou que o Brasil Maior deve reforçar a tendência de retomada dos planos de investimento no futuro. Para ele, o resultado dos desembolsos, ainda reflete um momento anterior. A professora da ESPM discorda da visão do presidente de que um aumento do número de consultas pode significar uma superação do pessimismo econômico, "é difícil de saber em que medida essas consultadas resultam efetivamente em tomadores de crédito", completou ela.

A indústria recebeu R$ 6,360 bilhões do banco no período, que representam uma participação de 26% do total liberado pelo BNDES. O setor de infraestrutura recebeu um total de R$ 9,949 bilhões, fatia de 41% dos financiamentos do banco. O crédito para o setor de Comércio e Serviços somou R$ 5,958 bilhões, a Agropecuária recebeu R$ 2,220 bilhões.

A instituição não tem planos de reduzir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mesmo com as últimas quedas na taxa básica de juros (Selic). A TJLP está em 6% desde julho de 2009. O presidente disse que a instituição só voltará a avaliar uma redução da TJLP quando a inflação cair abaixo de 4% ao ano.

Acumulado do ano

Coutinho reafirmou que o volume de recursos liberados neste ano deverá ficar entre R$ 145 bilhões e R$ 150 bilhões. Para ele, o total de financiamentos previsto dependerá da velocidade com que as medidas de estímulo promovidas pelo governo surtirão efeito sobre o investimento .

"Se esse investimento for retomado mais cedo estaremos mais perto dos R$ 150 bilhões".

Segundo o presidente, os setores de óleo e gás, infraestrutura e construção civil devem puxar a recuperação do investimento. "Mas o determinante será o programa de estímulos ao investimento", completou ele.

Os setores de energia e logística deverão ficar com R$ 24,5 bilhões, na estimativa do superintendente de Infraestrutura e Insumos Básicos do banco, Nelson Siffert. Para 2013, a estimativa do BNDES é de R$ 31 bilhões para os dois setores, volume que representa uma alta de 26% sobre a previsão para 2012.

Segundo o presidente, as políticas públicas terão papel fundamental na recuperação de investimentos de setores-chave como petróleo e gás, energia, infraestrutura e construção. Ele afirmou ainda, que "faremos o possível para alcançar um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto [PIB], puxado pelo investimento".


Fonte: DCI

VENDAS DA INDÚSTRIA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO AUMENTAM 13% EM UM MÊS

Contudo, apesar de promissores, tais resultados não parecem animar muito o setor.

O faturamento resultante da venda de materiais de construção no mercado interno em março teve alta de 13% em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (20) pela Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). Tal crescimento se manteve ainda na comparação com o mesmo período de 2011, quando uma alta de 7% pode ser observada.

No acumulado dos últimos 12 meses, outra elevação foi registrada, de 3,2%, na comparação com os 12 meses anteriores (abril de 2010 a março de 2011).

Contudo, apesar de promissores, tais resultados não parecem animar muito o setor. De acordo com o presidente da Abramat, Walter Cover, por exemplo, apesar dos números de março serem positivos, o crescimento no trimestre ficou abaixo das expectativas da entidade.

“A Abramat espera aumentar o faturamento da indústria de materiais em 5%, na comparação com 2011, e as vendas defacionadas da indústria cresceram apenas 3,3% em tal período”, informa a associação.

Nível de emprego

Em relação ao nível de emprego na indústria de materiais de construção, o levantamento mostra ainda um avanço de 4,5% em relação a março do ano passado. Na comparação com fevereiro deste ano, o índice se manteve estável.

Expectativa

Para 2012, o setor aposta em uma alta de 5% do faturamento da indústria de materiais da construção, se apoiando na continuidade dos programas do governo, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa, Minha Vida, bem como nas previsões de aumento da disponibilidade de crédito da população.


Fonte: Infomoney

COMPOM REDUZ TAXA BÁSICA DE JUROS PARA 9% AO ANO

Foi a sexta redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central repetiu hoje (18) a dosagem de 0,75 ponto percentual (pp) aplicada em março e reduziu, por unanimidade, sem viés, a taxa básica de juros (Selic) de 9,75% para 9% ao ano.

Na ata da reunião anterior do colegiado de diretores do Banco Central (BC), a redução de 0,75 pp já havia sido sinalizada. A maioria dos analistas financeiros também manifestou a expectativa no boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (16), pela autoridade monetária.

Foi a sexta redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5% e o Copom cortou 0,5 pp, dando início ao processo de afrouxamento da política monetária. A decisão dividiu a diretoria do BC à época e surpreendeu a maioria dos analistas financeiros, que apostavam na manutenção dos juros de então, depois de cinco altas, a partir de janeiro de 2011, quando a Selic estava em 10,75%.

Agora, o mercado trabalha com a expectativa de que o BC mantenha a Selic estável pelo resto do ano, do modo a avaliar os efeitos dos juros mais baixos em um ambiente sem pressões inflacionárias, apesar das preocupações com a crise econômica internacional. A leitura mais aprofundada do cenário econômico interno e externo, no entanto, só será conhecida com a divulgação da ata da reunião de hoje na próxima quinta-feira (26).


Fonte: Agência Brasil

CAI NÍVEL DE EMPREGO FORMAL NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012

No primeiro trimestre do ano, o saldo é de 442.608 vagas.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem, dia 16, revelam que em março de 2012 foram gerados 111.746 empregos formais no país. No primeiro trimestre do ano, o saldo é de 442.608 vagas, 24,1% inferior ao mesmo período registrado em 2011 (583.886). De acordo com a pesquisa, o resultado é inferior ao de fevereiro, quando foram gerados 150,6 mil empregos, mas 20,6% maior que o registrado em igual mês de 2011, quando o saldo foi de 92.675 vagas. Ainda de acordo com o Caged, foram contratados 1.881.127 trabalhadores formais no terceiro mês do ano, enquanto 1.769.381 foram desligados.

Fonte: CBIC

sexta-feira, 20 de abril de 2012

DESACELERAÇÃO DAS VENDAS DA ROSSI PODE COMPROMETER O RITMO DE LANÇAMENTOS

Entre os dados divulgados, os lançamentos acumularam o montante de R$ 514 milhões nos três primeiros meses de 2012, desaceleração de 29% na comparação

A XP Investimentos mostrou desapontamento e avaliou como negativa a prévia de resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano da Rossi Residencial (RSID3). O “ponto preocupante”, segundo a equipe de análise da XP, ficou por conta do VSO (venda sobre oferta), que registrou queda de 7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2011, para 18%.

Esse recuo, associado ainda à desaceleração dos lançamentos, pode “comprometer o ritmo de vendas dos próximos lançamentos da companhia”, avalia a corretora.

Entre os dados divulgados, os lançamentos acumularam o montante de R$ 514 milhões nos três primeiros meses de 2012, desaceleração de 29% na comparação anual. As vendas contratadas seguiram o mesmo ritmo de redução ao caírem 17% frente ao mesmo período de 2011, atingindo a marca de R$ 639 milhões. A corretora aponta que os números apresentados assemelham-se aos registrados no segundo trimestre de 2009, período de retomada do setor de construção após a crise financeira.

Brookfield: melhor opção

Embora não tenha exposição a nenhuma "blue chip do setor", a XP aponta a Brookfield (BISA3) como uma melhor opção em relação à Rossi. “Entendemos que a Brookfield seja o case que confere melhor risco x retorno, devido a seus baixos múltiplos, boas margens operacionais, controlador capitalizado e menor exposição a incorporação”, conclui.


Fonte: Infomoney

BC REDUZ TAXA SELIC PARA 9% E BRASIL DEIXA DE SER O NÚMERO 1 EM JUROS REAIS

Em decisão unânime, Copom faz o esperado pelo mercado e corta taxa básica em 0,75 ponto; Rússia assume liderança de ranking global.

BRASÍLIA - O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira, 18, o sexto corte seguido do juro básico da economia, que caiu mais uma vez 0,75 ponto. Agora, a taxa Selic está em 9% ao ano. A redução era amplamente esperada pelos analistas do mercado financeiro. Com a decisão, o Brasil deixa o primeiro lugar do ranking mundial dos juros reais, que ocupava desde janeiro de 2010. A líder agora é a Rússia.

O comunicado divulgado pelo Copom após a decisão deixa a porta aberta para que outras reduções aconteçam. A hipótese ganhou força porque o texto chama muita atenção para o fato de que a inflação atualmente tem trajetória benigna no Brasil.

"Neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação", afirma o documento. "O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionaria", completa.

"É impressionante como o BC consegue surpreender porque deixou a porta aberta para reduzir novamente a taxa de juros ou mesmo optar por uma parada técnica", disse a economista-chefe da Corretora Icap Brasil, Inês Filipa. "As duas hipóteses são possíveis. Agora, precisamos esperar a ata (que sai na próxima quinta-feira)."

Um cálculo elaborado pelo economista Jason Vieira, do Banco Cruzeiro do Sul, mostra que, com a Selic a 9%, a taxa de juro real no Brasil caiu para 3,4% ao ano, inferior à da Rússia, que hoje está em 4,2%. Juro real é o que desconta os efeitos da inflação. Nesse cálculo, Vieira desconta da Selic a inflação projetada para os próximos 12 meses.

O BC já reduziu o juro básico em 3,50 pontos porcentuais desde que iniciou o ciclo de quedas, em agosto passado. O esforço, que começou com um inesperado corte de 0,50 ponto, teve duas reduções mais fortes para tentar imprimir ritmo maior à economia ainda em 2012.

A ação faz parte de uma estratégia mais ampla do governo, que tem trabalhado para minimizar os efeitos da crise sobre o Brasil via crédito. Além disso, a presidente Dilma Rousseff decidiu que a redução de juro e do spread bancário é uma nova prioridade. Spread é a diferença entre a taxa de juro que o banco paga ao captar o dinheiro e a que cobra dos clientes nos empréstimos.

A aposta de corte de 0,75 ponto era quase uma unanimidade entre economistas. Entre 72 analistas ouvidos pela Agência Estado, apenas dois não previam esse cenário e esperavam redução de 0,50 ponto. Tanta certeza nasceu após a ata da reunião de março do Copom, quando o texto atribuiu "elevada probabilidade" de Selic em "patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos". A menor taxa histórica foi de 8,75% ao ano, entre julho de 2009 e março de 2010 (no auge da crise global).

O texto do BC cita que a inflação não preocupa, mas, após os cortes nos últimos oito meses e as várias medidas de incentivo ao crédito e consumo, o ritmo da economia será maior a partir do segundo semestre, o que deve acelerar os preços. Para o mercado, ainda que os índices atuais estejam comportados, os preços subirão mais em 2013, o que pode ser preocupante para o BC.

Pelas contas dos analistas, a inflação oficial - medida pelo IPCA - será de 5,08% neste ano e de 5,50% no próximo. Para segurar os preços, parte do mercado prevê até mesmo uma alta dos juros a partir de abril de 2013.

Mas também há uma preocupação estrutural: a indexação. Influência de um histórico inflacionário, vários setores têm forte dependência dos índices passados para determinar os preços.

Criticada pelo BC, tal característica faz com que seja mais difícil controlar os preços em níveis mais baixos no País. Além disso, a indexação determina a remuneração obrigatória da poupança, que paga a Taxa Referencial (TR) acrescida de 0,5% ao mês.

Fonte: O Estado de SPaulo

GOVERNO ESPERA QUE MAIO SEJA O MÊS DA VIRADA PARA A ECONOMIA

O ritmo fraco do primeiro trimestre começou a mudar, ainda que timidamente, na segunda quinzena de março, e continua neste mês.

Na avaliação de economistas do governo, maio deverá ser o "mês da virada" do crescimento econômico. O ritmo fraco do primeiro trimestre começou a mudar, ainda que timidamente, na segunda quinzena de março, e continua neste mês. A aceleração da atividade, com aumento do consumo das famílias e reaquecimento do mercado de trabalho, ocorrerá no mês que vem, como efeito, inclusive, dos cortes nas taxas de juros cobradas pelos bancos comerciais.

Além disso, as projeções mais recentes do ritmo da arrecadação federal apontam para um crescimento neste ano de cerca de 6%, e não apenas os 4,5% esperados pela Receita Federal. Nesse caso, a aprovação de novos estímulos fiscais setoriais não está descartada, seja na ampliação da desoneração da folha de salários para outros setores ou mesmo a redução do IOF sobre operações de crédito.

Há uma conjunção de fatores que levam economistas oficiais a considerar que os indicadores mais fracos estão ficando para trás. "A recuperação e aceleração da economia ocorrerá neste segundo trimestre, ganhando força no último semestre", disse ontem uma fonte da área econômica. O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), que registrou taxas negativas em janeiro e fevereiro, e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que perde força mês a mês desde o fim do ano passado, tiveram uma ligeira melhora em março, mas vão apresentar um desempenho mais forte em maio, segundo essa mesma fonte.

Em queda desde 31 de agosto do ano passado, a taxa básica de juros deve ser novamente reduzida pelo Banco Central (BC) hoje. O efeito sobre a atividade, no entanto, ocorre com defasagem de seis a oito meses sobre a atividade, estimam os economistas. Assim, as consequências de uma Selic mais baixa começam a ser sentidos a partir do segundo trimestre. O governo conta, também, com uma melhora na oferta de crédito para consumo e investimentos, a partir da redução dos spreads dos bancos públicos e a adesão dos bancos privados a essa iniciativa.

Ontem, o Santander anunciou a redução dos juros dos empréstimos às pequenas empresas. Com o corte nos juros iniciado pelos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa) há dez dias, e seguidos pelo HSBC na semana passada, o governo entende que, a partir de maio, o estímulo creditício ao consumo será pleno, funcionando como um incentivo ao aumento dos investimentos privados. Além disso, o governo aposta no pacote de estímulos anunciado há duas semanas para aquecer a economia no segundo semestre, quando as medidas, que envolvem principalmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), devem entram em vigor.

A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve atingir, também, em maio, seu menor nível no acumulado em 12 meses em quase dois anos. O IPCA deverá estar por volta de 4,8% a 4,9% nesse período, segundo estimou um técnico da área econômica. Desde setembro de 2010, quando o IPCA acumulado em 12 meses registrou 4,7%, a inflação não se situa abaixo de 5% - nos 12 meses terminados em setembro do ano passado, o IPCA chegou a acumular 7,31%.

Com a inflação em níveis mais próximos da meta de 4,5% perseguida pelo Banco Central (BC), o governo entende que poderá abrir um novo espaço para ampliar os estímulos fiscais para aquecer a economia.

A meta de superávit primário está mantida e o crescimento da arrecadação, decorrente não só do crescimento, mas também de conquistas judiciais adicionais, pode sustentar esses eventuais novos incentivos. Embora oficialmente a Receita Federal trabalhe com um aumento de 4,5% a 5% na arrecadação neste ano em relação a 2011, alguns técnicos já trabalham com um crescimento próximo a 6%.

Junta-se a esses fatores a desvalorização mais recente da taxa de câmbio. "O patamar do dólar [que ontem fechou a R$ 1,85] é ótimo para as exportações e para os investimentos, o que dá mais um sinal para os empresários de que a economia será mais forte", afirmou a fonte.


Fonte: Valor

IMPORTAÇÃO CRESCE 298% EM 11 ANOS, DIZ CONSULTOR DA ABIMAQ

O maior problema do setor, segundo Bernardini, é o aumento contínuo das importações - de 13% ao ano, em média, desde 2000.

A informação é do economista Mario Bernardini, consultor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O maior problema do setor, segundo Bernardini, é o aumento contínuo das importações - de 13% ao ano, em média, desde 2000. "Essa perda de competitividade, na realidade, começou nos anos 90.

O problema é que esse fenômeno se acentuou na segunda metade da década passada", explicou o economista da Abimaq durante reunião do Conselho Superior de Economia (Cosec) da Fiesp, realizada segunda-feira (09/04), em São Paulo.

O principal motivo para a desaceleração do setor, afirmou Bernardini, é a valorização do real frente ao dólar, ampliada em 2008 pela crise financeira mundial. "Na perda de competitividade da indústria brasileira, eu diria que, o câmbio, sozinho, responde por três quartos do problema. A partir de 2004, o câmbio apreciou 60%. É, de longe, o vilão da história".

Outro fator de influência no processo de desindustrialização, assinalou o economista, é o custo de produção no Brasil. Hoje, em comparação com 2004, a soma dos principais custos representa um aumento de aproximadamente 14 pontos percentuais na composição da Receita Líquida das indústrias instaladas em território brasileiro.

"Primeiro é preciso ter preços baixos para competir. Depois, inovar para continuar competindo", defendeu o consultor da Abimaq.

Bernardini propõe duas medidas para aumentar a competitividade da indústria brasileira: reduzir em 50% o custo do capital (Selic + Spread), num prazo de um a três anos, e administrar a mudança do piso cambial, no prazo de um ano, para um valor em torno de US$ 2,30.

Fonte: Portal Seco

quinta-feira, 19 de abril de 2012

DESINDUSTRIALIZAÇÃO PODE SER PERCEBIDA EM ALGUNS SETORES DA INDÚSTRIA

Alguns segmentos da indústria, como máquinas, veículos automotivos, varejo e construção civil, estão passando por um processo de desindustrialização. É o que afirma um levantamento realizado pela auditoria KSI Brasil.

Segundo os dados, ao comprar insumos, peças e produtos acabados, estas empresas têm optado por fabricantes estrangeiros. “O item dos balanços que aponta gastos com fornecedores estrangeiros tem crescido de forma expressiva, comparativamente aos índices dos últimos anos”, explica o sócio-diretor da KSI Brasil, Ismael Martinez.


Ao analisar os segmentos, nota-se este cenário especialmente na indústria automobilística, de motocicletas e máquinas agrícolas. Para a auditoria, isso se deve não só à valorização do real frente ao dólar e à perda de competitividade da indústria brasileira, mas também à tendência crescente da indústria de repassar atividades menos nobres e estratégicas do processo de fabricação para empresas do exterior.


Construção civil


No caso da construção civil, além dos fatos citados acima, soma-se a necessidade de evitar aborrecimento com fornecedores internos comprometidos com um número de demandas maiores do que podem atender.


“Com o real forte, tornou-se mais vantajoso terceirizar a fabricação de peças na China ou importar o produto acabado, principalmente quando os processos produtivos requerem tecnologia e equipamentos muito sofisticados”, declara Martinez.


Já no segmento de máquinas agrícolas, as empresas brasileiras de fundição, usinagem e solda estão perdendo terreno para os asiáticos, que têm peças para pronta-entrega a preços mais vantajosos.


Outras funções


Outra situação comum é que muitas empresas instaladas no Brasil têm de direcionar suas atividades para outras funções, como em autopeças, que, além de produzirem as peças, são obrigadas a instalá-las no veículo.


O fato também é percebido pelo varejo, que transfere a organização de produtos em araras – caso do setor de vestuário e calçado – para as empresas de logísticas, que entregam as mercadorias prontas para a comercialização.


Indústria têxtil


Mas o processo de desindustrialização ainda não afetou alguns segmentos, como a indústria de confecções, conforme afirma a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil). De acordo com a associação, ao analisar as importações do setor têxtil, percebe-se que, entre 2006 e 2010, a produção de confeccionados, em volumes, cresceu 24,3%. Em valores, o crescimento foi de 93%.


“Ou seja, as importações não inibiram o crescimento industrial de confecções. No entanto, o crescimento industrial ocorreu de forma mais lenta que o consumo, que passou a ser suprido pelos produtos importados, a fim de evitar o desabastecimento e uma pressão inflacionária”, disse, em nota.



Fonte: Infomoney

CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL AUMENTOU 2% EM MARÇO

Tendências dos negócios para os próximos meses foi o quesito que apresentou melhor índice de otimismo, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) para o mês de março apresentou leve evolução em relação ao mesmo período do último ano: passou de -8,4% para -6,6%. Segundo pesquisa elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, apesar de a diferença ser pequena, este é o melhor resultado do trimestre, o que confirma a recuperação do setor.


O Indicador Trimestral do ICST caiu aproximadamente 10 pontos, ficando agora com 129,9 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) foi de -11,1% em fevereiro deste ano para -9,3% em março. Já o índice de Expectativas (IE-CST) de -5,9% foi para -4,2%.


O quesito que apresentou melhor aumento foi o de tendência dos negócios nos próximos meses, passando de -6% em 2011 para -3,7% este ano. Analisando cada grupo separadamente, os que se destacaram no trimestre - comparando diretamente fevereiro e março de 2012 - foram: construção de edifícios e obras de engenharia (-9% a -6,6%) e aluguel de equipamentos de construção e demolição (de -15,7% a -6,2%).


Dois grupos tiveram desempenho negativo: preparação de terreno (de 0,1% a -0,9%) e obras de infraestrutura para engenharia elétrica e telecomunicações (de -9,4% a -12,7%).



Fonte: PiniWeb

IMPORTADORES SE UNEM PARA REAGI CONTRA MEDIDAS PROTECIONISTAS DO GOVERNO DILMA

Criaram ou revigoraram entidades de classe, contrataram consultorias renomadas e recorreram até a ex-funcionários do governo Lula.


Tradicionalmente avessos à exposição pública, os importadores reforçaram seu lobby para reagir às medidas protecionistas da presidente Dilma Rousseff. Criaram ou revigoraram entidades de classe, contrataram consultorias renomadas e recorreram até a ex-funcionários do governo Lula.

Defender a importação é uma missão ingrata no Brasil. O argumento da indústria nacional em prol do emprego tem apelo, especialmente na equipe econômica. Para ganhar a simpatia da população, os importadores adotaram o discurso de defesa do consumidor e controle da inflação.


"A importação sempre foi o patinho feio. Parece que importar é pecado", diz Alfredo de Goye, presidente da Sertrading. As maiores tradings do País (Cotia, Cisa, Comexport e Sertrading) estão incomodadas com o aumento de licenças não automáticas, tarifas antidumping e outras barreiras à importação.


Essas empresas também demonstram receio com a disposição do governo de acabar com a "guerra dos portos" (benefícios estaduais para produtos importados). O argumento das tradings é que os incentivos promovem o desenvolvimento regional ao descentralizar os desembarques de mercadorias.


Para influenciar nesse debate, as tradings revigoraram a Associação Brasileira das Empresas Comerciais Exportadoras (Abece), com a contratação de Ivan Ramalho, ex-secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento no governo Lula. Encomendaram um estudo para a Rosemberg & Associados e se reuniram informalmente com o ex-ministro Delfim Netto.


"No governo Dilma, indiscutivelmente, houve um crescimento das medidas protecionistas", disse Ramalho. Ele critica a falta de disposição do governo em conversar com os importadores. "O Ministério da Fazenda está convencido de que há uma invasão de importações."


Imagem. Os importadores querem fugir da imagem de contrabandistas e sonegadores que persegue o setor desde a década de 80. Até mesmo os importadores da Rua 25 de março, conhecidos por trazerem "bugigangas" da China, estão se organizando.


Em 2006, esses importadores fundaram a Associação Brasileira de Importadores de Produtos Populares (Abipp). "A associação surgiu da necessidade de mostrar a cara e diferenciar os importadores que pagam impostos", diz Gustavo Dedivitis, que presidiu a Abipp.


A Abipp ganhou novos associados que trazem produtos de maior valor agregado e se transformou na Associação Brasileira dos Importadores de Bens de Consumo (Abcon). Dedivitis, que hoje preside a Abcon, acredita que Dilma é mais protecionista que Lula. "No governo Lula, existia uma preocupação com os pobres e nós trazemos produtos para essas pessoas. Já o governo Dilma elegeu os importadores como os bandidos da história."



Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO

quarta-feira, 18 de abril de 2012

BNDES REDUZ TAXAS E AMPLIA PRAZOS PARA ESTIMULAR INVESTIMENTOS

Uma redução significativa do custo de seus financiamentos para máquinas e equipamentos, ampliando prazos e aumentando seus níveis máximos de participa

Como parte das medidas de estímulo ao investimento anunciadas pelo Governo Federal, o BNDES está promovendo uma redução significativa do custo de seus financiamentos para máquinas e equipamentos, ampliando prazos e aumentando seus níveis máximos de participação.

O Banco também está melhorando as condições de seu apoio à inovação, lançando medidas para estimular a competitividade dos setores produtores de bens manufaturados (por meio do Programa BNDES Revitaliza) e ampliando o acesso aos recursos do BNDES Progeren, que fornece capital de giro.


O Programa BNDES PSI, que financia máquinas e equipamentos, foi prorrogado por mais um ano, até dezembro de 2013, com redução de taxas, aumento de prazos e dos níveis de participação máxima.


Os juros para aquisição de máquinas e equipamentos caíram de 8,7% ao ano para 7,3%, no caso de grandes empresas, e de 6,5% para 5,5%, no caso de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).


As taxas para compra de ônibus e caminhões também foram reduzidas, de 10% para 7,7%, e o prazo máximo de amortização foi estendido de 96 meses para 120 meses. O nível máximo de participação do BNDES foi elevado de 80% para 100% (MPMEs) e de 70% para 90% (grandes empresas).


O Programa BNDES Procaminhoneiro, que financia veículos para o caminhoneiro autônomo, teve sua taxa reduzida de 7% para 5,5%.


Nas linhas de exportação, o prazo foi ampliado de 24 para 36 meses, com a taxa permanecendo em 9% para grandes empresas e 7% para MPMES.


Outra mudança importante é a criação de um subprograma do PSI cujo objetivo é apoiar a sofisticação tecnológica do setor industrial brasileiro. O BNDES PSI Projetos Transformadores vai financiar com taxa de 5% ao ano e prazo de até 144 meses investimentos que criem capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia. O foco é a produção de bens que ainda não são fabricados no País e que possam induzir encadeamentos e ganhos de produtividade e qualidade.


As linhas de inovação continuam oferecendo as taxas mais atraentes. Todas as linhas (Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção) foram unificadas, com taxa de 4% ao ano. Os prazos de carência, que antes eram de 24 meses e 36 meses, respectivamente, aumentaram para 48 meses.


O Programa BNDES Proengenharia, destinado ao desenvolvimento da engenharia nacional, teve sua vigência ampliada até o final de 2013, com taxa reduzida de 7% para 6,5% ao ano.


Além do BNDES PSI, também foram alterados outros dois outros programas. O BNDES Revitaliza, que apóia empresas de setores afetados negativamente pela conjuntura econômica internacional, teve o prazo de amortização de seus financiamentos ampliado de 18 para até 24 meses na modalidade Exportação.


Já o BNDES Progeren, que antes só podia ser acessado por micro, pequenas e médias empresas, passa a dar crédito também a grandes empresas, com limite de R$ 50 milhões por grupo econômico. Os juros foram reduzidos da faixa de 10,5% a 13% ao ano para 9% a 11,5% ao ano.


Fonte: GNBC

CONSTRUÇÃO CONTRATOU 35.935 TRABALHADORES EM MARÇO

Somados todos os setores, houve uma alta de 20,6% de postos de trabalho em relação ao mesmo mês de 2011

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgou nesta segunda-feira (16) os dados relativos ao emprego formal de março de 2012. O saldo é positivo: somados todos os setores, houve uma alta de 20,6% de postos de trabalho em relação ao mesmo mês de 2011, o que corresponde a 111.746 mil empregos gerados. De janeiro de 2011 a março de 2012, foram criados aproximadamente 2,5 milhões de empregos. O ramo da Construção Civil é o segundo melhor colocado no mês: foram 251.018 mil admissões e 215.083 mil desligamentos, resultando em saldo de 35.935 mil postos (1,21%) no país inteiro. No mesmo período do ano passado, somente 3.315 postos (0,12%) foram criados. Os resultados de março deste ano mostram que os empregos formais aumentaram 10,8 vezes na construção. Em relação ao último mês de fevereiro, o setor também apresentou resultado positivo. Naquele mês, foram 27.811 mil postos (0,95%) criados. A região Sudeste foi a que mais se destacou, com todos os estados apresentando saldos positivos: a soma resultou em 22.099 mil postos. O estado de São Paulo foi o que mais contribuiu para o bom resultado, com a criação de 9.031 mil postos. Em segundo lugar, ficou a região Centro-Oeste, com saldo de 5.768 mil postos. A pesquisa completa está disponível para consulta no site do Ministério do Trabalho.

Jornal Piniweb – SP 17/04

NOVO CENÁRIO DO ABC: de pólo industrial a bairros urbanizados

Venda de imóveis representaram um aumento de 8,57% em 2011 se comparado a 2010, segundo Acigabc.

MZM Construtora aposta no crescimento urbano do ABC Paulista onde venda de imóveis representaram um aumento de 8,57% em 2011 se comparado a 2010, segundo Acigabc

O ABC Paulista sempre foi conhecido por ser o berço político do sindicalismo e por acomodar grandes indústrias e montadoras de veículos. Mas este cenário vem sofrendo mudanças positivas no que se refere também ao crescimento da construção civil. Segundo a Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), o número de unidades verticais lançadas vem crescendo a cada ano. Em 2010, foram lançadas 8.887 unidades, já no ano passado esse número chegou a 9.088.


Segundo Francisco Diogo Magnani, presidente da MZM Construtora, eleita a maior construtora da região metropolitana de São Paulo pelo Ranking ITC, “a facilidade do crédito imobiliário e os programas de incentivo do Governo, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), contribuíram para esta nova visão do ABCD. Agora, uma grande parcela da população está mais atenta aos investimentos em moradia”.


A pesquisa da Acigabc também revela que houve um aumento na venda de imóveis da região e que do total de lançamentos em 2011, 60% foram unidades de dois dormitórios e 34% de três. Para Magnani, “uma quantia significativa desses imóveis está sendo comprada por famílias que vivem na cidade de São Paulo atraídos pelo preço competitivo e qualidade de vida”.


Dos municípios em expansão na área da construção civil, podemos destacar São Bernado do Campo, conhecida como berço das grandes montadoras de automóveis, com 42,31% dos lançamentos e São Caetano do Sul, considerada a cidade com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, com 19,31%. Magnani também comenta que “quanto mais famílias estiverem em busca por moradia no Grande ABC, mais empreendimentos comerciais surgirão num círculo vicioso muito bem declarado. Isso significa que a economia do lugar estará sempre aquecida, ou seja, um ótimo investimento para quem escolher o Grande ABC para morar”.


Fonte: Infomet

PEQUENOS CONSTRUTORES, GRANDES NEGÓCIOS

Pequenos construtores pegam carona no sucesso de grandes empreendedoras e tornam a construção de empreendimentos menores um negócio valioso e repleto

Com o crescimento do mercado da construção civil e as facilidades na concessão de crédito para financiamento de imóveis novos com valor de até R$ 100 mil, pequenos construtores pegam carona no sucesso de grandes empreendedoras e tornam a construção de empreendimentos menores um negócio valioso e repleto de boas oportunidades. O gerente geral da rede Irmãos Soares, lojas de materiais de construção, Divino Eterno Morais, explica que hoje, na grande Goiânia, 20% das obras residenciais são erguidas por pequenos construtores, que se uniram a equipes menores, e tornaram o crescimento da cidade uma fonte de lucros. A empresa possui uma loja específica para o atendimento do público com venda no atacado, no setor Rodoviário. “É perceptível que muitos começaram com um veículo e uma equipe pequena e hoje já ganharam autonomia”, explica ele. Para este público, o valor da matéria-prima é estratégico e faz toda a diferença nos resultados finais do negócio. Durante o Festival da Casa Pronta, realizado pela Irmãos Soares entre os dias 11 e 14 de abril, a loja voltada para o atacado também terá promoções especiais para os consumidores do atacado. Há dois anos, o engenheiro civil Anderson de Mello montou com um sócio a Elite Construtora, especialista em reformas e construção de galpões. O preço da matéria-prima é um dos segredos dos negócios mantidos pela empresa. “Como somos pequenos, qualquer valor faz toda a diferença. Anotamos tudo em planilhas e aproveitamos as promoções para estocar os produtos básicos e que serão usados em qualquer obra”, explica. Para a empresária Janyne da Silva Campos, os materiais também fazem toda a diferença no seu negócio. Ela constrói casas para vender em Senador Canedo junto com o marido. Psicóloga por formação, Janyne encontrou nas obras a possibilidade de oferecer mais conforto para a família. “É um negócio muito rentável”, garante. Irmãos Soares -A Irmãos Soares foi fundada em 1966, quando os irmãos Odilon José Soares (in memoriam) e Elon José Soares, atual presidente da rede, adquiriram a Ferragista São Thomé em Goiânia (GO). Impulsionada pela grande expansão da região Centro-Oeste nas décadas seguintes, as lojas Irmãos Soares se tornaram referência na capital e até em outras regiões do País. São 22 lojas nos Estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso que atendem, por ano, uma média de 800 mil clientes com a oferta de produtos do básico ao acabamento. Com mais de 46 anos de atuação, a rede já recebeu 17 prêmios consecutivos de Share Of Mind, que premia as marcas mais lembradas pelos entrevistados.


Revista Fator

CONSTRUTORAS BRASILEIRAS SÃO MAIORIA ENTRE AS MAIS LUCRATIVAS DAS AMÉRICAS

MRV lidera a lista com um lucro de 405 milhões de dólares, valor que desbancou a PDG para o segundo lugar.


MRV lidera a lista com um lucro de 405 milhões de dólares, valor que desbancou a PDG para o segundo lugar. Maioria das construtoras teve queda de lucro de 2010 para 2011

Em 2011, a construtora MRV foi a empresa do setor de construção de edifícios residenciais com o maior volume de lucro na América Latina e USA, segundo a consultoria Economática. O lucro acumulado pela construtora no ano foi de 405,2 milhões dólares contra 380,7 milhões de dólares em 2010, quando a empresa ocupava o terceiro lugar na lista.


O lucro da construtora mineira foi o suficiente para desbancar o da líder do ano passado, a PDG. A companhia ficou em segundo lugar, com um lucro de 375,5 milhões de dólares, 20,7% menos que o atingido em 2010.


Entre as 10 empresas com maior volume de lucro do setor da América Latina e USA sete são brasileiras duas dos USA e uma do México.


1º lugar: MRV


Em 2011, a construtora mineira MRV teve um lucro acumulado de 405,2 milhões dólares contra 380,7 milhões de dólares em 2010, quando a empresa ocupava o terceiro lugar na lista. O resultado fez com que ela liderasse o ranking do ano, no lugar da PDG.


Rubens Menin, presidente da construtora, também estreou este ano em outra lista, essa de repercussão mundial. Ele está entre os brasileiros que aparecem no ranking da Forbes entre os mais ricos do mundo. Com uma fortuna de 1,8 bilhão de dólares, o empresário ocupa a 719ª posição no ranking mundial e o 28º lugar entre os bilionários mais ricos do Brasil.


2º lugar: PDG Realty


A PDG, segundo a Economática, em segundo lugar entre as mais lucrativas do ano, com um lucro de 375,5 milhões de dólares, 20,7% menos que o atingido em 2010.


No ano passado, a PDG entregou 32,4 mil unidades, 61% mais que no ano anterior, no total de 146 projetos entregues em 2011. Porém, sua margem de ebtida, usada para medir a eficiência operacional da companhia, também caiu de 25,4%, em 2010, para 22,9%, em 2011.


3º lugar: Walter Ind


A construtora americana Walter Industrial também caiu da segunda para a terceira posição no ranking mundial e lucrou 349,1 milhões de dólares, 9,5 menos que no ano anterior, quando seu resultado chegou a 385,7 milhões de dólares.


4º lugar: Cyrela


A Cyrela se manteve no quarto lugar na lista das construtoras mais lucrativas das Américas, mesmo com uma queda de 26,3% de seu lucro de 2010 para 2011. O resultado foi de 360 milhões de dólares para 265,5 milhões de dólares no período, segundo a consultoria Economática.


5º lugar: Rossi Residencial


De sétimo, a construtora de edifícios residenciaisRossi Residencial saltou para o quinto lugar entre as mais lucrativas das Américas em 2011. A companhia também teve uma queda no lucro no período – foi de 209,9 milhões de dólares, em 2010, para 181,1 milhões de dólares, em 2011, 13,7% a menos.


6º lugar: Eztec


Entre as que mais lucraram na América em construção de edifícios residenciais, a Eztec foi a que mais conquistou espaço no ranking da consultoria Economática: saiu da décima posição para a sexta. Com exceção da MRV, foi a única construtora brasileira da lista que não teve queda de lucro, pelo contrário: conseguiu uma evolução de 20%.


Em 2010 o lucro da construtora foi de 146,2 milhões de dólares e, em 2011, 175,7 milhões de dólares.


7º lugar: Brookfield


A construtora Brookfield teve uma queda de 20,2% do lucro apresentado no ano anterior – o resultado foi de 218,2 milhões de dólares, em 2010, para 174,2 milhões de dólares, em 2011. O resultado fez com que a construtora caísse do sexto para o sétimo lugar no ranking das mais lucrativas das Américas, segundo a Economática.


8º lugar: Urbi Desarrollos


A construtora mexicana Urbi Desarrollos foi a que apresentou o maior crescimento do lucro líquido no período no ranking: 25,5%. Seu lucro líquido foi de 168,7 milhões de dólares no ano passado, ante 134,3 milhões de dólares do ano anterior. Como resultado, subiu da décima primeira posição para a oitava.


9º lugar: NVR


A americana NVR foi um caso semelhante ao da brasileira Brookfield em termos de resultado. Com uma queda de lucro grande, de 37,2%, a construtora acabou caindo uma posição na lista das mais lucrativas das Américas este ano: foi de oitavo para o nono lugar.


O lucro de 206 milhões de dólares, em 2010, caiu para 129,4 milhões de dólares no ano passado.


10º lugar: Even


Também caiu uma posição, do nono para o décimo lugar, a construtora Even. Seu lucro despencou 20,5% de 2010 para 2011 e foi de 151,5 milhões de dólares para 120,5 milhões de dólares, respectivamente.


Fonte: Exame.com

terça-feira, 17 de abril de 2012

ATIVIDADE ECONÔMICA DO PAÍS REGISTRA QUERA PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo período de 2011, houve queda de 0,07%.

A atividade econômica registrou o segundo mês consecutivo de queda, de acordo com os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem (16).


O índice dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou retração de 0,23% em fevereiro, ante janeiro. No segundo mês do ano, o IBC-Br registrou 140,2 pontos. Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo período de 2011, houve queda de 0,07%. No primeiro bimestre, ante igual período do ano passado, o índice dessazonalizado apresentou alta de 0,3% e, em 12 meses, de 2,05%.


Os dados sem ajustes sazonais mostram que IBC-Br registrou alta de 1,15%, no primeiro bimestre e de 1,91%, em 12 meses encerrados em fevereiro.


O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do índice é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica e contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.


O BC tem reduzido a taxa básica para estimular a atividade econômica. A expectativa para a reunião do Copom desta semana é mais uma redução da Selic, atualmente em 9,75% ao ano. O governo tem adotado também medidas de estímulo à indústria.


De acordo com analistas do mercado financeiro consultados pelo BC, a economia – Produto Interno Bruto (PIB) – deve crescer 3,2% este ano. Em 2011, o PIB apresentou expansão de 2,7%. Para 2012, a previsão dos analistas é que o crescimento chegue a 4,3%.



Fonte: Agência Brasil

INVESTIMENTO PÚBLICO CAI 18% NO PRIMEIRO TRIMESTRE SEM O "MINHA CASA"

A aceleração do programa depende mais da eficiência do setor privado em construir os imóveis de acordo com as determinações do governo

No primeiro trimestre deste ano, o investimento da União atingiu R$ 16 bilhões, quase 24% a mais que em igual período do ano passado, mas o valor foi muito concentrado nos gastos com o Minha Casa, Minha Vida, que chegaram a R$ 6,2 bilhões, ou 39% do total. Excluídas as despesas com o programa habitacional para a baixa renda, que fazem disparar os dispêndios do Ministério das Cidades, o governo federal investiu R$ 9,8 bilhões nos três primeiros meses do ano, 18% a menos do que no mesmo intervalo de 2011.


O levantamento foi feito pelo economista Mansueto Almeida, com base nos números do Tesouro Nacional e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Outros ministérios que tradicionalmente investem bastante, como Transportes, Defesa e Integração Nacional, gastaram menos no primeiro trimestre de 2012.


Neste ano, as despesas do Tesouro com o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), o responsável pelos subsídios dos financiamentos das vendas de imóveis do Minha Casa, Minha Vida, passaram a ser consideradas como investimentos - antes, eram classificadas como custeio. Isso engordou os números de investimento do Ministério das Cidades, que atingiram R$ 6,876 bilhões no primeiro trimestre, dos quais R$ 6,2 bilhões referentes ao "Minha Casa". No primeiro trimestre do ano passado, a pasta investiu R$ 1,880 bilhão, dos quais R$ 1,1 bilhão relacionado ao programa habitacional. Com isso, os investimentos do ministério realizados de janeiro a março deste ficaram 265,7% maiores que no mesmo período de 2011.


O Tesouro divulgou dados da execução orçamentária até fevereiro, que mostram investimentos da pasta de R$ 4,126 bilhões, dos quais cerca de R$ 3,7 bilhões referentes a gastos com o "Minha Casa", segundo informou a instituição ao Valor. Para o Tesouro, o aumento dessas despesas é um sinal claro da aceleração do programa, que é "de fato investimento" e está "forte desde o segundo semestre do ano passado".


Para os dados de março, Almeida usou os números do Siafi, que mostram mais R$ 2,5 bilhões relacionados ao Minha Casa, Minha Vida. Por conta das diferenças de metodologia, algumas despesas podem ser contabilizadas antes no Siafi do que no resultado do Tesouro, mas Almeida diz que os números costumam ficar razoavelmente próximos, havendo divergências maiores em janeiro e dezembro.


"O número total do investimento no primeiro trimestre dá a impressão de que houve uma alta forte, mas ela foi muito concentrada nos gastos com o Minha Casa, Minha Vida, que mais do que compensaram a queda do investimento em outros ministérios", diz Almeida, especialista em contas públicas. Para ele, outro ponto é que a aceleração do programa depende mais da eficiência do setor privado em construir os imóveis de acordo com as determinações do governo, e não da eficiência do setor público em investir.


"O governo ainda parece ter dificuldade em acelerar a execução do investimento público, apesar da disposição em elevá-lo", avalia Almeida, destacando a queda forte dos gastos do Ministério dos Transportes, que ficou em R$ 1,758 bilhão no primeiro trimestre, 53% inferior a igual período de 2011.


Segundo nota da pasta, o desempenho mais fraco nos três primeiros meses do ano ocorreu em função "do período de chuva nas regiões Centro-Oeste e Norte". No caso da região Nordeste, que não enfrentou chuvas intensas, "muitas estão em fase de conclusão". A nota dos Transportes ressalta ainda que, no primeiro trimestre de 2011, houve "um pagamento expressivo de restos a pagar [relativo a despesas de exercícios fiscais anteriores] em janeiro, de cerca de R$ 1,2 bilhão, referentes a serviços realizados no ano anterior, cujos recursos só foram liberados ao ministério no encerramento de 2010. Com isso, o número de janeiro do ano passado ficou muito alto, inflando a base de comparação.


Defesa e Integração Nacional também investiram menos no primeiro trimestre deste ano. Os investimentos do primeiro totalizaram R$ 1,651 bilhão, 16% abaixo de igual intervalo de 2011. Na Integração Nacional, houve recuo de 25%, para R$ 730 milhões. Já na Educação, o que mais investiu de janeiro a março deste ano, houve alta de 2,4%, para R$ 2,143 bilhões. Segundo Almeida, o salto nos investimentos da pasta nos últimos anos se deve a gastos maiores com escolas técnicas e universidades.


Para o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, o ambiente institucional dificulta o investimento público no país. Concorrências públicas complexas, disputas judiciais privadas, questões de fiscalização e controle e regras ambientais tornam os processos lentos, diz ele.


Padovani também acha que a burocracia do setor público - federal, estadual e municipal - ainda não atingiu um nível de eficiência que possa compensar entraves institucionais. Nesse cenário, uma saída é acelerar as concessões para o setor privado, como foi feito no caso dos aeroportos, e fazer mais Parcerias Público-Privadas (PPPs).



Fonte: Valor

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO RECUA 6,6% NO TRIMESTRE

O ICST evoluiu favoravelmente em março de 2012, embora continue apresentando níveis médios inferiores na comparação com o mesmo período do ano passado

O ICST (Índice de Confiança da Construção), divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quinta-feira (12), evoluiu favoravelmente em março de 2012, embora continue apresentando níveis médios inferiores na comparação com o mesmo período do ano passado.


Para se ter uma ideia, o indicador, que mede a confiança dos empresários, apresentou um recuo de 6,6% no trimestre findo em março, ante recuo de 8,4% em fevereiro, registrando uma pontuação de 129,9 pontos no período - fato que não só confirma a recuperação do setor, mas também se mostra como um dos melhores resultados da série iniciada em setembro de 2011, segundo a FGV.


Composição


O ICST é composto por dois subíndices: o ISA-CST (Índice da Situação Atual) e o IE-CST (Índice de Expectativa da Construção).


No primeiro item, que analisa a percepção da empresa de construção a respeito da demanda no presente momento, a variação interanual trimestral observada passou de -11,1% no trimestre findo em fevereiro de 2012, para -9,3% no período findo em março (de 118,6 pontos, para 117,6 pontos).


Além disso, a variação do Indicador Trimestral do quesito em relação ao ano anterior passou de -9,7% para -7,3% entre fevereiro e março, segundo aponta a FGV.


Já o segundo item, que avalia a expectativa dos profissionais da construção com relação ao futuro, o grau de otimismo registrou uma variação interanual trimestral de -5,9% para -4,2.



Fonte: Infomoney

Seção: Construção Civil
Publicação: 13/04/2012

INMETRO ABRE CONSULTA PÚBLICA PARA AVALIAÇÃO DE COMPONENTES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Proteção contra quedas com diferença de nível - Cinturão de Segurança, Dispositivo Trava-Queda e Talabarte de Segurança

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicou no último dia 22 de março, no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Portaria nº 138, consulta pública sobre “Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para Componentes dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para proteção contra quedas com diferença de nível - Cinturão de Segurança, Dispositivo Trava-Queda e Talabarte de Segurança”. O artigo 2º declara aberto, a partir da data da publicação da Portaria no DOU, o prazo de 60 dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Para encaminhar sugestões ou críticas, o artigo 3º informa que essas devem ser enviadas para os seguintes endereços: Inmetro - Diretoria da Qualidade - Dqual; Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade - Dipac, Rua da Estrela, 67 - 2º andar - Rio Comprido, CEP 20251-900 - Rio de Janeiro - RJ, ou pelo email ipac.consultapublica@inmetro.gov.br.


Fonte: CBIC

segunda-feira, 16 de abril de 2012

NOVAS PLATAFORMAS SÃO EQUIPADAS COM BATERIAS SELADAS

Não requerem manutenção, chegarão ao mercado nacional a partir do segundo semestre de 2012.

Segundo a Terex, os primeiros equipamentos com as novas baterias, que não requerem manutenção, chegarão ao mercado nacional a partir do segundo semestre de 2012.A expectativa da empresa é que a inovação traga diversos benefícios aos clientes. Além de maior eficiência, a fabricante destaca que as baterias seladas têm ciclo de descarga profundo e apresentam perda de energia insignificante, podendo durar duas vezes mais que as baterias de células inundadas.“Por ser livre de manutenção, a nova bateria selada também oferecerá uma significativa redução de custo às empresas que possuem os equipamentos para locação”, diz Raphael Cardoso, diretor do negócio de plataformas aéreas da Terex Latin America.
Fonte: Jornal Manutenção & Tecnologia

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS FECHA 1O BIMESTRE EM ALTA

Esse resultado permitiu que o setor recuperasse parte da perda expressiva ocorrida no mês de janeiro.

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos fechou o mês de fevereiro com faturamento bruto real de R$ 6,4 bilhões. Esse volume representa crescimento de 9,9% sobre o mês anterior. Esse resultado permitiu que o setor recuperasse parte da perda expressiva ocorrida no mês de janeiro - quando houve retração de 19,6% na comparação com dezembro de 2011 - e contribuiu para que o faturamento bruto real do setor finalizasse o primeiro bimestre de 2012 em R$ 12,1 bilhões, 7,4% acima do mesmo período de 2011.


Segundo a Abimaq, que divulgou os números do setor na semana passada, o faturamento no primeiro bimestre de 2012 se mostrou muito divergente entre os diversos setores que compõem a indústria de máquinas e equipamentos. Seguindo o comportamento verificado em 2011, o setor de máquinas agrícolas continua apresentando crescimento significativo, assim como o setor de bens sob encomenda, e ambos têm puxado mais fortemente o desempenho positivo do setor em 2012. Já os setores de máquinas-ferramenta, máquinas têxteis, máquinas para plástico e máquinas para madeira figuram entre os que apresentaram queda do nível de faturamento na comparação com o primeiro bimestre do ano anterior, e ainda estão bem abaixo dos níveis pré-crise no setor.


Déficit - A balança comercial do setor fechou o primeiro bimestre com déficit de US$ 3,1 bilhões, 24,7% superior ao observado no mesmo período do ano anterior, como resultado do aumento de 9% das exportações (US$ 1,8 bilhão), e mais fortemente das importações (US$ 4,9 bilhões), com crescimento de 18,3% sobre o primeiro bimestre de 2011.


De acordo com a Abimaq, as exportações continuam sendo impulsionadas pelas transações intercompany, e os grupos que apresentaram as maiores contribuições para o crescimento dessa variável, na comparação com os dois primeiros meses de 2011 foram: máquinas para a indústria de transformação e máquinas para logística e construção civil.


Já o NUCI - Nível de Utilização da Capacidade Instalada apresentou ligeira retomada em fevereiro, superando em 2% o resultado apurado em janeiro. “Apesar desse aumento o resultado observado no primeiro bimestre de 2012 está bem abaixo dos níveis verificados nos anos anteriores, inclusive no período pós-crise financeira. Esses dados indicam que as fábricas estão utilizando menos a sua capacidade instalada, provavelmente em razão da substituição parcial da linha de produção por itens importados como forma de “sobrevivência” à forte concorrência induzida pelo real sobrevalorizado”, analisa a Abimaq, que informou ainda que a carteira de pedidos fechou fevereiro com o total de 16,3 semanas, resultado 9,2% inferior ao observado no mesmo mês do ano anterior.



Fonte: Usinagem-Brasil