quinta-feira, 17 de maio de 2012

Otimismo do brasileiro cresce em relação à situação econômica do País

Viviam Klanfer Nunes
O otimismo das famílias brasileiras com relação à situação socioeconômica do País no curto prazo avançou em abril de 2012, em relação a março deste ano.

Segundo revela o IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no quarto mês do ano, 68,3% da população acreditava que o Brasil passaria por melhores momentos nos próximos 12 meses. Em março, a taxa foi de 66,0%.

Na avaliação regional, o Centro-Oeste e o Norte foram as regiões que apresentaram as expectativas mais otimistas quanto à situação econômica no País nos próximos 12 meses, com taxas de 86,7% e 69%, respectivamente. Nordeste e Sudeste ficaram com 67,7%, amobos. Já no Sul, o percentual de otimismo foi de 61,3%.

Renda e escolaridade

Ao analisar a renda, o estudo mostra que, entre os que ganham mais de 10 salários, 80,56% esperam por melhores momentos. Em seguida, aparecem os que recebem de 4 a 5 salários, com 76,14% de respostas positivas. Entre aqueles com ganhos de cinco a dez salários mínimos, 73,00% acreditam em melhora, percentual que cai para 68,41% e 66,51%, respectivamente, entre os que ganham de 2 a 4 salários e de 1 a 2 salários.

O percentual é ligeiramente inferior entre os que ganham até um salário mínimo: 61,31% acreditam que a situação será melhor.

Em termos de escolaridade, entre aqueles que esperam por melhores momentos da economia brasileira no próximo ano estão, em primeiro lugar, os que têm superior incompleto (76%), seguidos por aqueles com superior completo ou pós-graduação (73,01%). O menor percentual de otimismo foi verificado entre aqueles sem escolaridade (62,50%).

Otimismo para os próximos cinco anos

O Ipea também mensurou o otimismo das famílias para os próximos cinco anos e constatou que 63,5% acreditam que a economia do País passará por melhores momentos no período. O maior grau de otimismo encontra-se nas famílias que vivem no Centro-Oeste, onde 86,3% das famílias esperam melhora.

Já as famílias que vivem na região Norte foram as que apresentaram o menor nível de otimismo, com 45,0% delas acreditando em melhora nos próximos cinco anos. No Nordeste, 71,7% esperam melhora; no Sul, o percentual alcança 61,3% e, no Sudeste, 58,2%.

Piores momentos

No geral, 22% das famílias acreditam que o País passará por piores momentos na economia nos próximos 12 meses. Das regiões, o pessimismo é maior no Sul, atingindo 26,8%.

Considerando as expectativas para os próximos cinco anos, 16,8% dos brasileiros estão descrentes. O maior grau de pessimismo está novamente na região Sul, onde 26,3% das famílias acreditam em piores momentos para o País.


Fonte: Infomoney

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