quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

COMPRAS DO GOVERNO GARANTEM PEDIDOS DE MÁQUINAS DE CONSTRUÇÃO

Os equipamentos ajudarão em obras urbanas, como manutenção de esgotamento sanitário, restaurar estradas e facilitar o escoamento da produção agrícola.


Licitações de retroescavadeiras e motoniveladores, em volumes sem precedentes, estão movimentando o mercado de máquinas para construção no Brasil. Para quatro empresas que ganharam contratos até o momento, Caterpillar, JCB, Randon e CNH, representam vendas que já garantiram bom desempenho entre 2012 e este ano.

No âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo federal decidiu que cada município pequeno, de até 50 mil habitantes, terá uma retroescavadeira e, recentemente, estendeu essa 'universalização' a motoniveladoras. Os equipamentos ajudarão em obras urbanas, como manutenção de esgotamento sanitário, mas principalmente para restaurar estradas e facilitar o escoamento da produção agrícola.

Fora o aspecto social de levar tecnologia a essas cidades que, de outra forma, não teriam o equipamento, há o peso dessas compras em termos de negócios. Considerado o número de 4.855 municípios atendidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que está realizando os leilões, as encomendas ultrapassarão nove mil máquinas.

Só no ano passado, que foi um ano ruim em todo o setor de bens de capital, entraram no mercado 1,7 mil retroescavadeiras, vendidas na primeira grande licitação, realizada no fim de 2011. O número é representativo até em termos das vendas totais de máquinas de linha amarela (que incluem outros equipamentos, como escavadeiras e rolos compactadores).

Um estudo feito pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema) mostrou que foram vendidos no Brasil, no ano passado, 29,7 mil equipamentos dessa linha, em um recuo de 3% em relação a 2011. Sem as vendas de retroescavadeiras para o MDA, esse recuo teria sido de 8,5%.

Para 2013, já estão licitadas 4,8 mil máquinas. Número que provavelmente chegará a 5,6 mil unidades, por R$ 1,38 bilhão, via aditivos. Outra licitação, de cerca de duas mil motoniveladoras, será realizada para completar a oferta de um equipamento de cada linha para cada município pequeno.

Se no mercado como um todo, o impacto disso tudo é relevante, para as empresas que vencem os lotes, é expressivo. 'Em concorrência de máquinas, quando se fala em dez unidades já é algo grande, então essas compras são totalmente fora do padrão até em níveis mundiais', disse o diretor para América Latina da JCB, Carlos Hernández.

A multinacional britânica foi a maior vencedora da primeira concorrência. Ela levou o fornecimento 1.240 retroescavadeiras, incrementando seu faturamento de 2012 em R$ 200 milhões. O valor garantiu a alta no faturamento da companhia no país, que passou de R$ 600 milhões, em 2011, para cerca de R$ 720 milhões, no ano passado. No fim de 2012, a empresa ganhou mais três lotes que podem chegar até R$ 148,6 milhões, considerado o teto dos contratos.

A Randon, única de origem brasileira a atuar nesse mercado, foi a segunda vencedora da licitação de 2011, com R$ 90 milhões, e saiu-se bem também nas compras do fim do ano passado, com lotes que podem chegar a R$ 100,5 milhões. 'Sem dúvida essas vendas para o MDA ajudaram a Randon Veículos a ter bons anos', disse o diretor corporativo da Randon Implementos e Veículos, Norberto Fabris. Ele admitiu que, sem as vendas na primeira licitação de retroescavadeiras, a divisão não teria apresentado expansão em 2012.

O porte das concorrências atraiu a Caterpillar, que não costuma entrar em licitações no país. A americana trouxe os preços mais competitivos e ganhou a maior fatia dos lotes da segunda licitação de retroescavadeira e da primeira de motoniveladoras. O total, em contratos já assinados, provavelmente superará R$ 880 milhões.

Apesar de se dizer mais resistente a oscilações de mercado, pela variedade de portfólio e pela forte presença que tem no Brasil, inclusive como base de exportação, a Caterpillar admite a relevância dessas encomendas para o faturamento da subsidiária brasileira. 'Não podemos negar que foram negócios importantes e que impulsionam as vendas aqui, compensando uma menor atividade do mercado local', afirmou Luiz Carlos Calil, presidente da empresa no Brasil. A Caterpillar não divulga faturamento por país, mas a receita na América Latina, em 2012, somou US$ 8,8 bilhões, segundo balanço da companhia.

A CNH, do grupo Fiat, ficou com as menores participações nas disputas fechadas no fim do ano passado e, ainda assim, mostrou-se contente. Com a marca Case, levará até R$ 53,3 milhões na licitação de retroescavadeiras, e, com a New Holland, vai faturar até R$ 193 milhões em motoniveladoras. 'Existia certa pressão da matriz para ganharmos mais, mas acho que levamos um bom lote', disse o diretor da Case Construction Equipment para a América Latina, Roque Reis. A New Holland, apesar de ter ficado bem atrás da concorrente Caterpillar, se mostrou satisfeita. 'Esse volume equivale a cerca de oito meses de produção', disse Marco Borba, diretor comercial da marca para a América Latina. A New Holland tem garantida a venda de 459 motoniveladoras, número que pode chegar a 603 com aditivos.
Fonte: Valor

FGV PREVÊ CRESCIMENTO DE 4% PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL NESTE ANO

R$ 48,6 bilhões serão destinados para a construção e reforma da casa.

 










Em 2012, a classe média brasileira chegou a movimentar cerca de R$ 1 trilhão com bens duráveis e não duráveis, segundo dados estatísticos do governo. São mais de 100 milhões de brasileiros, ou 53% da população total do país enquadrados neste contexto. Para este ano, o Instituto de Pesquisa Data Popular estima que mais de R$ 1,2 trilhão devem ser gastos com bens de consumo pela classe C, sendo que R$ 48,6 bilhões serão destinados para a construção e reforma da casa.

Com isso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) acredita que o setor da construção civil deve crescer 4% em 2013, comparado com o igual período de 2012.

Ainda segundo o levantamento da Data Popular, a expectativa de despesas em serviços da classe média chega a 66,3%. Aliado a estes dados, nos últimos 10 anos o aumento do salário mínimo foi de 172,5%, gerando uma maior demanda pelo consumo em diversos setores. Entre os anos de 2002 e 2012, houve um acréscimo de mais de 35 milhões de pessoas na classe C, e consequentemente, um aumento significativo na lista de potenciais consumidores no mercado, inclusive para o setor da construção.

Fonte: Monitor Mercantil

CARTÕES DE CRÉDITO SOMAM VANTAGENS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS

Mais de 57% das micro e pequenas empresas ainda não aceitam esse tipo de pagamento



Mais da metade dos pequenos negócios brasileiros não aceitam cartões de crédito. Diante da estimativa, com base em relatório do Banco Central, o  Sebrae iniciou projeto para incentivar a adoção dessa forma de pagamento. 

Colaboradores da instiuição já foram capacitados para prestar informações aos empreendedores. Os pontos de atendimento do Sebrae em todo o país receberam três mil kits informativos para orientar empreendedores de todos os portes. “Estamos prestes a receber grandes eventos internacionais e as micro e pequenas empresas precisam estar preparadas para facilitar as vendas aos turistas estrangeiros”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. 

Estudo de uma grande bandeira internacional mostra que os gastos dos visitantes estrangeiros com cartões de crédito durante a Copa da África Sul em 2010, por exemplo, cresceram 82% durante o período do torneio. De acordo com pesquisa da Confederação dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, as vendas com cartão representam 61% do faturamento das empresas brasileiras. 

Para disseminar a prática dos cartões entre os pequenos negócios, o Sebrae também capacitou Agentes Locais de Inovação, que visitam empresários em todo o país. O objetivo é orientar os colaborares a oferecer dicas personalizadas para cada setor e região do país. “Muitas vezes, o empresário não sabe diferenciar a bandeira da operadora de cartão, nem conhece os cartões que são mais fortes e acessíveis em determinados estados”, acrescenta Barretto. 

Para alguns segmentos, segundo estudos do Sebrae, a utilização das máquinas de cartões incrementa em até 70% as vendas. No início de 2013, um simulador virtual estará disponível no site de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae para mostrar o impacto desse meio eletrônico de pagamento na lucratividade das empresas. 

Trata-se de uma planilha que pode ser baixada no próprio computador do empresário, para que ele preencha com as informações referentes ao seu negócio. 

O simulador permitirá, tanto ao empresário que ainda não aceita cartões, como àquele que já adota esse meio eletrônico de pagamento, a avaliação dos custos e comparação com o lucro da empresa. “Queremos mostrar que empresários de qualquer porte, até mesmo os Microempreendedores Individuais, podem incrementar a receita ao aceitar os cartões de débito e crédito”, conclui o presidente do Sebrae.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

DEMITIDO ANTES DE 2011 PODE TER AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL, DECIDE STF


Direito é previsto na Constituição, mas só passou a valer após lei de 2011.



O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (6) que o aviso prévio proporcional também pode ser concedido a trabalhadores demitidos antes de 2011, quando uma lei passou a regulamentar o direito, já previsto na Constituição. Antes, todos que eram dispensados recebiam valor correspondente a 30 dias de trabalho, indepentemente do tempo de serviço na empresa.
Pela nova regra, válida desde outubro de 2011, o trabalhador com um ano de emprego mantém os 30 dias, mas para cada ano adicional no emprego, o aviso prévio aumenta em três dias, até o limite de 90, no total.

A decisão do Supremo estende o benefício a quem o reivindicou antes de 2011, mas somente para aqueles que entraram com ações na própria corte. O tribunal não sabe informar quantos serão beneficiados.

Em regra, quem foi demitido antes da nova lei, tem até 2 anos para entrar na Justiça, por isso não há garantia de que todos consigam.

Em junho 2011, o próprio Supremo reconheceu o direito ao aviso prévio proporcional, mas não havia lei prevendo um cálculo para o pagamento. Após a discussão, a Câmara aprovou em três meses projeto de 1989, oriundo do Senado, que regulamentou o direito.
Fonte: G1 - Globo

NOVO SERVIÇO NO e-CAC: IMPRESSÃO DO DAS PARA PAGAMENTO DA PARCELA MÍNIMA DO PARCELAMENTO DO SIMPLES

No e-CAC, o acesso se dará por meio de certificado digital ou código de acesso gerado pelo sítio da RFB na Internet.



A partir de março, os optantes pelo parcelamento de débitos do Simples Nacional, em cobrança na Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), deverão pagar mensalmente parcela mínima no valor de R$ 300,00.


Quem fez ou fizer opção até o dia 28 de fevereiro próximo, deverá pagar parcela mínima mensal a partir de março. A partir de então, a parcela será devida a partir do mês da opção pelo parcelamento. 

Essa cobrança foi instituída pela Instrução Normativa nº 1.329, de 31 de janeiro de 2013 que alterou a Instrução Normativa nº 1.229, de 21 de dezembro de 2011. 

O aplicativo de emissão do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) estará disponível, a partir de 1º de março de 2013, no e-CAC da RFB e no Portal do Simples Nacional. No e-CAC, o acesso se dará por meio de certificado digital ou código de acesso gerado pelo sítio da RFB na Internet. 

O acesso ao aplicativo será permitido apenas para quem tem pedido de parcelamento de débitos do Simples Nacional. Para gerar o DAS será necessário apenas informar o mês de vencimento da parcela e confirmar. 

Quem fizer o pedido de parcelamento dos débitos do Simples Nacional a partir de março próximo deverá acessar os dois aplicativos: primeiramente o de opção, e depois o de emissão do DAS da parcela mínima. 

O aplicativo de opção pelo parcelamento também está disponível no e-CAC da RFB e no Portal do Simples Nacional. Será devida apenas uma única parcela mínima por mês, mesmo para os casos em que o contribuinte tenha efetuado mais de um pedido de parcelamento.
Fonte: Receita Federal

MUDANÇAS QUE AGILIZAM OBRAS DO PAC VÃO AO ENCONTRO DE PROPOSTAS DA CBIC



As mudanças na aferição da medição das obras do PAC visam aumentar o ritmo de execução das obras.


A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou ontem (06/02), em Brasília, mudanças no acompanhamento do governo para a execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com a ministra, as mudanças na aferição da medição das obras do PAC visam aumentar o ritmo de execução das obras, reduzindo o número de aditamentos necessários, um dos principais fatores da demora da finalização das obras. Segundo Miriam Belchior, as análises de andamento das obras continuarão sendo feitas mensalmente. Mas as obras não serão mais paralisadas nas etapas iniciais por problemas na execução. A aferição do empreendimento, que permite a reprogramação do contrato, será feita pelos agentes financeiros quando a obra atingir execução de 40%, 60%, 90% e 100%. Atualmente, a evolução das obras é medida pelo governo e pelo banco repassador dos recursos a cada mês e, se tudo estiver certo, o pagamento daquela etapa é efetuado. Porém, se houver algum problema, o dinheiro não é desembolsado até que seja feita a correção, o que pode provocar um ciclo de atrasos. A medida vai ao encontro de pleito da CBIC no sentido de superar os gargalos existentes para a boa execução do programa.

Fonte: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PAÍS SÓ DEVE TER "PIBÃO" EM 2014, ADMITE GOVERNO

Na Esplanada dos Ministérios, a ordem é trabalhar para tirar tudo o que foi anunciado do papel e buscar, assim, um crescimento de 'pelo menos' 3,5%.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

O 'pibão grandão' que a presidente Dilma Rousseff pediu de presente no fim do ano passado não deve chegar em 2013, segundo já se admite internamente no governo federal. Na Esplanada dos Ministérios, a ordem é trabalhar para tirar tudo o que foi anunciado do papel e buscar, assim, um crescimento de 'pelo menos' 3,5%, estimativa usada nos cenários usados pelo Palácio do Planalto sobre o desempenho da economia este ano.


O avanço do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 deve ser o melhor do governo Dilma, mas não basta apenas superar os 2,7% de 2011 - para a presidente é preciso chegar a, no mínimo, 3,5%. O governo entende que um ritmo forte da economia, na casa dos 5%, está contratado para o ano eleitoral de 2014. Mas, para isso, é preciso que este ano termine bem. 'A economia deve começar ainda devagar, e ganhar força a partir do segundo trimestre', disse uma fonte no Planalto.

Grande aposta para puxar a taxa de investimentos para cima, o pacote de concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias não deverá causar grande impacto no crescimento do PIB deste ano. Um auxiliar próximo de Dilma afirmou ao Estado que é 'ilusão' acreditar que as concessões serão capazes de estimular a economia já em 2013.

No Planalto, os quatro grandes pacotes de concessões de infraestrutura de transportes à iniciativa privada são vistos com uma perspectiva política neste ano. O governo precisa provar que os R$ 223 bilhões em concessões vão efetivamente sair do papel em 2013. Os editais de licitação devem ser feitos dentro do prazo ou com pequeno atraso, a demanda das empresas será grande, e, por fim, os contratos serão assinados até o fim do ano.

'Se tudo der certo, o governo terá vencido uma guerra com a oposição e com o próprio PT, que continua contrário às concessões', disse uma fonte do governo.

Nas rodovias, a parte mais adiantada dos pacotes, estima-se que se alguma ajuda ao crescimento ocorrer neste ano, será residual. Por outro lado, se não houver maiores contratempos, eles vão ajudar a 'bombar' o PIB em 2014.

Entraves. Mas, para isso, o governo ainda precisa superar tradicionais entraves internos. Pelo cronograma divulgado em agosto do ano passado, os leilões de dois trechos rodoviários em Minas Gerais, as BR 116 e 040, já deveriam ter ocorrido. Eles, porém, foram suspensos há duas semanas e ainda não há nova data para a realização.

Depois do leilão é necessário elaborar os contratos, o que leva perto de 90 dias, segundo calcula o governo. Só então o concessionário vai começar a elaborar os projetos de engenharia, o que deverá consumir mais alguns meses antes de os tratores começarem a trabalhar.

Porém, há dúvidas no Executivo quanto à manutenção do ritmo. Os editais, elaborados a partir dos estudos econômicos, precisam ser submetidos ao Tribunal de Contas da União (TCU). Os editais das BRs 040 e 116, por exemplo, passaram anos em exame no órgão.

É esperado algum investimento ainda em 2013 porque, além da duplicação dos trechos rodoviários leiloados, será necessário fazer obras de recuperação. Os projetos de engenharia para essas intervenções são mais simples, de modo que algo poderá ser feito até o fim do ano.

Aeroportos. As concessões em aeroportos estão um passo atrás das rodovias. Só na última quarta-feira foi formalizada a contratação da Empresa Brasileira de Projetos (EBP) para realizar estudos de viabilidade econômica das concessões dos aeroportos de Galeão, no Rio de Janeiro e de Confins, em Minas Gerais.

Está previsto também um programa de R$ 7,3 bilhões em investimentos nos aeroportos regionais. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) vai colocar o Banco do Brasil (BB) para gerenciar esses projetos. A instituição utilizará o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), teoricamente mais rápido que os trâmites tradicionais para a contratação de obras pelo serviço público.

Por ordem de Dilma, todos os projetos do PAC serão contratados pelo RDC a partir deste ano. Essa é a aposta para aumentar o volume de execução dos investimentos públicos.


Fonte: O Estado de São Paulo

ABIMAQ APOSTA NO DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTOS NACIONAIS


Para o crescimento do mercado brasileiro de máquinas, a Associação acredita na importância da estabilização cambial.

De acordo com a Abimaq, o desempenho do setor de bens de capital mecânico no ano de 2012 foi de R$ 79,9 bilhões, representando uma queda de 3% em relação a 2011. A balança comercial de máquinas e equipamentos fechou 2012 com déficit de US$ 16,82 bilhões, baixa de 5,9% em relação ao registrado em 2011.


Segundo Mario Bernardini, diretor de competitividade da Abimaq, as exportações alcançaram resultado positivo, registrando um aumento de 11,2%, alcançando o montante de US$ 13,2 bilhões, sendo que as importações cresceram apenas 0,9%.Uma das preocupações para o mercado é a variação cambial, que, segundo Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq é prejudicial para a indústria, tanto para importação quanto para exportação.

Para Mario Bernardini, há uma sensação de que 2013 será melhor que 2012, as medidas do governo, como a baixa dos juros do Finame, realizadas no final de 2012, começarão a serem vistas neste ano. “Espera-se que os investimentos em 2013 cresça acima de 5% no faturamento de fabricantes nacionais de máquinas, contra uma queda de 4,5% ano passado”, diz.Apesar do resultado negativo em 2012, Bernardini afirma que foi possível observar um aumento no faturamento do terceiro para o quarto trimestre do ano passado. De acordo com dados da Abimaq, em dezembro, houve um aumento de 7,9% em relação ao mês de novembro.

Fonte: Redação M&T

CPRT/CBIC ORIENTA ASSOCIADOS A BUSCAREM TREINAMENTO PARA A NR-35

A Norma Regulamentadora (NR) nº 35, que trata do Trabalho em Altura.



A Norma Regulamentadora (NR) nº 35, que trata do Trabalho em Altura, foi um dos temas de destaque da reunião de ontem, dia 5, da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC. A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 metros do nível inferior, onde haja risco de queda. A Norma entrou em vigor no dia 27/09/2012. O presidente da CPRT/CBIC, Antonio Carlos Mendes Gomes, alerta os associados quanto à exigência do treinamento e os orienta a procurar o serviço no Seconci/Sesi local.
Fonte: CBIC

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MANOBRA INFLA PAC EM R$ 8,9 BILHÕES PARA CUMPRIR META




O governo usou uma manobra para garantir o cumprimento da meta reduzida de superávit primário em 2012.

Uma série de medidas ao longo de dezembro remanejou R$ 8,9 bilhões do orçamento de seis ministérios para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), facilitando o esforço fiscal.

Com as medidas, despesas de combate à fome, defesa e educação passaram a se enquadrar nos critérios estabelecidos para o PAC, podendo ser incluídas no mecanismo que permite o abatimento dos gastos do programa do cumprimento da meta fiscal.

O valor exato da execução sem as dotações remanejadas não foi divulgado pelo Tesouro, mas ficaria em torno de R$ 30,4 bilhões, caso toda a verba dos programas tenha sido consumida em 2012.

Fonte: Agência Brasil

O BANCO DE DADOS DA IPAF RELATA 31 ACIDENTES FATAIS EM 2012 ENVOLVENDO PLATAFORMAS AÉREAS NO MUNDO.

Aproximadamente dois terços das fatalidades (20) ocorreram nos EUA, o maior mercado mundial de plataformas aéreas.



De acordo com os resultados preliminares do banco de dados de acidentes da IPAF, foram registrados em 2012, 31 acidentes fatais, em todo o mundo, envolvendo plataformas elevatórias móveis de pessoas (PEMPs), também conhecidas como plataformas de trabalho aéreo (PTAs).
As principais causas dos acidentes com vítimas fatais são: queda da plataforma (9) eletrocussão (8), capotamento (6), aprisionamento (4) e falha mecânica/técnica (4).

Os números mostram que quase metade das fatalidades relatadas (16) envolviam lanças (3b). Onze fatalidades envolviam montagens em veículo (1b) e quatro plataformas de tesouras (3a).

Aproximadamente dois terços das fatalidades (20) ocorreram nos EUA, o maior mercado de plataformas aéreas no mundo. Três acidentes fatais foram registrados na Holanda, dois no Reino Unido e um em cada um dos seguintes países: Austrália, Áustria, Canadá, Singapura, Espanha e Suíça.

Os dados apresentados são baseados em acidentes relatados diretamente à IPAF e através de informações recolhidas pelos diferentes meios de comunicação. Não há uma garantida sobre a exatidão dos dados, mas se necessário, medidas serão tomadas para a verificação dos fatos e as alterações serão corrigidas à luz das novas informações.

"O primeiro ano do projeto de relatório de acidentes está produzindo resultados significantes, permitindo aperfeiçoar os nossos programas de capacitação e enforcar as nossas campanhas de segurança para tornar este setor ainda mais seguro," afirmou o CEO da IPAF Tim Whiteman. “Há mais de 1,5 milhão de PTAs/PEMPs em todo mundo, e é claro que cada morte é considerada uma tragédia, mas apesar disso a plataforma aérea continua sendo considerada uma forma segura para a realização de trabalhos em altura.

A IPAF lançou o projeto de relatório de acidentes em Janeiro de 2012 com o intuito de reproduzir dados detalhados dos acidentes notificados em um local e formato comuns. Os dados recolhidos permitem à IPAF analisar e verificar tendências comuns, além de propor ações possíveis para melhorar e promover ainda mais o uso de plataformas aéreas no mundo inteiro. Os dados são mantidos de forma confidencial e usados somente para fins de análise e para recomendações de aprimoramento de segurança.

"As bases de dados de acidentes têm sido aperfeiçoadas com novas funções," disse o Diretor Técnico da IPAF Chris Wraith. "Um painel indicador foi incorporado, que permite às empresas rastrear e monitorizar acidentes relacionados aos seus funcionários, informados mensalmente, e a partir de 2013 os dados de acidentes em plataformas de trabalho de cremalheira (MCWPs) também serão recolhidos."

Os membros das empresas de locação de plataformas IPAF no Reino Unido se comprometeram em registrar nos bancos de dados de acidentes da IPAF todo tipo de acidentes em PEMPs/PTAs, envolvendo seus funcionários. Todos os fabricantes, empresas de locação, empreiteiras e usuários recebem um incentivo para relatar quaisquer acidentes, sejam graves ou fatais, envolvendo PEMPs/PTAs e MCWPs ocorridos no mundo inteiro através do link www.ipaf.org/accident 


Fonte: IPAF

AUXÍLIO-DOENÇA: ALTERADOS DISPOSITIVOS DA IN 45/2010 QUE TRATAM DE MANUTENÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA

Atenção às alterações publicadas no Diário Oficial em 01 de fevereiro de 2013.

 

Instrução Normativa 64 INSS, de 31-1-2013, que altera a Instrução Normativa 45 INSS/2010

Foi publicada no Diário Oficial do dia 1-2, a Instrução Normativa 64 INSS, de 31-1-2013, que altera a Instrução Normativa 45 INSS/2010, que dispõe sobre a administração de informações dos segurados, o reconhecimento, a manutenção e a revisão de direitos dos beneficiários da Previdência Social e disciplina o processo administrativo previdenciário no âmbito do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. 

Dentre as alterações destacamos:

- no caso de indeferimento de perícia inicial do benefício de auxílio-doença poderá ser interposto recurso à JRPS - Junta de Recursos da Previdência Social, no prazo de 30 dias contados da comunicação da conclusão contrária;

- no caso de indeferimento do PP - Pedido de Prorrogação, solicitado nos 15 dias que anteceder a cessação do benefício, poderá ser interposto recurso à JRPS, no prazo de 30 dias contados da comunicação da conclusão contrária;

- da conclusão médico-pericial contrária à existência de incapacidade laborativa caberá PR - Pedido de Reconsideração;

- o PR será apreciado por meio de novo exame médico-pericial em face da apresentação de novos elementos por parte do segurado, podendo ser realizado por qualquer perito médico, inclusive o responsável pela avaliação anterior.

- o prazo para apresentação do PR é de até 30 dias, contados:

a) da data de realização do exame de conclusão contrária, nos casos de perícia inicial;

b) do dia seguinte à DCB - Data da Cessação do Benefício, ressalvada a existência de PP não atendido ou negado;

c) da data da realização do exame da decisão contrária do PP, quando a perícia for realizada após a DCB; e

d) do dia seguinte à DCB, quando a perícia de PP for realizada antes da DCB.

Fonte: Legisweb

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PEQUENA E MÉDIA EMPRESA QUE ABRIR CAPITAL PODERÁ TER CUSTO ABATIDO DO IR

Essa é uma das propostas mais avançadas dentro do governo para estimular a entrada na Bolsa de companhias de menor porte.



As pequenas e médias empresas que decidirem abrir capital na Bolsa de Valores devem conseguir abater no Imposto de Renda, em quatro ou cinco parcelas, os gastos para esse processo.
Essa é uma das propostas mais avançadas dentro do governo para estimular a entrada na Bolsa de companhias de menor porte, que resistem em considerar o mercado de capitais como alternativa para levantar recursos e crescer.

Dentre os entraves verificados para afastar essas empresas da Bolsa está o alto custo desse processo, que varia de R$ 600 mil a R$ 1 milhão, e a exigência de regras rígidas de governança.

As negociações avançam bem nos ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda, segundo o diretor presidente do Movimento Brasil Competitivo, Erik Camarano.

O empresário acredita que até o fim do ano a medida já estará em vigor. O governo, porém, não colocou prazos.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique, considera o trabalho "complexo" e "de longo prazo", pela necessidade de as empresas se organizarem internamente para atender às regras de informação e transparência da Bolsa.

Há ainda um outro problema verificado com os próprios empreendedores: a dificuldade de aceitar que não serão mais donos de 100% do negócio: ao comprar uma ação, o acionista compra uma fração da empresa e, assim, torna-se sócio dela.

"É uma questão cultural, que precisa ser trabalhada realmente a longo prazo", diz o diretor do MBC.

Dados da BM&FBovespa mostram que, desde 2004, apenas duas empresas entraram na Bolsa para captar menos que R$ 100 milhões. Outras três companhias buscaram captar de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões. 

Um grupo de trabalho que reúne Bovespa, Banco do Brasil e BNDES, entre outros, está em fase conclusão de estratégias para facilitar a entrada das pequenas e médias empresas à Bolsa.
Fonte: Folha de S.Paulo

EMPRESAS TERÃO QUE USAR SPED NA FOLHA DE PAGAMENTO

Conhecer as mudanças antecipadamente evita o pagamento das multas por conta de inadequações, que podem custar em torno de R$ 5 mil 



As empresas devem ficar atentas a nova modalidade do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). A partir do segundo semestre deste ano, haverá o agrupamento da folha de pagamento com as obrigações trabalhistas. Especialistas alertam que o ideal é pesquisar e se preparar o quanto antes, já que é exigido alterações de softwares e de demais procedimentos internos.

Conhecer as mudanças antecipadamente evita o pagamento das multas por conta de inadequações, que podem custar em torno de R$ 5 mil.


A Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais (EFD-Social) irá funcionar de modo a agrupar uma série de informações com o intuito de manter o controle dos vínculos empregatícios.

Segundo o diretor da Fortes Contabilidade, Francélio Cavalcante, as grandes empresas devem iniciar com os novos processos. A ideia é que o mesmo padrão seja instituído a longo prazo nas demais, como forma de unificar as exigências.

Como funciona

Farão parte do EFD-Social os eventos trabalhistas - que são informações da relação jurídica entre empregado e empregador -, folha de pagamento, ações judiciais trabalhistas, retenções de contribuição previdenciária e algumas contribuições previdenciárias substituídas - a exemplo das cooperativas de trabalho e espetáculos desportivos.

"Como benefício, a empresa vai poder concentrar informações em um só local e isso pode ajudar nos fins gerenciais se ela souber usar", destaca o diretor da Fortes Contabilidade.

Para o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará (CRC-CE), Cassius Coelho, haverá possibilidade de ter um controle mais aprofundado, diverso e rápido. Desse modo, há a tendência da redução das obrigações acessórias.

Dificuldades

Ele destaca que, com base nos módulos anteriores, foi possível perceber a dificuldade das empresas em se adequar às mudanças. O sistema, ressalta, já tem possibilitado maior controle das operações, redução de sonegação, fraudes e caixa dois. "Acredito que o sistema é uma forma interessante de ter as empresas melhor organizadas. O pecado é a forma que ele tem sido implementado, a velocidade. De forma geral, depois de implantado e melhor adaptadas, as informações que ele gerar são benéficas", diz Cassius.

Francélio Cavalcante concorda com Cassius quando se fala sobre a velocidade das implementações. "As empresas são avisadas com antecedência, mas às vezes o prazo não é suficiente. Dizer para uma empresa pequena que em seis meses ela tem que se adaptar com um novo software e contratar pessoal especializado, é complicado".

Como as alteração são bastante complexas, a dica dos especialistas é o envolvimento com as mudanças e investimento em tecnologia. Findadas as adaptações, eles projetam maior organização e agilidade.

A EFD-Social atenderá as necessidades da Receita Federal, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Caixa Econômica Federal, do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da Justiça do Trabalho. Fonte: Diário do Nordeste

ANO COMEÇA COM RECUPERAÇÃO DO RITMO DE ATIVIDADE

Vendas de bens duráveis cresceu 3% em janeiro, diz ACSP; Serasa aponta aceleração da atividade no 1º semestre 



SÃO PAULO - Ajudado pelas liquidações, o comércio de bens duráveis, como geladeiras, fogões e televisores, por exemplo, cresceu 3% em janeiro em relação a igual período de 2012, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O ano havia fechado com alta de 2,8% das vendas a prazo na comparação com 2011.

"A situação melhorou para os bens duráveis, geralmente comprados a prazo", observa o economista da ACSP, Emílio Alfieri.

Também o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica, que sinaliza a tendência do comportamento da atividade econômica nos seis meses seguintes, subiu 0,3% em novembro de 2012 em relação a outubro, descontadas as influências sazonais. Foi o décimo mês consecutivo de alta.

"A atividade econômica deverá registrar crescimento um pouco mais acelerado, especialmente ao longo do primeiro semestre de 2013", afirma o assessor econômico da Serasa Experian, Luiz Rabi. Ele explica que esse resultado leva em conta cerca de 90 indicadores e projeta a tendência do Produto interno Bruto (PIB).

Rabi aponta vários fatores que devem contribuir positivamente para a recuperação do ritmo de atividade entre janeiro e junho, destacando, no entanto, que o desempenho do segundo semestre ainda é uma incógnita.

O desempenho da safra recorde de grãos que começa a ser colhida no Centro-Oeste do País, sustentada especialmente pela soja, é apontado pelo economista da Serasa Experian como um dos pilares da recuperação da atividade tanto no âmbito da geração de renda no mercado interno como no externo. É que o complexo soja, que inclui o grão, óleo e o farelo, é um responde por um terço das exportações do País. "O cenário externo começou o ano um pouco melhor."

Além disso, Alfieri, da ACSP, observa que, por causa das grandes promoções realizadas em dezembro e janeiro, houve uma redução de acúmulo de produtos no varejo. Com isso, as encomendas às indústrias já começaram a ser feitas para reposição dos estoques. No início de 2012, o movimento foi inverso: o encalhe de produtos foi grande e as lojas carregaram um volume de estoques indesejáveis até meados de abril. Isso retardou a retomada dos pedidos e, portanto, a atividade nas fábricas.

Inadimplência. Até mesmo a inadimplência em alta, tida como um dos principais obstáculos ao crescimento do PIB em 2012, já dá sinais de arrefecimento. Rabi observa que no financiamento de veículos, o principal vilão, o calote já recuou um ponto porcentual em relação ao pior momento da inadimplência. Também o índice atraso inferior a 90 dias, que é a antessala da inadimplência, diminuiu.

"Se o crédito acelerar um pouco a inadimplência diminui", prevê o economista da Serasa, já que o cálculo do índice de calote leva em conta os atrasos em relação ao volume de empréstimos. Rabi lembra que os bancos privados indicaram que pretendem recuperar neste ano o terreno perdido para os bancos públicos no crédito para consumo.

Dados da ACSP mostram que a inadimplência líquida, que é o saldo entre pagamentos em atraso e os renegociados no mês, em relação às vendas de três meses anteriores, ficou em janeiro em 5,3%, o mesmo resultado de dezembro. O índice é acumulado em 12 meses. "A inadimplência se estabilizou", diz Alfieri.
Fonte: O ESTADO DE SPAULO

ALEC PARTICIPA COM MEMBRO DA REUNIÃO DA GLOBAL RENTAL ALLIANCE

Fazer parte desta aliança traz benefícios para o segmento de locação a médio e longo prazo
















A ALEC foi representada pelo presidente Marco Aurélio da Cunha na reunião da GRA, Global Rental Alliance, que ocorreu em 14 de fevereiro nos Estados Unidos, ao término da The Rental Show, promovida pela ARA.

A GRA é uma importante aliança entre entidades congêneres no mundo todo. Uma oportunidade de trocar ideias e soluções para desafios em comum, enfretados pelo segmento de locação.

Com a globalização, estreitar o relaciomento com outros mercados é uma questão de sobrevivência e o Brasil é um dos países que mais está chamando a atenção no exterior pelas inúmeras oportunidades no mercado.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SETOR PREVÊ ALTA DE 5% DOS INVESTIMENTOS NESTE ANO

De acordo com a Abimaq o pacote de benefícios lançado pelo governo no fim de 2012 deve elevar os investimentos.



Apesar de a indústria de bens de capital mecânicos ter registrado, no ano passado, um dos seus piores desempenhos desde 2004, com déficit da balança comercial em torno de US$ 16,8 bilhões, a expectativa do setor é de recuperação em 2013. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o pacote de benefícios lançado pelo governo no fim de 2012 deve contribuir para elevar os investimentos do setor em até 5%, contra uma queda de 4% em 2012 na comparação anual.

'As medidas tomadas pelo governo no ano passado devem começar a surtir efeito a partir do segundo trimestre. A nossa expectativa é de que, em 2013, o cenário melhore, até porque 2012 foi muito ruim', afirmou ontem, em coletiva de imprensa, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto.

O faturamento bruto da indústria de máquinas fechou o ano passado em R$ 79,9 bilhões, queda de 3% em relação a 2011. Já a balança comercial, que registrou o segundo maior déficit em nove anos, foi resultado de um aumento de 11,2% das exportações e de apenas 0,9% das importações. 'O balanço de 2012 só não foi pior porque as exportações seguraram os números', diz Neto. Atualmente, o setor exporta praticamente um terço da sua produção.

Para o economista e diretor da Abimaq, Mário Bernardini, as importações só diminuíram em 2012 porque os investimentos da indústria como um todo também caíram. 'O sinal que temos de que o cenário deve melhorar em 2013 é o ligeiro aumento da formação de capital bruto registrado no 4º trimestre em relação aos três meses anteriores', diz. (IABr)


Fonte: DCI

CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PERMANECE ESTÁVEL EM JANEIRO

No mês passado, as despesas do setor para para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil foi de R$ 1.024,70 por metro quadrado.




Os preços da construção civil paulista ficaram praticamente estáveis em janeiro, ao variar -0,01%, na comparação com dezembro do ano passado. É o que revela uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (1) pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

O CUB (Custo Unitário Básico) reflete a variação mensal das despesas do setor para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil. No mês passado, ele foi de R$ 1.024,70 por metro quadrado.

Em janeiro, o custo das construtoras com materiais de construção oscilaram -0,02% em comparação a dezembro. Os custos com mão de obra e os salários dos engenheiros permaneceram estáveis (variação de 0%).

Alta dos preços

Dos 41 itens de material de construção analisados, no primeiro mês do ano, 8 registraram alta, diferentemente do IGP-M, que recuou 0,34% no mês. Entre os que tiveram maior reajuste estão Tubo de PVC rígido para água (+2,70%), Telha ondulada de fibrocimento (+1,36%), Tubo de cobre (+1,08%), Placa de gesso para forro (+0,97%), Bacia sanitária branca (+0,68%), Chapa compensado resinado (+0,54%).


Fonte: Infomoney