segunda-feira, 14 de maio de 2012

CONSUMO DE CIMENTO DEVE CRESCER 8,1% NO PAÍS

Região Norte vai responder pelo maior consumo do produto

O consumo de cimento em 2012 deve manter o crescimento do ano passado, segundo estudo da Tendências Consultoria. Em 2011, a demanda cresceu 8,3%, de acordo com apurações feitas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic). Este aumento se deu tanto pelo crescimento do mercado imobiliário quanto pelas obras de infraestrutura.

Neste primeiro trimestre de 2012, o aumento do consumo de cimento foi 13,3% maior que o mesmo período do ano passado. Já no acumulado de 12 meses, o dado teve 9,6% de expansão. Esses resultados motivaram o aumento da projeção para o consumo em 2012, de 6% para 8,1%. Esta perspectiva foi baseada no cenário positivo do crédito imobiliário, mercado de trabalho e investimentos em infraestrutura.

As regiões Norte e Nordeste devem se destacar no consumo de cimento. Na Região Norte, a perspectiva se baseia nas grandes obras de geração hidrelétricas, com alta de 12,4% no consumo. Para o Nordeste, o crescimento deve ser de 11,2%.


No Centro-Oeste, a projeção é de 10,1% de aumento. Apesar de a Região Sudeste ainda ser a maior demandante pelo material, o crescimento de seu consumo tem a menor projeção: 6,7%. Para o Sul, a alta deve ser de 7,2%.


Preços


Em 2011, o preço do cimento teve alta de 5,8%. Neste ano, a estimativa é de que o índice tenha crescimento de 3,8%. Para o segundo semestre, o preço projetado é de R$ 23,77/ 50 kg, o que representa 2,3% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Esta projeção se baseia no usual aumento de consumo do material no segundo e terceiro trimestre do ano.


A maior variação de preço no ano passado ficou na Região Sul, com alta de 12,2%. A justificativa é o menor fornecimento de cimento na área por dois motivos: no Paraná, a intensificação das chuvas no meio do ano prejudicou o fornecimento de cinzas do carvão, insumo do cimento. Em Santa Catarina, complicações nas rodovias interestaduais interromperam o abastecimento de material.


Para 2012, a estimativa é que as regiões Norte e Nordeste também apresentem maiores elevações de preços, com 4% e 4,8%, respectivamente. Para o Sul, a alta deve ser de 3,5% e no Sudeste, 2,9%. No Centro-Oeste, a estimativa é que o índice tenha a mesma alta nacional de 3,8%.


Os custos com transporte têm bastante influência na alta dos preços no território nacional, principalmente pelo consumo do Nordeste. Isso porque a relação entre preço e peso é baixa, fazendo com que as despesas de frete sejam altas. Assim, a distância entre a produção e o consumo se torna relevante.



Fonte: PiniWeb

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