terça-feira, 16 de outubro de 2012

CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO TEM LEVE MELHORA EM SETEMBRO

A melhora foi puxada pelo segmento Aluguel de Equipamentos.

A Sondagem da Construção, medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou leve melhora em setembro em relação a agosto. O Índice de Confiança da Construção (ICST) fechou o mês com variação de -7,8% na média trimestral em relação ao mesmo período do ano anterior, contra -9,8% em agosto. De acordo com a FGV, nessa base de comparação o índice apresenta a segunda melhora consecutiva após quatro meses em queda, resultado que pode sinalizar o início de um movimento de aceleração do setor.
A melhora foi puxada pelo segmento Aluguel de Equipamentos, com variação de -7,3% em setembro, ante -11,0% em agosto; seguido por Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil, com -7,4% ante -9,9% em igual comparação. Na outra ponta apresentaram piora os índices de 'Preparação de Terreno, -6,5% em setembro ante -5,8% em agosto; e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações, com -16,2% ante -15,8% em agosto.

A sondagem avalia a percepção das empresas tanto em relação ao momento presente quanto para os meses seguintes, e ambas apresentaram melhora: a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -11,8% em agosto para -9 4% em setembro, e o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -8 1% em agosto para -6,4% em setembro.

Ainda de acordo com o documento da FGV, o grau de satisfação com a situação atual dos negócios no trimestre terminado em setembro ficou em -9,0%, contra -11,5% em agosto. Das 702 empresas consultadas, 27,2% avaliaram a situação atual como boa (o porcentual era de 37,6% no mesmo período de 2011) e 10,1% ruim (era 9%).

Quanto ao grau de otimismo para seis meses, a variação interanual trimestral do item passou de -8,8% em agosto para -5 6% em setembro. Das empresas pesquisadas 40,9% preveem aumento na demanda, contra 48,7% em setembro de 2011, e as que preveem diminuição passaram de 3,8% para 4,2% do total.

Fonte: Estado de Minas

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