Falta de equipamentos paralisa obras do metro na capital paulista
Diversas
obras públicas de transporte rodoviário, ferroviário, metroviário e
hidroviário, anunciadas pelos governos estaduais desde o ano passado,
além de investimentos da ordem de R$ 328 bilhões, têm seu andamento
comprometido em função da falta de mão de obra e equipamentos que atinge
o setor.
Os equipamentos e mão de obra desses projetos concorrem
diretamente com as obras da copa do mundo de 2014 e olimpíadas de 2016,
além dos setores de petróleo, aeroportos e construção civil. "Alguns
setores chegaram neste ano a dobrar o preço de seus produtos por falta
de equipamentos no mercado", afirma o vice-presidente da Sobratema,
Mário Humberto Marques, segundo ele, para não haver aumento de custo das
obras seria preciso criar medidas que facilitem a importação de
equipamentos.
Segundo o presidente da Apeop (Associação Paulista de Empresários
de Obras Públicas), Luciano Amadio, o principal problema está na
qualificação de mão de obra. “Algumas empresas estão levando até seis
meses para conseguir pessoas em número suficiente para iniciar um
projeto e isso tende a piorar”, afirma.
A preocupante falta de mão de
obra não se trata somente de profissionais para trabalhar nos projetos,
mas também de gente capacitada para elaborar os mais de 300 projetos que
esperam pra serem desenvolvidos.
Fonte: Folha de SPaulo
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