quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CONFIANÇA NA INDÚSTRIA SOBE 1,1% EM SETEMBRO, DIZ FGV

Se confirmado, este seria o resultado mais alto desde junho de 2011, ficando muito próximo à média recente de 105,4 pontos.

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) aponta avanço de 1,1% em setembro em relação ao que foi registrado no final do mês anterior, ao passar de 104,1 para 105,2 pontos, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira.

Se confirmado, este seria o resultado mais alto desde junho de 2011, ficando muito próximo à média recente de 105,4 pontos.

De acordo com os dados preliminares, O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,7% em relação ao mês anterior, para 105,8 pontos na prévia, o maior desde julho de 2011.

Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,6%, para 104,7 pontos, o maior nível desde junho de 2011.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,1% na prévia de setembro, ante 84,0% em agosto.

De acordo com analistas, embora fraco, o ritmo de crescimento da produção industrial, aliado ao setor varejista, ajudou a economia brasileira a iniciar o terceiro trimestre com desempenho um pouco mais forte que o esperado, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). A produção industrial brasileira subiu 0,3% em julho e 0,2% em junho.

CNI

De acordo com Renato da Fonseca, gerente de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as medidas do governo de incentivo ao consumo e à redução do custo de produção –  prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tarifas de energia mais baratas e desoneração da folha de pagamento –  tiveram influência na percepção do empresário, mesmo que algumas delas estejam previstas para entrar em vigor somente a partir de 2013.

- O comércio continua crescendo, ele não viu crise. O problema é que parte dessa demanda é por produtos importados, e a indústria está tendo dificuldade de competir. No momento em que o governo começa a tomar medidas que aumentam a competitividade, o empresário industrial passa a acreditar na capacidade de crescer – avaliou.

Fonseca diz que a proximidade do Natal também contribuiu para melhorar a confiança da indústria. “Estamos em período tradicionalmente de atividade industrial mais alta, em que se começa a produzir mais para o fim do ano. O pico é em outubro, indo até novembro”, comenta.

Um ponto considerado positivo pela CNI é que o índice de confiança cresceu em todos os setores da indústria em setembro, com exceção do setor de minerais metálicos. Renato da Fonseca afirma que os motivos do recuo nessa área específica são “fatores externos e a desaceleração da economia asiática”.

O índice de confiança do empresário industrial vai de zero a 100. Geralmente, oscila em um nível próximo a 60. Quando fica abaixo disso, é sinal de que a confiança está em baixa.


Fonte: Correio do Brasil

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