A expansão da economia baiana gera novas demandas e, com isso, abrem-se possibilidades de mercado
A expansão da economia baiana gera novas demandas e, com isso,
abrem-se possibilidades de mercado. O que o Estado precisa, contudo, é
de mais empreendedores para atuar nesses novos filões que estão sendo
abertos. O alerta foi dado pelo secretário do Planejamento da Bahia,
José Sergio Gabrielli, para os empresários que participaram do 1º
Encontro Empresarial, evento realizado na manhã de hoje (31), na
Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), promovido pela
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Após lembrar que, nos últimos sete a 12 anos, foram investidos na
Bahia R$ 13,6 bilhões, valor equivalente ao aplicado nos primeiros
cinco anos de instalação do Polo Petroquímico de Camaçari, Gabrielli
destacou a previsão de que o Estado receba R$ 67 bilhões em
investimentos até 2015.
O setor que deve receber o maior quinhão, cerca de 50% do
montante, é o de energia e mineração, o qual está fora da Região
Metropolitana de Salvador (RMS). Essa perspectiva de um novo ciclo de
desenvolvimento em áreas carentes de infraestrutura, observa o
secretário, abrem novas perspectivas de mercado para os produtores de
máquinas e equipamentos.
Esse segmento da indústria, acrescenta Gabrielli, deve ainda
estar atento ao setor de petróleo e derivados, que deve atrair 10% dos
investimentos até 2015, gerando cerca de 87 mil empregos. A área
agroindustrial também precisará de insumos e mecanização mais modernos
para atender a produção de mamona, soja, algodão, carne, leite, cana,
milho, fruticultura, entre outras.
“Existem muitas atividades em expansão que abrem oportunidades, o
que precisamos, principalmente, é de empreendedores que invistam,
assumindo um risco adequado”, convidou Gabrielli. Ao rol de ramos com
boas previsões, ele acrescentou o de papel e celulose, setor automotivo,
indústria naval e construções civil e pesada.
Essa projeção positiva não é apenas da Bahia, mas de toda a
região Nordeste, cujo Produto Interno Bruto (PIB) como um todo, avalia o
secretário, deve fechar este ano com índices duas ou três vezes
superior ao resultado alcançado pelo Brasil.
Fonte: Portal TI Banhia
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