sexta-feira, 3 de agosto de 2012

CHINA TORNA-SE A MAIOR FORNECEDORA DO BRASIL

Fator que ameaça a indústria nacional, a dependência brasileira aos produtos e insumos chineses permaneceu crescente.

Em 2012, a China se tornou no maior fornecedor do Brasil, apesar das medidas do governo brasileiro para impedir o avanço da entrada de mais produtos chineses no nosso país, fator que ameaça a indústria nacional, a dependência brasileira aos produtos e insumos chineses permaneceu crescente.


Nos três primeiros meses de 2012, a China se tornou no principal fornecedor atingindo 15,5% de todas as importações realizadas pelo Brasil, ultrapassando os EUA que registraram 14,6% no mesmo quesito. A China lidera, por exemplo, a venda de máquinas e equipamentos para a indústria brasileira.


No ano de 2000, para efeito de comparação, a China ocupava o décimo primeiro lugar na lista dos principais fornecedores, com participação de 2,19%. Neste ano, entre 12 itens importados pelo Brasil, três são chineses. As máquinas chinesas compradas pelos empresários brasileiros permitem uma produção mais barata, portanto, o governo não teria como barrar esse tipo de compra, porém, a Abimaq (Associação Brasileira de Indústria de Máquinas) que representa um setor que era amplamente lucrativo até 2005, tem reunido empresas e sindicatos para tentar bloquear o crescimento das importações de máquinas chinesas.


Portanto, entre 2010 e 2012, detectou-se que as importações da China não se tratavam somente de “bugigangas”. Em 2009, a China já tinha se tornado no principal parceiro comercial do Brasil. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, na relação Brasil x China, a soma das exportações e importações havia atingido 3,2 bilhões de dólares em abril de 2009.


Porém, o Brasil também conquistou crescimento em suas exportações para a China. Em 2012, no setor do agronegócio, a China também se manteve como o principal parceiro comercial com cifra de 388,8 milhões de dólares em exportações e 8% de participação no total exportado em janeiro de 2012, comparado com o mês de janeiro de 2011, o crescimento foi de 51,6%.


Considerando o agronegócio brasileiro, os principais setores exportadores foram os de carnes, com 1,14 bilhões de dólares; produtos florestais, 702 milhões de dólares; soja, 685 milhões de dólares; sucroalcooleiro, 372 milhões de dólares.


DHFNews opina, a China vive um período de alto crescimento e o Brasil também vive uma economia instável ambos países em desenvolvimento acreditam que a parceria econômica é o caminho para um crescimento sólido entre as duas nações.


Fonte: Abimaq

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