Fator que ameaça a indústria nacional, a dependência brasileira aos produtos e insumos chineses permaneceu crescente.
Em 2012, a China se tornou no maior fornecedor do Brasil,
apesar das medidas do governo brasileiro para impedir o avanço da
entrada de mais produtos chineses no nosso país, fator que ameaça a
indústria nacional, a dependência brasileira aos produtos e insumos
chineses permaneceu crescente.
Nos três primeiros meses de 2012, a China se tornou no principal
fornecedor atingindo 15,5% de todas as importações realizadas pelo
Brasil, ultrapassando os EUA que registraram 14,6% no mesmo quesito. A
China lidera, por exemplo, a venda de máquinas e equipamentos para a
indústria brasileira.
No ano de 2000, para efeito de comparação, a China ocupava o
décimo primeiro lugar na lista dos principais fornecedores, com
participação de 2,19%. Neste ano, entre 12 itens importados pelo Brasil,
três são chineses. As máquinas chinesas compradas pelos empresários
brasileiros permitem uma produção mais barata, portanto, o governo não
teria como barrar esse tipo de compra, porém, a Abimaq (Associação
Brasileira de Indústria de Máquinas) que representa um setor que era
amplamente lucrativo até 2005, tem reunido empresas e sindicatos para
tentar bloquear o crescimento das importações de máquinas chinesas.
Portanto, entre 2010 e 2012, detectou-se que as importações da
China não se tratavam somente de “bugigangas”. Em 2009, a China já tinha
se tornado no principal parceiro comercial do Brasil. Segundo o
Ministério do Desenvolvimento, na relação Brasil x China, a soma das
exportações e importações havia atingido 3,2 bilhões de dólares em abril
de 2009.
Porém, o Brasil também conquistou crescimento em suas exportações
para a China. Em 2012, no setor do agronegócio, a China também se
manteve como o principal parceiro comercial com cifra de 388,8 milhões
de dólares em exportações e 8% de participação no total exportado em
janeiro de 2012, comparado com o mês de janeiro de 2011, o crescimento
foi de 51,6%.
Considerando o agronegócio brasileiro, os principais setores
exportadores foram os de carnes, com 1,14 bilhões de dólares; produtos
florestais, 702 milhões de dólares; soja, 685 milhões de dólares;
sucroalcooleiro, 372 milhões de dólares.
DHFNews opina, a China vive um período de alto crescimento e o
Brasil também vive uma economia instável ambos países em desenvolvimento
acreditam que a parceria econômica é o caminho para um crescimento
sólido entre as duas nações.
Fonte: Abimaq
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