O índice foi influenciado, principalmente, pela avaliação que mede as expectativas sobre as atividades .
O pessimismo dos empresários do setor da construção civil do país
se intensificou, no período de maio a julho deste ano, segundo a
pesquisa Sondagem da Construção, elaborada pelo Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança
da Construção (ICST) caiu 9,9%, a maior redução desde novembro de 2011
(-10,2%).
No trimestre encerrado em junho, o índice havia recuado 9,5%.
Entre os representantes das 699 empresas consultadas que apontaram maior
pessimismo estão os dos segmentos de aluguel de equipamentos de
construção e demolição com operador, com queda de 3,9%, e obras de
engenharia elétrica e para telecomunicações, com recuo de 15,8%.
O índice foi influenciado, principalmente, pela avaliação que
mede as expectativas sobre as atividades no futuro. O Índice de
Expectativas diminuiu 9,2%, ante um recuo de 8,6%. O Índice da Situação
Atual teve queda de 10,5%, indicando estabilidade em relação a junho,
quando a variação ficou negativa em 10,6%.
Para 25,8% dos entrevistados, houve uma melhora das atividades.
Em igual período do ano passado, o percentual era maior (34,8%). Já a
parcela dos que acreditam em redução da atividade aumentou, passando de
11,8%, no mesmo período do ano passado, para 17,3%.
Também cresceu o percentual dos que preveem uma situação ruim
para os negócios, nos próximos seis meses, de 1,5% para 4%. No sentido
oposto, a parcela dos que apostam em melhora atingiu 42%, taxa inferior à
apurada no encerramento de junho ( 54,4%).
Fonte: 180 Graus
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