Os avanços não ameaçam a inflação, que, na expectativa do governo, seguiu em trajetória de declínio.
Mesmo diante desse quadro nos países considerados avançados, o
governo defende que a economia brasileira começa a recuperar o vigor.
No documento do quarto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) 2, o governo avalia que as perspectivas da economia continuam
relativamente incertas. Segundo a análise, o aspecto mais grave desta
etapa da crise iniciada em 2008 é que os países emergentes, como o
Brasil, sentirão os efeitos do menor volume de comércio internacional,
da instabilidade nos fluxos de recursos estrangeiros, da deterioração
das expectativas de empresários e consumidores e, ainda da redução do
crescimento da atividade econômica.
Mesmo diante desse quadro nos países considerados avançados, o
governo defende que a economia brasileira começa a recuperar o vigor. No
documento, técnicos destacam que o PAC é um “componente central para
seguirmos essa trajetória de crescimento centrada, principalmente, em
melhores condições de vida para a população”.
Diante da crise e dos avanços obtidos pelo Brasil, o governo
defende que o PAC continue sendo um instrumento essencial para garantir
que o investimento constitua uma das principais forças impulsionadoras
do desenvolvimento do país.
O balanço do PAC foi divulgado nesta quinta-feira (26) no
Ministério do Planejamento. O documento ressalta que, diante da
desaceleração da economia mundial, o governo brasileiro tem atuado
continuamente com medidas de estímulos tanto ao consumo quanto ao
aumento da competitividade da economia. Entre as medidas, os técnicos do
governo destacam as de redução de impostos e o aumento dos recursos
para financiar o investimento, com queda das taxas de juros.
Para o governo, não há contradição entre o crescimento do consumo
e o aumento do investimento. Para isso, informou o Ministério do
Planejamento, o país tem um amplo conjunto de instrumentos de política
econômica, como a flexibilização da política fiscal e o aumento da
arrecadação com a formalização da economia.
Na avaliação do ministério, o Brasil está sob uma nova e
promissora matriz econômica, importante para o investimento, a produção e
o emprego. O documento destaca que os avanços não ameaçam a inflação,
que, na expectativa do governo, seguiu em trajetória de declínio.
Fonte: Agência Brasil
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