quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DILMA DIZ QUE CUSTO BRASIL SERÁ REDUZIDO

Programa de Investimentos em Logística para rodovias e ferrovias com o objetivo de estimular uma maior participação da iniciativa privada.


A presidenta da República, Dilma Rousseff, lançou em cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa de Investimentos em Logística para rodovias e ferrovias com o objetivo de estimular uma maior participação da iniciativa privada nos investimentos de infraestrutura no país.
Nós estamos iniciando hoje uma etapa da qual o Brasil vai sair mais rico e mais forte, mais moderno e mais competitivo. Uma etapa que dará à economia brasileira o tamanho que as necessidades de nossa população exigem. O Brasil terá, finalmente, uma infraestrutura compatível com o seu tamanho, afirmou Dilma no evento.
A presidenta avaliou que o modelo de desenvolvimento brasileiro, baseado na estabilidade macroeconômica com crescimento e inclusão social, deu certo e será preservado. Agora temos de avançar na construção de um Brasil que, para continuar sendo justo, tem que ter uma economia cada vez mais competitiva com um custo Brasil reduzido, disse.
Queremos uma eficiência logística, queremos menos custo para quem produz, quem paga impostos e que assegure mais e melhores empregos, declarou a presidenta em seu discurso. Dilma acrescentou ainda que irá reforçar a capacidade do estado de planejar, com o setor privado, os investimentos e a prestação de serviços.
Com o Programa de Investimentos em Logística, serão concedidos 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias, nos próximos 25 anos, que irão somar R$ 133 bilhões, sendo R$ 79,5 bilhões nos primeiros cinco anos. Para as rodovias, o total investido será R$ 42 bilhões e para as ferrovias, o programa de investimentos soma R$ 91 bilhões. Nas próximas semanas, serão anunciadas também concessões para portos e aeroportos.
O modelo de concessão das rodovias prevê investimentos concentrados nos primeiros cinco anos em duplicações, contornos, travessias e obras de arte. A seleção do concessionário será pela menor tarifa de pedágio. O tráfego urbano não terá pedágio, que só poderá ser cobrado quando 10% das obras estiverem concluídas.
O financiamento das ferrovias terá juros até 1%, carência até cinco anos e amortização até 25 anos. Para as rodovias, os juros serão até 1,5%, carência até três anos e amortização em 20 anos. O grau de alavancagem para os dois setores irá de 65% a 80%.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, participou da solenidade, além dos ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos; da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam Belchior; de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, e da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. Também estiveram presentes representantes do setor empresarial brasileiro.
Antes da cerimônia de anúncio, o plano foi apresentado aos dirigentes das centrais sindicais pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. As medidas foram ainda previamente discutidas com empresários do setor.

Fonte: MDIC

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