A expectativa positiva se deve, em grande parte, às várias medidas de estímulo da economia.
A maioria dos fabricantes e importadores de máquinas de
construção (linha amarela) espera crescimento do setor entre 5% e 20% em
2013. É o que revela estudo realizado pela Sobratema (Associação
Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), divulgado em
novembro. Considerando todas as categorias de equipamentos, as projeções
indicam evolução da ordem de 12% em relação aos resultados deste ano.
Segundo a entidade, a expectativa positiva se deve, em grande
parte, às várias medidas de estímulo da economia, realizadas pelo
Governo Federal, a partir de meados do ano, entre as quais o programa de
concessões para a iniciativa privada em rodovias, ferrovias e outros
projetos de infraestrutura.
Projeções - De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado
Brasileiro de Equipamentos para Construção o setor deve registrar
crescimento médio anual de 10,42% até 2017. Até 2014, a taxa de evolução
será maior em decorrência da retomada das obras do PAC e das possíveis
concessões previstas. A partir de 2014, ano eleitoral, a estimativa de
crescimento médio cai para 8% até 2017.
2012 - Já o exercício de 2012, após os bons resultados de 2011,
deve fechar com queda de 19%, fortemente influenciado pelo declínio das
vendas de caminhões rodoviários (devido à antecipação de compras das
empresas, feita no ano passado). Os caminhões rodoviários respondem por
40% a 50% dos negócios do setor.
Na linha amarela (máquinas para construção), a queda nas vendas é
menor e está estimada em 3% em 2012 em comparação com o ano passado. Em
2011, esse segmento havia alcançado recorde histórico, com mais de 30,5
mil equipamentos comercializados. Para este ano, a expectativa é que a
quantidade de máquinas vendidas chegue a cerca de 29,7 mil.
“Esse recuo decorre do ritmo menor das obras de infraestrutura
durante o ano. Os projetos em rodovias, ferrovias, nos portos e, também,
na área de saneamento básico não aconteceram na intensidade que vinham
ocorrendo”, explica Mário Humberto Marques, presidente da Sobratema. A
comercialização de motoniveladoras e rolos compactadores, por exemplo,
deve cair 27% e 30% respectivamente em relação ao ano passado.
No entanto, segundo a Sobratema, o desempenho do setor no Brasil é
superior ao que será obtido no exterior. Para a entidade, isso mostra
que, apesar do menor volume de equipamentos comercializados, o País
continua sendo um mercado promissor.
Em relação às importações, que apresentaram aceleração em 2011,
houve diminuição do ritmo ao longo de 2012, registrando recuo de 14% na
comparação do período janeiro a agosto deste ano com igual período de
2011.
Fonte: Usinagem-Brasil
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