sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

SETOR DE MÁQUINAS DE CONSTRUÇÃO PREVÊ CRESCER 12% EM 2013

A expectativa positiva se deve, em grande parte, às várias medidas de estímulo da economia.

A maioria dos fabricantes e importadores de máquinas de construção (linha amarela) espera crescimento do setor entre 5% e 20% em 2013. É o que revela estudo realizado pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), divulgado em novembro. Considerando todas as categorias de equipamentos, as projeções indicam evolução da ordem de 12% em relação aos resultados deste ano.

Segundo a entidade, a expectativa positiva se deve, em grande parte, às várias medidas de estímulo da economia, realizadas pelo Governo Federal, a partir de meados do ano, entre as quais o programa de concessões para a iniciativa privada em rodovias, ferrovias e outros projetos de infraestrutura.

Projeções - De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção o setor deve registrar crescimento médio anual de 10,42% até 2017. Até 2014, a taxa de evolução será maior em decorrência da retomada das obras do PAC e das possíveis concessões previstas. A partir de 2014, ano eleitoral, a estimativa de crescimento médio cai para 8% até 2017.

2012 - Já o exercício de 2012, após os bons resultados de 2011, deve fechar com queda de 19%, fortemente influenciado pelo declínio das vendas de caminhões rodoviários (devido à antecipação de compras das empresas, feita no ano passado). Os caminhões rodoviários respondem por 40% a 50% dos negócios do setor.

Na linha amarela (máquinas para construção), a queda nas vendas é menor e está estimada em 3% em 2012 em comparação com o ano passado. Em 2011, esse segmento havia alcançado recorde histórico, com mais de 30,5 mil equipamentos comercializados. Para este ano, a expectativa é que a quantidade de máquinas vendidas chegue a cerca de 29,7 mil.

“Esse recuo decorre do ritmo menor das obras de infraestrutura durante o ano. Os projetos em rodovias, ferrovias, nos portos e, também, na área de saneamento básico não aconteceram na intensidade que vinham ocorrendo”, explica Mário Humberto Marques, presidente da Sobratema. A comercialização de motoniveladoras e rolos compactadores, por exemplo, deve cair 27% e 30% respectivamente em relação ao ano passado.

No entanto, segundo a Sobratema, o desempenho do setor no Brasil é superior ao que será obtido no exterior. Para a entidade, isso mostra que, apesar do menor volume de equipamentos comercializados, o País continua sendo um mercado promissor.

Em relação às importações, que apresentaram aceleração em 2011, houve diminuição do ritmo ao longo de 2012, registrando recuo de 14% na comparação do período janeiro a agosto deste ano com igual período de 2011.


Fonte: Usinagem-Brasil

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