quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

NÚMERO DE VAGAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO CEARÁ AUMENTA 165% EM DEZ ANOS

Foram Gerados 36.249 novos postos de trabalho na construção civil. Setor de serviços é o destaque na geração de empregos na capital. 

Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia do Ceará (Ipece) sobre a dinâmica do emprego formal em Fortaleza revela que o setor da construção civil foi o maior responsável pela geração de empregos formais nos últimos dez anos na capital cearense. De 2000 a 2010 foram gerados 36.249 novos postos de trabalho na construção civil, o que representou um crescimento de 165,18%.

O 'boom' da construção está presente em todos as capitais, e Fortaleza teve a 6ª maior variação na geração de empregos entre as 27 capitais pesquisadas, ficando atrás de Porto Velho (RO) - que obteve a primeira colocação -, Boa Vista (RO), Manaus (AM), São Luís (MA) e Rio Branco (AC). Entre as 10 capitais mais populosas, Fortaleza obteve 2ªcolocação, perdendo apenas Manaus (AM).

Já o setores de comércio e serviços, juntos, foram responsáveis por mais de 51% do número de vínculos formais do Brasil, em 2010. Considerando o ranking das capitais, Fortaleza ficou em 16ª posição em geração de postos de trabalho no setor do comércio. Em dez anos, houve um crescimento de 98,4%, quando a capital passou de 66.347 empregos formais gerados em 2000, para 131.633, em 2019.

O número de empregos formais no setor de serviços aumentou 107,9%, passando de 136.067, em 2000, para 282.876, em 2010, colocando a cidade em 10ª posição entre as capitais no ranking da geração de empregos no setor. Nos serviços, os maiores responsáveis pelo total de postos de trabalho foram os segmentos de administração técnica profissional e alojamento, além da comunicação.

O estudo mostra ainda que os empregos formais na capital cearense de 2000 a 2010, continuaram concentrados no setor de serviços,com quase 40% do total, o que pode ser justificado pela vocação turística de Fortaleza. Em seguida, no número de emprego formais gerados vêm a administração pública, o comércio e a indústria da transformação.

A participação da indústria de transformação no total da mão de obra, em Fortaleza, foi quase o dobro da registrada nas cidade de Recife e Salvador, o que indica o importância desse setor na geração de postos de trabalho na cidade mas, por outro lado, a concentração dessa atividade na região metropolitana de Fortaleza. Os segmentos têxtil e alimentos e bebidas foram os grandes destaques do setor.

Mas, de acordo com o Ipece, apesar do avanço na quantidade de pessoas com vínculo formal de trabalho, Fortaleza registrou apenas a 20ª maior variação na remuneração paga entre os anos de 2000 e 2019. Diante desse resultado, o estudo revela que a capital cearense passou a registrar a pior remuneração média entre as capitais brasileiras em 2010.
Fonte: G1

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