segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

NÍVEL DA ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBE APÓS CINCO MESES DE QUEDA

Depois de 5 meses de queda o nível de atividade na construção, mostrou estabilidade em outubro, segundo Sondagem da Indústria da Construção.

Depois de cinco meses consecutivos de queda o nível de atividade na indústria da construção mostrou estabilidade em outubro, em 50,1 pontos, segundo Sondagem da Indústria da Construção Civil, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em setembro o indicador apontou 49,2 pontos.

O índice varia de zero a cem pontos, sendo que valores abaixo de 50 representam retração na atividade e, acima, expansão. Em outubro do ano passado o nível de atividade era de 50,3 pontos.

Em nota, o economista da CNI Danilo Garcia destaca que a estabilidade do indicador não aponta para a reativação do setor. Isso porque o nível de atividade em relação ao usual para outubro ficou em 47,4 pontos. Foi o sexto mês consecutivo em que indicador ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que confirma o desaquecimento da indústria da construção. Com a atividade no setor abaixo do usual, a utilização da capacidade operacional permaneceu em 70% em outubro.

A sondagem da CNI mostra ainda que a expectativa da indústria da construção civil em relação ao nível de atividade nos próximos seis meses ficou menos otimista ao passar de 57,4 para 55,2 pontos entre outubro e novembro. A queda nas expectativas é resultado da adequação das empresas a um cenário de retomada menos intensa da economia. 'O empresário percebe que o crescimento na atividade acontecerá de forma mais lenta', diz o economista. Segundo ele, a retração do otimismo pode levar os empresários a readequar seus planos de investimentos e de novos lançamentos.

O índice de emprego do setor continuou a registrar contração, embora tenha melhorado: saiu de 48,8 pontos em setembro para 49,6 pontos em outubro. O indicador apontava 51 pontos no mesmo mês de 2011. A expectativa em relação ao número de empregados no futuro diminuiu de 54,5 pontos em outubro para 53,8 pontos em novembro.

Houve movimento similar em relação à expectativa para compra de matérias primas e de insumos (de 56,8 pontos em outubro para 55,4 pontos em novembro) e novos empreendimentos e serviços (57,5 pontos em outubro para 55,5 pontos em novembro).

A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 14 de novembro com 465 empresas da indústria da construção de todo o país, das quais 158 são pequenas, 193 são médias e 114 de grande porte.


Fonte: Valor

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