quinta-feira, 21 de março de 2013

Cai a perspectiva dos empresários da construção sobre a economia

Sondagem do SindusCon-SP e da FGV mostra queda de 10,3% no índice Gustavo Jazra

Dados da 54ª Sondagem da Indústria da Construção Civil mostram que a perspectiva dos empresários do setor sobre o crescimento da economia apresentou queda de 10,3% no mês de fevereiro. O índice atingiu 38,6 pontos, segundo levantamento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
economia construção civil
Dispostos numa escala de zero a 100, os valores abaixo de 50 são interpretados como desfavoráveis. Em comparação com fevereiro do ano passado, a perspectiva de crescimento da economia acumula queda de 21,6%. Todos os itens da pesquisa registraram queda na comparação interanual.
De acordo com a entidade, o setor manteve o otimismo característico de final de ano, em decorrência da avaliação do empresário sobre o desempenho de sua empresa e das perspectivas de desempenho. ‘Como ao longo do ano passado houve uma deterioração expressiva dos dois indicadores, o resultado de fevereiro ainda ficou muito inferior ao observado no início de 2012′, explica o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.
No âmbito das perspectivas futuras das empresas, foi registrada estabilidade, com ligeira alta de 0,2%. Apesar disso, no acumulado do ano, o item recuou 10,7%. A expectativa dos empresários frente à condução da política econômica, por sua vez, caiu 19,9% no trimestre finalizado em fevereiro e 29,3% no acumulado dos doze meses anteriores. O item marcou 37,4 pontos na escala.
Com retração de 24,1% no período, a perspectiva dos empresários de inflação reduzida acumulou queda de 37,8% em doze meses. Enquanto isso, a perspectiva de evolução dos custos caiu 6,5%, frente à queda de 1% no acumulado dos doze meses.
Já o indicador de dificuldades financeiras sinaliza melhora na percepção dos empresários. O índice recuou 0,3% em relação à pesquisa de novembro e 11,1% se comparado a fevereiro do ano passado. Apesar de ter apresentado decréscimo, o item ficou em 44,5 pontos que, no caso, significa dificuldades menores.
‘Por enquanto, os primeiros indicadores de atividade da construção continuam apontando uma desaceleração do crescimento setorial e a sondagem corrobora a dinâmica sinalizada na análise do emprego. Ou seja, não deverá haver mudança significativa nos próximos meses’, afirmou Zaidan.

Fonte: PiniWeb

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