quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

COM AJUDA DO CÂMBIO, ECONOMIA VAI MOSTRAR RECUPERAÇÃO EM 2013, DIZ FIESP

A economia vai crescer entre 2,5 por cento e 3,5 por cento em 2013.

O presidente da Fiesp reforçou que o grande segredo para impulsionar a recuperação da economia será o estímulo ao investimento 
A economia vai crescer entre 2,5 por cento e 3,5 por cento em 2013, com o câmbio acima de 2 reais abrindo caminho para um cenário mais favorável às exportações, afirmaram dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo nesta terça-feira.


O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, avaliou que 2012 não foi satisfatório para a indústria, mas que no próximo ano a expectativa é positiva, tão logo comecem a surtir efeito medidas de incentivo do governo federal. 'No ano que vem a palavra vai ser reindustrialização', afirmou Skaf, em nota divulgada pela Fiesp.

O presidente da Fiesp citou como exemplo das iniciativas do governo federal os cortes na taxa de juros, a redução nas tarifas de energia, o câmbio em patamares considerados mais equilibrados e o fim da chamada Guerra dos Portos.

Apesar disso, afirmou haver espaço para mais reduções nos juros básicos. 'A taxa Selic tem toda a condição de baixar e o governo aceitou essa ideia, mas não há razão nenhuma para (...) não chegar a 5 por cento', afirmou Skaf. Atualmente a Selic se encontra na mínima histórica de 7,25 por cento ao ano.

O presidente da Fiesp também reforçou que o grande segredo para impulsionar a recuperação da economia será o estímulo ao investimento. E disse que o modelo baseado no aumento do consumo está 'um pouco esgotado'.

'Está provado que quando não se tem crescimento da indústria não se tem crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). A indústria precisa crescer, para o PIB crescer e gerar desenvolvimento.'

Câmbio

O câmbio acima de 2 reais ainda foi considerado chave pela Fiesp para estimular as exportações em 2013, elevando a competitividade da indústria e ajudando o setor a ter melhores resultados no apoio ao crescimento da economia como um todo.

'Será um ano melhor sob o aspecto de mais comércio exterior. Com a economia retomando, naturalmente as importações vão crescer, mas as exportações também vão', avaliou o diretor de Relações Internacionais da Fiesp, Thomaz Zanotto.

O dólar operava nesta terça-feira com queda de 0,36 por cento ante o real às 16h22, cotado a 2,0890 reais.


Fonte: Reuters

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