O baixo desempenho reflete a falta de crédito existente no mercado.
O baixo desempenho reflete a falta de crédito existente no mercado,
que está muito caro, apesar dos seguidos anúncios de redução dos juros
A expectativa de crescimento do setor foi revisada pela segunda vez no ano. Em junho, as projeções apontam que o avanço será de até 3% em 2012.
As vendas de material de construção caíram 9% em junho, em relação a maio deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (3/7) pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco).
Já na comparação com junho do ano passado, as vendas caíram 8%. Com relação ao primeiro semestre de 2012, sobre o mesmo período do ano passado, as vendas retraíram 3,5%.
Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, o baixo desempenho reflete a falta de crédito existente no mercado, que está muito caro, apesar dos seguidos anúncios de redução dos juros.
"Os consumidores não estão encontrando as propaladas taxas mais baixas e este terrorismo sobre a inadimplência - que está muito forte em setores que nada têm a ver com material de construção - ajuda a empurrar o setor ainda mais para baixo", afirmou.
A linha FIMAC/FGTS, lançada pelo Governo Federal e de autoria de Conz, que estabelece juros de 1% ao mês, ainda não está disponível para o consumidor final.
"A linha esbarrou em uma série de questões burocráticas e só deve ser liberada após o dia 24 de julho. Isso ajudou a atrasar as obras, pois diferente de outros setores, o nosso consumidor precisa fazer um planejamento. Ele não decide reformar ou construir do dia para noite e, se ele tem à sua disposição uma linha com 12% de juros ao ano, ele vai preferir esperar porque, neste caso, atrasar a obra significa economia", completa Conz.
A expectativa de crescimento do setor foi revisada pela segunda vez no ano. No início do ano, era estimado um avanço de 8%. Em maio, com os resultados adversos, as expectativas caíram para 4%. Neste mês, as novas estimativas apontam para alta de até 3%.
"A perspectiva já não é mais tão otimista em relação a 2012, pois a desaceleração nas compras já não é sazonal, ela se transformou em uma tendência pelos resultados ruins obtidos no primeiro semestre de 2012", acrescenta Conz.
As vendas de material de construção cresceram 4,5% em 2011 e o faturamento do setor atingiu o recorde de R$ 52 bilhões.
Fonte: Brasil Econômico
A expectativa de crescimento do setor foi revisada pela segunda vez no ano. Em junho, as projeções apontam que o avanço será de até 3% em 2012.
As vendas de material de construção caíram 9% em junho, em relação a maio deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (3/7) pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco).
Já na comparação com junho do ano passado, as vendas caíram 8%. Com relação ao primeiro semestre de 2012, sobre o mesmo período do ano passado, as vendas retraíram 3,5%.
Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, o baixo desempenho reflete a falta de crédito existente no mercado, que está muito caro, apesar dos seguidos anúncios de redução dos juros.
"Os consumidores não estão encontrando as propaladas taxas mais baixas e este terrorismo sobre a inadimplência - que está muito forte em setores que nada têm a ver com material de construção - ajuda a empurrar o setor ainda mais para baixo", afirmou.
A linha FIMAC/FGTS, lançada pelo Governo Federal e de autoria de Conz, que estabelece juros de 1% ao mês, ainda não está disponível para o consumidor final.
"A linha esbarrou em uma série de questões burocráticas e só deve ser liberada após o dia 24 de julho. Isso ajudou a atrasar as obras, pois diferente de outros setores, o nosso consumidor precisa fazer um planejamento. Ele não decide reformar ou construir do dia para noite e, se ele tem à sua disposição uma linha com 12% de juros ao ano, ele vai preferir esperar porque, neste caso, atrasar a obra significa economia", completa Conz.
A expectativa de crescimento do setor foi revisada pela segunda vez no ano. No início do ano, era estimado um avanço de 8%. Em maio, com os resultados adversos, as expectativas caíram para 4%. Neste mês, as novas estimativas apontam para alta de até 3%.
"A perspectiva já não é mais tão otimista em relação a 2012, pois a desaceleração nas compras já não é sazonal, ela se transformou em uma tendência pelos resultados ruins obtidos no primeiro semestre de 2012", acrescenta Conz.
As vendas de material de construção cresceram 4,5% em 2011 e o faturamento do setor atingiu o recorde de R$ 52 bilhões.
Fonte: Brasil Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário