‘A
construção pesada deve ser impulsionada pelos estímulos para investimentos que
os Estados do país receberam’, afirma o economista Fernando Sampaio, sócio da
empresa. ‘Com o relaxamento do teto de endividamento que o governo federal
concedeu, os Estados não vão desperdiçar a oportunidade [de realizar novas
obras], inclusive porque temos eleições no próximo ano’, acrescenta.
As linhas
de financiamento do BNDES também devem estimular o segmento, de acordo com
Sampaio.
Para a
área imobiliária, no entanto, a expectativa é de expansão moderada.
‘A euforia
de 2010 não vai voltar. O crédito está desacelerando’, diz.
Com o
desaquecimento da construção no último ano (alta de 1,4% ante 3,6% em 2011 e
11,6% em 2010), os preços dos produtos ligados ao setor também estão crescendo
em ritmo menor.
A
consultoria prevê que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) fique
em 6,5% em 2013. No ano passado, ele registrou 7,1%.
Ainda em
2013, o preço da mão de obra deve subir (6,6%) um pouco mais que o dos
materiais (6,3%).
Em 2014,
a tendência é que a situação se inverta e que os salários aumentem 4,8%,
enquanto os materiais alcancem os 7%.
Para
2015, as projeções são desanimadoras: crescimento de 0,9% no PIB da construção:
‘Aí teremos um período de ressaca eleitoral.’
Fonte: Folha Online
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