sexta-feira, 19 de julho de 2013

FMI sugere investimento para Brasil aumentar crescimento

A previsão de crescimento do Brasil para este ano caiu de 3% para 2,5%, enquanto para o ano que vem se reduziu de 4% para 3,35%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou ao Brasil aumentar seu potencial de crescimento com investimentos em infraestrutura depois que o relatório ‘Perspectivas Econômicas Globais’ rebaixou as estimativas de expansão da economia do país.
De acordo com o organismo, a previsão de crescimento do Brasil para este ano caiu de 3% para 2,5%, enquanto para o ano que vem se reduziu de 4% para 3,35%.
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O conselheiro do departamento de Pesquisa do FMI Thomas Helbling disse nesta terça-feira na apresentação do relatório que esta queda de deve a uma redução da demanda mundial e pelo fato do país ter alcançado seu potencial de crescimento.
‘O Brasil topou com buracos, já que após uma década de crescimento alcançou limitações, como no caso de infraestrutura ou mercado de trabalho, o que limita seu potencial de crescimento’, afirmou Helbling em entrevista coletiva em Washington.
Helbling também se referiu à inflação no Brasil, que se mantém acima dos objetivos estabelecidos, e opinou que ‘neste ponto recorrer a um estimulo monetário adicional seria inadequado’.
O FMI indicou que o Brasil deve manter seus objetivos de política fiscal e estimular os investimentos em infraestrutura para poder elevar suas taxas de crescimento.
O Fundo revisou para baixo em dois décimos o crescimento mundial esperado para 2013 (3,1%) e 2014 (3,8%), devido especialmente a um avanço menos dinâmico das economias emergentes, que se viram afetadas por uma redução da demanda de países desenvolvidos e uma diminuição do mercado interno.
O organismo pediu às economias emergentes que ‘aumentem seu potencial de crescimento’ e, no caso do Brasil, recomendou um aumento no ‘muito baixo ritmo de investimento’, algo que afeta a capacidade de manter as melhoras registradas até o ano passado, quando o crescimento se reduziu até 0,9%.
Sobre os recentes protestos sociais no Brasil, Helbling disse que as manifestações não foram incorporadas no relatório, mas são reflexo do descontentamento com o baixo crescimento econômico e determinados serviços públicos.
Fonte: AFP

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