O aumento salarial desses profissionais, em todos os Estados, foi, em
média, de 66%. O mestre de obras teve viu um aumento na renda, no período, de
81%, e o armador, de 71%. Pedreiros e serventes viram o salário crescer 66% e
63%, respectivamente.Para a assessora técnica da CBIC, Geórgia Grace, a
expansão da produção no setor resultou no aumento de renda, “que aumentou a
atratividade do profissional”. Mas, de acordo com a assessora, contribuiu para
esse aumento não apenas o “boom” vivido pela construção civil na década
passada, mas também a necessidade de encontrar um profissional melhor
qualificado. “Isso é importante, pois a força do mercado está começando a quebrar
o estigma do profissional na construção civil, de que, se alguém é pedreiro, é
porque não estudou”, afirma. Segundo Geórgia Grace, a busca por qualificação
afeta também a implantação de novas tecnologias nos canteiros de obras do país.
“Hoje, não adianta as indústrias lançarem seus produtos no mercado se não fazem
um convênio com institutos profissionalizantes para qualificar os
trabalhadores”, observa.
Fonte: Folha de S.Paulo
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