segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Construção vê estabilidade.

Dados de Pesquisa do do Sinduscon sobre o estado de Pernambuco

O mercado de trabalho na construção civil de Pernambuco mostrou estabilidade no primeiro semestre deste ano. De acordo com levantamento divulgado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), o estado registrou leve variação negativa de 0,47%, enquanto a média nacional foi positiva em 3,43%.
Considerando apenas junho, o resultado do estado também variou pouco (-0,46%). Já em 12 meses houve retração de 1,78%. No País, esse percentual foi de 0,52%.
Para o vice-presidente do Sinduscon de Pernambuco, José Antônio Simón, o dado não demonstra desaceleração, mas adequação:  Estamos em uma fase de transição em relação às grandes obras públicas, algumas paradas, outras encerrando. E o mercado imobiliário está estável. Coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Dieese, Jairo Santiago corrobora a opinião de Simón.  Esses resultados não são preocupantes, comenta Santiago. Ele lembra que a PED do primeiro semestre para a Região Metropolitana do Recife registrou aumento de 6,8% na ocupação dos trabalhadores do setor (com e sem carteira assinada), ampliando este universo para 141 mil pessoas.
decisao
Os dados da pesquisa do Sinduscon-SP indicam que, no primeiro semestre deste ano, havia, em Pernambuco, 176 mil trabalhadores na construção, com carteira assinada. O Estado tem o sétimo maior estoque de empregos no país.
Nacional
No Brasil, o número de trabalhadores no setor de construção civil cresceu 3,43%, com a abertura de 115,7 mil vagas. Apesar da expansão, o crescimento do emprego no setor mostrou ritmo menor que o verificado no primeiro semestre de 2012, quando houve abertura de 193,4 mil postos, uma alta de 6,09%.
Os Estados que puxaram a alta foram Goiás (10,17%), Mato Grosso (9,83%) e Tocantins (9,4%). As baixas mais significativas foram registradas no Maranhão (-9,85%) e Alagoas (-6,53%).
Em junho, o número de empregados no Brasil avançou 0,09% em relação a maio, com a contratação de 3,1 mil trabalhadores. Já em maio foram registradas 1.751 demissões, baixa de 0,05% ante abril. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em junho, a alta ficou em 0,52%, o que representa a contratação de 18 mil empregados. O resultado é bem inferior ao registrado na comparação de 12 meses terminados em junho de 2012, quando o setor acumulava 207,9 mil contratações, alta de 6,58%.

Fonte: CBIC

Nenhum comentário:

Postar um comentário