segunda-feira, 19 de março de 2012

SONDAGEM NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO REVELA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS DO SETOR

Os empresários do setor da construção estão mais otimistas em relação ao desempenho de suas empresas e da economia do que estavam no fim de 2011


A 51ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em fevereiro pelo Sinduscon-SP com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a CBIC, revela que os empresários do setor da construção estão mais otimistas em relação ao desempenho de suas empresas e da economia do que estavam no fim de 2011. No entanto, a sondagem, que ouviu 190 empresários do setor no país, demonstrou que persiste o gargalo da escassez de mão de obra, especialmente de trabalhadores qualificados. Com o pleno emprego na construção, o desafio é duplo: atrair pessoas que hoje estejam na informalidade e elevar a produtividade daqueles já empregados no setor. Neste sentido, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está formatando uma proposta para criar duas novas formas de contratação: a eventual, quando o trabalhador for chamado para determinada tarefa, e aquela por hora trabalhada, idealizada para horários, dias ou períodos de tempo em que a atividade aumente. Essas formas de contratação, pensadas para aumentar o emprego formal no setor de serviços em segmentos como hotéis, bares e restaurantes, também deverão se aplicar perfeitamente à construção. Numa obra, determinadas funções são requeridas apenas em tarefas específicas, e há períodos com atividade mais intensa quando se necessita de um maior volume de trabalhadores. O governo espera que, nessas formas de contratação, o trabalhador possa utilizar o tempo livre para investir em qualificação. No caso da construção, isso poderá ser facilitado pela utilização das verbas recolhidas ao chamado "Sistema S”, para multiplicar cursos profissionalizantes e oferecer vales-transportes, refeições e outros estímulos que motivem os trabalhadores eventuais e horistas a se qualificarem.


Fonte: Sinduscon-SP.

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